quinta-feira, 19 de maio de 2011

Obrigado Futebol Clube do Porto XD

Portugal, mais propriamente Portistas e Bracarenses, jamais vão esquecer a data de 18 de Maio de 2011, o dia em que o país, pela primeira vez, teve duas equipas numa Final europeia, ganha pelo FC Porto, graças a um golo do incontornável Radamel Falcao.

Em Dublin prevaleceu a lei do mais forte. A equipa com mais vitórias na prova, mais goleadas e com o melhor ataque venceu por 1 x 0, com um golo do melhor marcador da Liga Europa, que ao apontar o 17º golo na competição, ofereceu a terceira Taça europeia aos Dragões.

Aos 44 minutos, Guarín executou um cruzamento milimétrico para a área e Falcao, à ponta-de-lança, com um cabeceamento muito bem colocado, bateu Artur Moraes, que não teve qualquer hipótese de defesa. Foi este o momento que ditou a vitória azul e branca, que fez a vontade aos adeptos portistas, que não se cansaram de cantar que queriam ver o FC Porto «ganhar a taça como em 2003».

Nos momentos decisivos os melhores jogadores fazem a diferença. Falcao fê-la na frente de ataque e Helton na baliza, ao parar o remate de Mossoró a abrir a segunda parte, também vestiu a pele de herói no dia de aniversário. É injusto destacar individualidades no momento do sucesso, mas é justo realçar o trabalho de Villas-Boas na sua primeira época completa como Treinador principal, ele que se tornou no Técnico mais jovem de sempre a vencer uma competição europeia.

À invencibilidade no Campeonato, juntou-se, agora, a glória europeia. Nada parece travar este dragão indomável, com notória sede de vencer e que ainda tem uma Taça de Portugal para vencer. Aconteça o que acontecer no Jamor frente ao Vitória de Guimarães, a época já está na história.

Não fosse o golo de Falcao a fechar a primeira parte e pouco haveria para dizer dos primeiros 45 minutos. O FC Porto teve mais posse de bola, mas o Sporting de Braga entrou em campo muito personalizado e organizado.

Aliás, organização é a expressão que melhor caracteriza as duas equipas no primeiro tempo. Ambas esperaram ansiosamente para que o jogo começasse e ambas queriam a glória europeia. No entanto, nenhuma queria perder a oportunidade, única para alguns jogadores, e por isso quase não houve ocasiões de perigo.

À excepção do golo de Falcao, houve duas. Custódio, o autor do golo que colocou o Sporting de Braga em Dublin, foi o primeiro a tentar a sorte aos quatro minutos e, três minutos depois, Hulk fez o mesmo perto da baliza contrária.

Helton e Artur Moraes não tiveram trabalho pela frente, mas ambos estiveram muito em jogo porque foram constantes os passes dos defesas para os respectivos guarda-redes. Contudo, a um minuto dos 45, o guarda-redes do Sporting de Braga nada pôde fazer para parar o cabeceamento, muito bem colocado, de Falcao, após um cruzamento milimétrico de Guarín.

O golo do melhor marcador da Liga Europa mudou o resultado, mas mudou também o decorrer da partida. O Sporting de Braga estava obrigado a ter que marcar para não perder esta oportunidade única e Domingos Paciência deu sinais nesse sentido ao fazer entrar Mossoró ao intervalo, em detrimento de Hugo Viana.

E foi logo no primeiro minuto da etapa complementar que os Bracarenses tiveram a melhor oportunidade do jogo, justamente da autoria de Mossoró. Fernando perdeu a bola para o médio do Sporting de Braga que se isolou, mas na hora de atirar à baliza foi Helton quem levou a melhor com uma grande defesa.

O guarda-redes do FC Porto, a completar 33 anos no relvado de Dublin, permitiu que os Dragões se mantivessem na frente do marcador com uma defesa crucial, mostrando que está a fazer a melhor temporada de de Azul e Branco vestido

Em comparação com o primeiro tempo, o Sporting de Braga foi mais pressionante e procurou usar todos os meios possíveis para chegar ao golo, mas a perda de Mossoró foi irrecuperável e para a história vai ficar o FC Porto como vencedor da Liga Europa. Os Minhotos podem, no entanto, orgulhar-se da sua melhor prestação europeia de sempre, que vai ficar para a história e que permitiu disputar a primeira final internacional.
 
Melhor em Campo: joão Moutinho
 

5 comentários:

Penta disse...

somos mesmo grandes, enormes! ;)

estou super feliz! e o melhor é que esta época ainda não terminou!! ;)

«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!

saudações desportivas mas sempre pentacampeãs! ;)

Miguel | Tomo I

austria87 disse...

Bom dia.

VIVA o F. C. PORTO

Rui Anjos (Dragaopentacampeao) disse...

Sim, é verdade, temos todos os motivos para estarmos felizes e orgulhosos. Para festejarmos mais uma vitória importante na vida do nosso Clube.

Estou muito grato a quantos contribuíram para este meu estado de espírito, desde o inigualável e humilde Presidente até ao humilde roupeiro. Obrigado a todos!

Quanto ao jogo confesso que esperava e desejava um espectáculo mais arrebatador, bem ao alcance das duas equipas. Quem não se lembra do magnífico espectáculo que ambos proporcionaram no jogo do Dragão, para o Campeonato. Isso sim, seria uma vitória muito mais brilhante e uma grande propaganda ao futebol português.

Sem muitos argumentos, o Braga optou por actuar num bloco defensivo compacto, agressivo, às vezes em excesso, roubando espaços e procurando explorar os erros do Porto, contribuindo decisivamente para a pobreza do espectáculo. O FC Porto acomodou-se, convencido que o seu momento apareceria, deixando rolar o tempo, também à espera de uma eventual falha para aproveitar.

Este resumo sintetiza a forma como ambas as equipas encararam a final, mais preocupados em a não perder do que realmente ganhá-la.

Ganhou o Porto, porque, apesar de tudo foi a que mais oportunidades criou (Hulk e Bellushi estiveram perto de marcar) e aproveitou com competência uma falha de Rodríguez para fazer o seu golo. O Braga teve dois lances perigosos (Custódio e Mossoró, este numa falha incrível de Fernando, que Helton salvou).

Agora é hora de festejar e preparar a próxima final que queremos vencer para acabar a época como começamos: A VENCER!

Dragus Invictus disse...

Bom dia,

Ontem vivi mais uma enorme alegria. Está é a 7º. título internacional (5º. europeu) conquistado pelo nosso Porto.

Foi uma grande festa em Dublin, e uma grande festa por todo o País.

O FC Porto venceu com inteira justiça. Tivemos 2 oportunidades claras de golo na primeira parte (remate rasante de Hulk e cabeçada de Varela) e o lance do golo da vitória.

Na segunda parte o Braga dispôs da única oportunidade de golo, bem defendida por Helton, e nós ainda dispusemos de uma excelente oportunidade por Belluschi.

O jogo do Braga enerva-me. São daquelas equipas à italiana. Meteram-se lá trás, com o GR Artur a passar tempo em cada reposição de bola, e sempre à espera de uma desatenção nossa, ou de uma transição rápida para marcar.

Não me levem a mal, mas deste futebol de Domingos não gosto.

Quanto às alegadas queixas do Braga ... são ridículas. E eu nem falo das cotovelas em Falcao, Hulk e Otamendi...

Só mesmo para fazer jeito ao Braga, o árbitro daria amarelo a Sapunaru num lance normal de disputa de bola.
O futebol é um jogo de contacto físico e Sapunaru dá 2 de Sílvio. O único grave erro do árbitro na minha opinião foi a não expulsão de Sílvio aquando da entrada perigosa a pés juntos sobre Hulk na primeira parte ... mas aceito o critério do árbitro, que não quis entrar pelo caminho das expulsões e percebeu que tinha o jogo na "mão".

Agora vamos festejar. Hoje a equipa tem passagem marcada para os Aliados e para o Dragão, onde irá comemorar esta fantástica conquista com os adeptos.

Domingo temos outra final ... e as finais são para vencer.

Abraço e boa semana

Paulo

http://pronunciadodragao.blogspot.com

Anónimo disse...

Grande alegria. Durante o jogo, como quem anda a par sabe, tive de ir tentando dar uma olhadela no resultado, muito de fugida e... curiosamente cliquei na transmissão na ocasião do golo... Depois foi tentar aguentar até ao fim, na mesma, e cá dentro estourar como foguetes que se ouviram em vários lados.
Passadas já estas horas, voltando-se já as atenções para a final da Taça de domingo, entretanto o que dá mais gozo é ver a azia de benfiquistas e, pasme-se, de sportinguistas, que até se desculpam com as esfarrapadas queixinhas do Domingos - esquecendo-se eles de pelo menos um, mas até dois, dos bracarenses que mereciam não ter acabado o jogo...
O Porto é o Maior!
Um reparo tem de ser feito, a quem anda a tentar arranjar motivos para diminuir a grande vitória do Norte: alguma comunicação social está a criticar por entre os futebolistas presentes, os estrangeiros terem usado as bandeiras dos seus países, enquanto os portugueses não… Ora, no caso dos do F. C. Porto, apetece dizer que o país tem tratado tão mal o clube e os seus representantes que não se pode pedir que se esqueça isso, sendo que os símbolos nacionais são mais para coisas do regime. Pode ser forte, isto dito assim, mas é a realidade. E quem não concordar que faça alguma coisa para alterar o panorama, visto haver diferenciação, facciosismo e separatismo entre Lisboa e arredores relativamente ao resto do País, a começar nos políticos e nos dirigentes desportivos.

http://longara.blogspot.com/2011/05/porto-d-honra-europeu.html