domingo, 7 de outubro de 2018

Um Clássico, dois lados, um título

Está longe, muito longe o mês de maio, por norma onde tudo se decide, mas esta é uma das etapas mais importantes até lá, no que diz respeito à luta pelo título. Nos últimos 16 anos, só dois clubes foram campeões em Portugal e este é, portanto, o grande clássico do futebol português atualmente.

O «reinado» de Rui Vitória esteve em debate na antevisão ao encontro e o próprio puxou dos galões para explicar que, pese embora nunca tenha ganho ao FC Porto (já lá vão 19 tentativas, seis pelo Benfica), o que interessa são os títulos.

Verdade, em parte, se bem que há um notório sub-rendimento do Benfica nestes jogos contra os dragões. Não de agora, mas de muitos anos em que a pronúncia do Norte foi mais ruidosa.

Porém, é habitualmente pelo equilíbrio que se pauta este tipo de encontros. E, com a proximidade pontual e a pouca necessidade de arriscar muito, pode-se esperar um duelo de contenção, de duelos intensos a meio e de adaptação ao adversário para que os erros sejam em dose muito reduzida.
 
Questão central
 
De um lado e do outro vão ser vistas duplas pouco rodadas no centro da defesa, embora com garantias bem diferentes, no plano teórico.
 
Se nos dragões Éder Militão se adaptou às mil maravilhas à equipa e a Felipe, com quem partilha uma defesa que não sofre há três jogos, nas águias a dúvida é grande perante a provável estreia de Lema a titular, ele que se vai juntar a Rúben Dias depois da lesão de Jardel e da expulsão de Conti, ambas em Chaves - dois golos sofridos, tal como na Grécia.
CLICAR PARA AMPLIAR
Artigo publicado no site zerozero

Sem comentários: