domingo, 6 de junho de 2010

Entrevista a Ricardo Costa

Acabo de ler uma fantástica entrevista que Ricardo Costa concedeu e que no fim do meu artigo encontrarão o Link. Depois de a tentar ler, sem vomitar, apesar da náusea que me deu, conclui com alguma dificuldade a leitura, que esta figura “Ricardo Costa”, concedeu ao jornal. Consegue ser mais maquiavélica, que aquilo que qualquer leitor possa imaginar. Analisem:

"…Pensamos que conseguimos elevar o nível jurídico da justiça desportiva da Liga e dar-lhe transparência. Isso traria resistências de alguns, como efectivamente trouxe… Depois, sim, tenho orgulho em ter liderado esta equipa, que, com incómodos e sacrifícios, se dedicou de corpo e alma a este verdadeiro sacerdócio…"

Pergunto: Quantos processos foram juridicamente reprovados em várias instâncias, de Justiça a Sério, sobre as abstrusas decisões jurídicas da sacrificada CD? RIDÍCULO. Continuemos:

"… Muita coisa. A dignidade superior dos valores da lealdade e da coerência. Percebi que a maldade pode não ter limites – mas a integridade das pessoas tem que vencer. E algo de que não estava à espera: o medo é o grande problema do futebol."
Pergunto: Onde está a dignidade superior? O valor da LEALDADE e COERENCIA todos sabemos que foi um fiel cumpridor da sua causa! MEDO de quem, nas suas parciais decisões, terá tido o sr. Ricardo Costa? RIDÍCULO. Continuemos:

Quanto a Hulk;"…A responsabilidade dessa decisão é da CD da Liga enquanto colectivo, não foi uma decisão individual. Este órgão nunca se chamou Ricardo Costa. Foi a CD da Liga que tomou as mais de quinhentas deliberações tomadas nos vários procedimentos disciplinares decididos e a decidir até ao final. Nesse processo tivemos uma decisão muito ponderada e fundamentada quanto aos factos e quanto ao Direito…"

Pergunto: Este Colégio de sapientes Membros da Comissão de Disciplina, serão todos tão débeis medíocres, para não dizer maus, no desempenho das suas funções, para assistirem várias e repetidamente impávidos e serenos, às rejeitadas e anuladas sentenças por eles formuladas? Não terão ficado envergonhados? RIDÍCULO. Continuemos:

"…Para este cargo é preciso nervos de aço. O fundamental é a nossa consciência. Claro que vimos há muito que havia uma estratégia para nos ‘exterminar’ e afastar do cargo. Alguns fizeram tudo o que estava ao seu alcance para consegui-lo. Há pessoas, que não vou nomear, que nos julgam à luz dos seus princípios e valores – ou falta deles… Por isso, acabaram por se auto denunciar: julgam elas que nós fazemos o que fariam se estivessem neste cargo. Ou mesmo quando estiveram em cargos dirigentes no futebol. O que não deixa de ser revelador…"

Ainda sobre este assunto; reparem neste parágrafo:

"…Um exemplo: quando vejo alguém a dizer ou a escrever que nós decidimos para beneficiar este e prejudicar aquele, não acha que é isso que esse alguém, por considerar isso possível e verosímil de acordo com o que faz na vida, faria se estivesse aqui? Acontece que não somos todos iguais…"

Eu respondo-lhe Sr. Costa: NÃO…! Se esse alguém for isento, não haverá necessidade de se escrever que prejudicou A ou B! Essa critica aparece, porque o sr. Costa foi ao longo do seu malfadado exercício, uma pessoa “PARCIAL”, nas decisões tomadas! Felizmente, como diz e muito bem, não somos todos iguais sr Costa! Será que este cavalheiro, nunca se terá interrogado o porquê, de haver pessoas que o queriam ver pelas costas do Costa? Será que, este cavalheiro, se fosse uma pessoa isenta, imparcial, justa, haveria alguém que o quisesse ver pelas costas?

Duvido Sr Costa e bem pelo contrário, qualquer cidadão que demonstre ser imparcial e isento, é digno de louvor sr Costa e não de escárnio de maledicência e critica como o sr foi subejamente um alvo! Porque teria sido alvo do descontentamento de tantos? Interrogou-se alguma vez? Foi pela sua isenção, pela sua imparcialidade? RIDÍCULO. Continuemos:

A esta pergunta do jornalista, proponho que leiam a resposta no link: «- Quando se deparou com a agressão de Hulk e Sapunaru a um ‘steward’, teve dúvidas no julgamento da infracção? Ou entendeu logo o ‘steward’ como interveniente no jogo?»

A resposta é por todos conhecida onde este cavalheiro demonstra a sua parcialidade, posteriormente reconhecida por muitos juristas a sério! (Refiro-me por exemplo ao Benfiquista assumido, Professor Doutor Manuel Meirim, que desde a primeira hora esteve contra esta habilidosa opinião e decisão jurídica) Leiam (pf) a pergunta e resposta. RIDÍCULO. Continuemos:

"- Qual é a sua cor clubística? Já disse e repito: o futebol português não está preparado para saber as preferências clubísticas dos membros da justiça desportiva, assim como da arbitragem. Disse--o no início de 2007 e confirmei isso ao longo destes anos. Repare: quando se convida pessoas para exercerem estas competências disciplinares, seguramente que não lhes perguntam o clube. Mas decerto querem saber se são sérios e íntegros e se se sentem capazes juridicamente. Isso é que importa! Ou não será assim?"

Como está enganado sr.Costa. Está enganado porque, colocou sempre a sua cor clubista à frente da Justiça, por isso teve o desplante de responder assim ao jornalista. Esse foi o seu grande defeito ou virtude, (para o SLB ter votado em si para a CD da LIGA), para além da sua indisfarçável narcísica personalidade. Termino a análise desta espantosa entrevista, com as seguintes opiniões para que o sr Costa, no futuro doutoramento as use como tese:

«José Manuel Meirim, um dos maiores conhecedores do direito desportivo em Portugal, disse que a JUSTIÇA não pode nunca ter CÔR!

João Carrajola de Abreu: "Um juiz não pode ser juiz de uma causa que envolva a própria mulher. Mas costumo dizer que é mais fácil julgar a causa da mulher do que julgar um caso que envolva o seu clube, se for fanático." A comparação pertence a João Carrajola de Abreu, ex-membro do célebre Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol!

Os Professores Costa Andrade, Manuel Meirim, e tantos outros catedráticos e doutorados em penal, constitucional, administrativo, e etc., não se cansaram de repetir que as decisões da «CD» pecaram pela espessa crosta de “ignorância”, nas mais elementares bases de Direito!» Será necessário acrescentar mais Sr. Costa?

Podem consultar esta entrevista aqui

Este que vos estima

2 comentários:

JOSE LIMA disse...

Obrigado Tavares pela excelência dos seus artigos.
Quanto à entrevista deste pobre diabo, só me resta acrescentar-lhe um epitáfio: RIP.
Grande abraço

Penta disse...

foi o último espernear de um moribundo, que será para sempre recordado como o "Justiceiro da Liga" - pelos piores motivos e pelas aberrantes decisões que tomou.

saudações PENTACAMPEÃS!