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O FC Porto sofreu mas passou com distinção na primeira mão das Meias-Finais da Liga Europa, vencendo o Villarreal por 5 x 1 e colocando-se em excelente posição para garantir o apuramento para a Final de Dublin.

Ainda faltam 90 minutos e o Villarreal, por aquilo que jogou, deixou a promessa de que em Espanha o FC Porto vai ter que suar se quiser chegar à final da Liga Europa, no entanto, a equipa de Villas-Boas, graças a um segundo tempo de grande nível, possui uma excelente vantagem de quatro golos, construída pelos Colombianos Guarín e Falcao, que pela primeira vez marcou quatro golos num só jogo pelos Portistas.

É caso para dizer que depois da tempestade veio a bonança, que coloca o FC Porto bem perto da final da Liga Europa, fazendo com que Portugal tenha pela primeira vez uma final europeia 100% Portuguesa.

A primeira parte, porém, foi um pesadelo para o FC Porto. O Villarreal usou e abusou da dupla composta por Nilmar e Rossi e durante os primeiros 45 minutos colocou a defesa dos Dragões em sentido.

Os Espanhóis foram mais perigosos que os Azuis e Brancos e Helton e Rolando ainda foram adiando os festejos dos forasteiros, mas foi apenas uma questão de tempo porque Cani, à entrada para o último minuto, colocou o Villarreal em vantagem, numa jogada de contra-ataque conduzida por Nilmar.

A equipa de André Villas-Boas estava intranquila, ansiosa e apenas com remates de longe conseguiu incomodar Diego Lopez, particularmente com um remate de Hulk aos 30 minutos, que chegou a bater no poste antes de sair, quando o resultado ainda estava em 0 x 0.

A perder ao intervalo, o FC Porto tinha que mudar de atitude para dar a volta ao resultado e colocar-se em vantagem na Meia-Final. A equipa tinha que ser mais agressiva na hora de pressionar o adversário, algo que não aconteceu no primeiro tempo, onde se notou a limitação de João Moutinho na hora de abordar os lances, pois um cartão amarelo colocaria o médio fora do jogo da segunda mão.

O segundo tempo, que viria a ser de grande nível, não podia ter começado melhor para o FC Porto. Logo aos 48 minutos, Falcao foi derrubado pelo guarda-redes do Villarreal na área e na hora de converter o castigo máximo não desperdiçou a oportunidade de restabelecer o empate.

O golo do Colombiano foi o tónico que os Dragões necessitavam para mudar o rumo dos acontecimentos e o segundo tempo foi uma demonstração de futebol por parte do FC Porto ao Villarreal, que apenas terminou com o resultado em 5 x 1, com quatro golos de Falcao, que reforçou o estatuto de melhor marcador da Liga Europa, e outro do compatriota Guarín.

 

O FC Porto de André Villas-Boas superou, uma vez mais, o FC Porto de José Mourinho, que em 2003, na primeira mão da Meia-final da Taça UEFA, venceu a Lazio por 4 x 1. Poderia ser uma coincidência para os mais crentes, mas é melhor que isso e em Espanha os Azuis e Brancos têm tudo a favor para repetirem 2004, quando em Espanha, frente ao Deportivo, carimbaram o passaporte para mais uma Final Europeia.

Melhor em Campo: Radamel Falcao

P.S.: Está a ver Dragus Invictus? E estava o meu grande amigo com receio da arbitragem e do Platini... È quando alguém quer o mal do nosso FC Porto que o Dragão dá o que pode e não pode. para descontentamento da Imprensa Encarnada que andou a fazer circular a tal noticia de que a Irlanda não queria o Porto na Final. Foi um tremendo murro no estômago!!! Vão levar com o nosso Clube e se calhar até vão ter de o gramar a levantar o "caneco". Um grande abraço para si e para todos os Leitores do Mística.