Caro Carlos Queiroz
Quando foste indicado para suceder a Luís Filipe Scolari no comando da Selecção Portuguesa encarei a decisão da Federação Portuguesa de Futebol como uma excelente notícia para o futuro do nosso futebol a nível de Selecções e uma sábia atitude de gestão desportiva. Depois da ressaca do Euro 2008 e do terramoto provocado pela saída - no mínimo deselegante – do anterior seleccionador, a verdade é que se olhássemos para os destroços deixados, apontássemos as medidas necessárias para reencontrar um trilho de sucesso, e finalmente perspectivássemos um Treinador possuidor de todos os requisitos exigidos, creio que nem um Seleccionador criado em laboratório seria mais indicado para o cargo do que tu.
Inicialmente, tudo parecia conjugar-se a teu favor: a selecção jogava bem, os jogadores reconhecidamente mais em forma eram presença assídua nas tuas convocatórias, e a equipa marcava golos com certa facilidade (o que actualmente chega a parecer algo de quimérico), e parecia que finalmente um novo rumo havia sido encontrado. Depois chegou o célebre jogo em Alvalade com a Dinamarca, em que a Selecção durante longos períodos jogou como os anjos e acabámos por perder o jogo que nem anjinhos. Pior ainda do que o resultado, foi a fractura que este jogo causou no trajecto da equipa e no teu discernimento. Onde até então conseguias encontrar soluções criavas sempre novas complicações (como teres demorado uma eternidade a perceber que o Ronaldo jamais poderia passar os jogos enterrado entre os centrais adversários; teres andado 60% da qualificação às aranhas para compor um meio-campo competitivo - que só se vislumbrou este Sábado, em Copenhaga, mas agora já vem tarde; ou convocares em desespero de causa o Liedson - que sendo um excelente jogador arrisca-se a fazer estes últimos jogos da qualificação para depois desaparecer para sempre das convocatórias, dada a sua idade).
Entretanto, o rendimento da equipa decresceu até níveis inaceitáveis. E sabes o porquê disto acontecer? Porque vacilaste, a equipa sentiu isso, e porque infelizmente comprovaste pela enésima vez que tu, um homem futebolisticamente e humanamente culto, com brilhantes conhecimentos dos mais diversos aspectos do jogo (Alex Fergusson quis-te sempre por perto, e nunca deixou de enaltecer os teus méritos nas conquistas do Manchester Unbited) e um brilhante formador de jogadores e de homens… não és um Líder. Nunca foste, e essa é simultaneamente a razão pela qual nunca singraste como treinador principal e sempre brilhaste como adjunto ou como treinador dos escalões mais jovens.
Luís Filipe Scolari, como treinador, não possuía 1/5 do teu saber, mas como líder e, sobretudo, como condutor de homens e (goste-se ou não do estilo) de massas superava-te a toda a linha. É verdadeiramente uma questão de vocação, Carlos. Uma equipa (seja no desporto, seja numa qualquer Empresa), para além de todos os aspectos técnico-tácticos que ela comporta, não deixa de ser um grupo de homens a necessitar de um líder capaz de conciliar o seu talento e projecta-lo na prossecução de um objectivo. Um líder capaz de, no seguimento de um jogo infeliz como o de Alvalade, assumir prontamente os erros cometidos, apelar à superação, e se necessário dar “um murro na mesa” para mobilizar as hostes, e não permitir a queda na inércia que se seguiu!
Nas conferências de imprensa, não me consigo recordar de uma única manifestação de força da tua parte, capaz de transmitir confiança para o exterior ao mesmo tempo que dá o peito às balas e blinda o seu balneário (lamento, mas é inevitável lembrar-me de como Mourinho age nestas situações…).
Peço-te que não me interpretes mal. Eu sei perfeitamente o que custa criar novos referentes, desaparecida a geração de Figo e Rui Costa que tu embalaste no berço, mas também sei que tu tens de ser julgado pela concretização (ou não) dos objectivos a que tu mesmo te propuseste, considerando o (muito) talento que apesar de tudo tens à tua disposição.
Também não penses que ignoro os temas de que falo e de que os meus jovens 25 anos me retiram capacidade analítica ou referências: nunca me esquecerei que a França, na primeira metade da década de 90 (era pós Platini), chegou a ter uma equipa na qual pontificavam Cantona, Papin e Ginolla. Nada ganharam, chegaram a não se qualificar para as grandes competições e ficaram conhecidos no seu país como a “Geração Maldita”, confirmando que o talento por si só não assegura o sucesso. Decidiram então cortar abruptamente com essa geração (Laurent Blanc sobreviveu a essa revolução e sobressaiu como Capitão), abriram as portas à “geração Zidane”, que então dava os primeiros passos e aproveitando o facto de jogarem em casa o próximo Campeonato do Mundo (estando, por conseguinte, isentos dos jogos de qualificação), prepararam em silêncio uma selecção que se sagraria Campeã do Mundo, da Europa, e que no seu último suspiro quase se sagrou novamente Campeã do Mundo.
Nada disto Carlos, como bem sabes, acontece por acaso. A França apostou numa fortíssima política de formação (como tu em tempos fizeste) e colheu depois os dividendos. Scolari nada te deixou nas selecções mais jovens para que tu possas fazer, para já, algo parecido, pelo que a confirmar-se o nosso mais que provável afastamento do Mundial de Futebol 2010, espero que assumas as tuas culpas e que reflictas sobre qual o lugar na estrutura do nosso futebol (porque também não duvido que continuamos a precisar de ti) onde as tuas virtudes serão melhor empregues com vista a criares (novamente) uma Selecção para os próximos 10 anos da qual nos orgulhemos. E vencedora.
Atentamente
José Guimarães
Quando foste indicado para suceder a Luís Filipe Scolari no comando da Selecção Portuguesa encarei a decisão da Federação Portuguesa de Futebol como uma excelente notícia para o futuro do nosso futebol a nível de Selecções e uma sábia atitude de gestão desportiva. Depois da ressaca do Euro 2008 e do terramoto provocado pela saída - no mínimo deselegante – do anterior seleccionador, a verdade é que se olhássemos para os destroços deixados, apontássemos as medidas necessárias para reencontrar um trilho de sucesso, e finalmente perspectivássemos um Treinador possuidor de todos os requisitos exigidos, creio que nem um Seleccionador criado em laboratório seria mais indicado para o cargo do que tu.
Isto ocorria por várias razões, todas elas relacionadas precisamente com lacunas existentes à muito e que deveriam ser solucionadas.
Desde o início da sua administração, Scolari nunca perspectivou a Selecção Portuguesa como um todo que abrangesse os vários escalões de formação, e a prova irrefutável disso é o definhar sofrido pelas nossas selecções jovens durante o seu legado - reflectindo-se nos resultados por estas obtidos. Filipão teve a suprema felicidade de ter à sua disposição a base de um F.C.Porto Campeão de tudo (o seu Guarda Redes incluído, mas entendeu – bastante mal, como o futuro haveria de demonstrar – que para vencer podia passar sem este), declinou inicialmente esta bênção, e terminou por espreme-la durante 4 anos, sem que neste período conseguisse deixar quaisquer marcas de identidade, estilo, ou modelos de jogo que pudessem constituir o futuro da nossa selecção. A “Equipa de todos Nós” tornou-se um local com um grau de restrição ao nível dos mais distintos clubes britânicos. No final, quem lhe sucedesse no cargo ficaria, de uma maneira ou de outra, a arder.
Mas se por um lado era necessário proceder a uma renovação no plantel da equipa das quinas, por outro tínhamos a qualificação para um Mundial logo ao virar da esquina. São dois objectivos que, mostra-nos a história, raramente convivem bem no mesmo espaço temporal, e quando tu chegaste e afirmaste convicto que Portugal teria de, naturalmente, assegurar a sua presença na África do Sul sem deixar de construir um grupo diferente, virado para o futuro, pensei logo para os meus botões: “sei que vais fazê-lo… se os resultados te deixarem…”.Desde o início da sua administração, Scolari nunca perspectivou a Selecção Portuguesa como um todo que abrangesse os vários escalões de formação, e a prova irrefutável disso é o definhar sofrido pelas nossas selecções jovens durante o seu legado - reflectindo-se nos resultados por estas obtidos. Filipão teve a suprema felicidade de ter à sua disposição a base de um F.C.Porto Campeão de tudo (o seu Guarda Redes incluído, mas entendeu – bastante mal, como o futuro haveria de demonstrar – que para vencer podia passar sem este), declinou inicialmente esta bênção, e terminou por espreme-la durante 4 anos, sem que neste período conseguisse deixar quaisquer marcas de identidade, estilo, ou modelos de jogo que pudessem constituir o futuro da nossa selecção. A “Equipa de todos Nós” tornou-se um local com um grau de restrição ao nível dos mais distintos clubes britânicos. No final, quem lhe sucedesse no cargo ficaria, de uma maneira ou de outra, a arder.
Inicialmente, tudo parecia conjugar-se a teu favor: a selecção jogava bem, os jogadores reconhecidamente mais em forma eram presença assídua nas tuas convocatórias, e a equipa marcava golos com certa facilidade (o que actualmente chega a parecer algo de quimérico), e parecia que finalmente um novo rumo havia sido encontrado. Depois chegou o célebre jogo em Alvalade com a Dinamarca, em que a Selecção durante longos períodos jogou como os anjos e acabámos por perder o jogo que nem anjinhos. Pior ainda do que o resultado, foi a fractura que este jogo causou no trajecto da equipa e no teu discernimento. Onde até então conseguias encontrar soluções criavas sempre novas complicações (como teres demorado uma eternidade a perceber que o Ronaldo jamais poderia passar os jogos enterrado entre os centrais adversários; teres andado 60% da qualificação às aranhas para compor um meio-campo competitivo - que só se vislumbrou este Sábado, em Copenhaga, mas agora já vem tarde; ou convocares em desespero de causa o Liedson - que sendo um excelente jogador arrisca-se a fazer estes últimos jogos da qualificação para depois desaparecer para sempre das convocatórias, dada a sua idade).
Entretanto, o rendimento da equipa decresceu até níveis inaceitáveis. E sabes o porquê disto acontecer? Porque vacilaste, a equipa sentiu isso, e porque infelizmente comprovaste pela enésima vez que tu, um homem futebolisticamente e humanamente culto, com brilhantes conhecimentos dos mais diversos aspectos do jogo (Alex Fergusson quis-te sempre por perto, e nunca deixou de enaltecer os teus méritos nas conquistas do Manchester Unbited) e um brilhante formador de jogadores e de homens… não és um Líder. Nunca foste, e essa é simultaneamente a razão pela qual nunca singraste como treinador principal e sempre brilhaste como adjunto ou como treinador dos escalões mais jovens.
Luís Filipe Scolari, como treinador, não possuía 1/5 do teu saber, mas como líder e, sobretudo, como condutor de homens e (goste-se ou não do estilo) de massas superava-te a toda a linha. É verdadeiramente uma questão de vocação, Carlos. Uma equipa (seja no desporto, seja numa qualquer Empresa), para além de todos os aspectos técnico-tácticos que ela comporta, não deixa de ser um grupo de homens a necessitar de um líder capaz de conciliar o seu talento e projecta-lo na prossecução de um objectivo. Um líder capaz de, no seguimento de um jogo infeliz como o de Alvalade, assumir prontamente os erros cometidos, apelar à superação, e se necessário dar “um murro na mesa” para mobilizar as hostes, e não permitir a queda na inércia que se seguiu!
Nas conferências de imprensa, não me consigo recordar de uma única manifestação de força da tua parte, capaz de transmitir confiança para o exterior ao mesmo tempo que dá o peito às balas e blinda o seu balneário (lamento, mas é inevitável lembrar-me de como Mourinho age nestas situações…).
Peço-te que não me interpretes mal. Eu sei perfeitamente o que custa criar novos referentes, desaparecida a geração de Figo e Rui Costa que tu embalaste no berço, mas também sei que tu tens de ser julgado pela concretização (ou não) dos objectivos a que tu mesmo te propuseste, considerando o (muito) talento que apesar de tudo tens à tua disposição.
Também não penses que ignoro os temas de que falo e de que os meus jovens 25 anos me retiram capacidade analítica ou referências: nunca me esquecerei que a França, na primeira metade da década de 90 (era pós Platini), chegou a ter uma equipa na qual pontificavam Cantona, Papin e Ginolla. Nada ganharam, chegaram a não se qualificar para as grandes competições e ficaram conhecidos no seu país como a “Geração Maldita”, confirmando que o talento por si só não assegura o sucesso. Decidiram então cortar abruptamente com essa geração (Laurent Blanc sobreviveu a essa revolução e sobressaiu como Capitão), abriram as portas à “geração Zidane”, que então dava os primeiros passos e aproveitando o facto de jogarem em casa o próximo Campeonato do Mundo (estando, por conseguinte, isentos dos jogos de qualificação), prepararam em silêncio uma selecção que se sagraria Campeã do Mundo, da Europa, e que no seu último suspiro quase se sagrou novamente Campeã do Mundo.
Nada disto Carlos, como bem sabes, acontece por acaso. A França apostou numa fortíssima política de formação (como tu em tempos fizeste) e colheu depois os dividendos. Scolari nada te deixou nas selecções mais jovens para que tu possas fazer, para já, algo parecido, pelo que a confirmar-se o nosso mais que provável afastamento do Mundial de Futebol 2010, espero que assumas as tuas culpas e que reflictas sobre qual o lugar na estrutura do nosso futebol (porque também não duvido que continuamos a precisar de ti) onde as tuas virtudes serão melhor empregues com vista a criares (novamente) uma Selecção para os próximos 10 anos da qual nos orgulhemos. E vencedora.
Atentamente
José Guimarães
7 comentários:
Brilhante análise Zé! Não tenho mais palavras a acrescentar á tua análise! Subscrevo-a palavra a palavra! Um grande abraço
Brilhante análise Zé!!:)
Acho que não apenas Queiroz deve cair,devem caír com ele todos aqueles que compôe a estrutura da FPF e que durante todos estes anos andaram a fazer fugas pra a frente e não precaveram o futuro do futebol em Portugal.
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Mais grave que tudo no Queiroz,foi quando o grau do desespero dele levou-o a fazer algo que contraria toda a excelente obra e todas as suas ideias que foi deixando para a formação e o futuro do futebol português...a convocatória de um brasileiro de 31 anos que há um ano falava que queria jogar pelo Brasil...Criticou Scolari por não encontrar soluções para o ataque e depois acabou por ir por o caminho mais fácil em vez de arranjar soluções de fundo...
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Aceitava que ele continuasse se visse que Queiroz se havia preocupado em preparar uma nova geração e que por isso nã nos iriamos qualificar...Não foi o caso,até brasileiros de 31 anos convocou no desespero de se salvar no seu emprego em vez de pensar no bem do futebol português.
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Aí para mim foi o seu fim,quando ele contraria tudo aquilo que simbolizava para o futebol português.
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Faltou-lhe liderança e coragem em jogos decisivos como na Suécia em que podiamos ter ganho se ele não tivesse tanto medo de perder e na Dinamarca em que a perder apenas a 10 minutos do fim colocou dois pontas de lança e ainda acabou com 4 defesas e um trinco em campo...
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Incompetência e não cumpriu minimamente com aquilo que havia projectado para a selecção...Nem deixou uma nova geração,nem a preparou e ainda lhes tapou o caminho com Liedson para os jovens pontas de lança que têm que ter chances para aparecer.
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Como tal nada mais lhe resta a nºao ser admitir os seus erros....Até nisso ele enerva as pessoas...Voltamos ao discursso das vitórias morais e dos coitadinhos e de total desesresponsabilização.
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Pensava que a máquina tinha ficado na gaveta já em 2000...Mas agora com Queiroz voltou tudo aquilo que a selecção tinha de mau antes desses anos...a começar pela falta de liderança e pelo discursso derrotista e pouco motivante.
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saudações portistas e parabéns pelo excelente texto.
O Zé (mais conhecido por Mito) já nos habituou a grandes textos.
Contudo eu não estou de acordo com a ideía que este pretende transmitir, pois acho que Queiroz deve continuar a ser o Seleccionador Nacional.
Fuga para a frente é despedir este Treinador e contratar outro. Isto é que é fugir para a frente em vez de se resolver o problema.
Pelos vistos os meus amigos querem que Madail vá contratar o Dunga no Pós Mundial, para que este divida o País para reinar como fez Scolari e volte a colocar a nossa Selecção no Buraco em que está agora.
Fiquemos por aqui, pois como já tinha dito em comentários anteriores, esta sexta (11 de Setembro) revelarei a minha opinião sobre o assunto Portugal no FC Porto Planeta Portugal.
Saudações Portistas e forte abraço a todos.
Também acho que Queiroz devia continuar.
Boa análise.
Abc
Começo por agradecer aos caros colegas da "Mística" pelo elogio.
Não haja dúvidas que, para todos os amantes deste fabuloso desporto, poucos temas mexem tanto connosco como os respeitantes à nossa Selecção!
É normal que a questão de "Queiroz vai" ou "Quiroz fica" continue a dividir os adeptos, visto que ambas as partes têm argumentos para defender a sua visão deste assunto.
Só podendo falar por mim, reafirmo a minha ideia de que Queiroz deverá ficar, mas não como o treinador principal dos "Seniors". Fosse eu Madail e colocaria Quiroz a trabalhar a 2 níveis diferentes:
Por um lado punha-o como supervisor máximo das selecções jovens, dando-lhe plenos poderes para agir sobre estas como bem entendesse - A sua escolha de Oceano para os sub 21 já está a revelar-se acertada - e desta forma ele poderá supervisionar as novas "fornadas".
Por outro lado, punha-o como o adjunto do Seleccionador Nacional (nesta função, ele é indiscutivelmente dos melhores do mundo).
O cabo dos tormentos será mesmo a escolha desse Seleccionador; tendo Mourinho adiado essa ambição para uma fase posterior da sua carreira (o que é perfeitamente lógico), não estou a ver ninguém (disponível) com o perfil necessário para assumir essas funções.
Mas em todo o caso deixo um nome que poderia resultar (e faria uma boa dupla com Carlos Quiroz): Jesualdo Ferreira.
De momento, já se sabe que Jesualdo não aceitaria porque está muito bem onde está.
Mas pensem bem...
Saudações Portistas!
Antes de mais acredito que os treinadores devem ser bons no trabalho e no treino que fazem com a equipa, e devem trabalhar de maneira a que a equipa crie situações de golo e evite situações de golo na sua baliza. Em portugal valoriza-se muito do treinador que faz boas conferencias de imprensa, o treinador "mauzão"...
http://www.youtube.com/watch?v=O8UfLEVK7h0&eurl
Todos nos lembra-mos do jogo contra a Dinamarca em alvalade, em vantagem temos 2 jogadores isolados em frente ao guarda (simao e danny se não estou em erro) e falham e depois o guarda redes dá um frango e o golo da vitoria da dinamarca é uma bola que resalta num defesa e engana o guarda redes. Que responsabilidade tem o treinador nisto?
Contra a Albânia em casa igual inúmeras ocasiões de golo, com uma bola ao poste incrivel enfim.
Sem falar nos jogos com a suecia, apenas a vitoria daquele jogo em Alvalade e contra a albania dava-nos o primeiro lugar no grupo.
Se cometeu erros durante a qualificação?
Eu como treinador de bancada acho que sim, por exemplo na questão do ponta de lança, há 10 ou 15 anos procuravamos um ponta de lança que pudesse jogar bem com os nossos extremos que eram extremos puros que pediam um jogador que joga-se bem de cabeça e fosse um finalizador, actualmente o avançado que penso que precisamos já não é esse jogador mas sim um jogador que segure a bola e tabele com os nossos extremos que são jogadores diferentes dos de antigamente e que entram bem na area e fazem golos, e por isso acho que nuno gomes devia ter sido sempre a opção.
Acho que se fala muito das experiências nas convocatórias de queiroz sem ter em conta que muitas ocorreram pelo facto de ter havido muitas lesoes nos ultimos tempos, e muitos casos com jogadores nos clubes (veloso, quim, carvalho, ronaldo, danny,tiago...)
Acho que este losango faz algum sentido e é talvez a melhor maneira de tirar alguma coisa de ronaldo e deco, e aproveitar Meireles e Moutinho. Tambem acho que pepe é a melhor opção para trinco, sendo que duda apesar de o querer ver testado na posição hoje não tenho a certeza que seja uma boa opção para o lugar.
Sobre se deve ou não continuar na selecção caso não consiga a qualificação, eu gostava que sim mas acho que não deve porque não vai ter tolerância nenhuma nem espaço para trabalhar, afinal de contas estamos em Portugal.
Para finalizar, gostava muito que o Queiroz fosse treinador do FCP no futuro para um projecto a longo prazo.
Cumprimentos a todos.
Uma grande parte da minha ideía e opinião sobre o Queiroz e Selecção passa muito pelo que disse o SirMister.
Brilhante analíse caro colega de Net.
Mito, s tua alternativa para Queiroz morre pelo facto de á frente da FPF termos um Presidente que quer apenas receber o dele ao fim do mês como é o caso do Madail... Seria uma excelente ideía se tivéssemos um Presidente que desse um murro na mesa quando seja preciso e e organizasse a casa, em vez de vir com parvoíces como aumentar o prémio dos Jogadores antes de um jogo decisivo como fez na Dinamarca.
Jesualdo seria uma optima escolha, mas não te esqueças que quem treinou o FC Porto muito dificilmente ingressa na Selecção por causa dos "meninos" do costume que começam logo com as suas "Teorias". A única excepção será Mourinho, mas este é só no longo prazo.
Saudações Portistas!!!
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