Viagem tranquila do FC Porto ao Bonfim, de onde saiu com um triunfo por 1 x 3, uma dose de pressão extra colocada sobre o Benfica e com um novo "J" sinónimo de golo na área. Janko, ele que igualou um recorde de Jardel.
Não há, já se sabe, dois jogadores iguais mas há momentos na história em que alguns caminhos se cruzam. Em Setúbal, o novo "J" no coração do ataque Portista "disfarçou-se" nos feitos de outro "J", distante no tempo, num gesto que nenhum Portista terá seguramente levado a mal. Marc(a) Janko há três jogos seguidos desde que chegou ao FC Porto, igualando o feito de Mário Jardel, já lá vão 16 anos.
Contemos, então, esta história, escrita logo ao minuto cinco da partida no Bonfim. João Moutinho - que jogou quanto quis e sabe - cruzou com a medida certa para Janko, de cabeça, entre os centrais, bem ao estilo de Jardel, inaugurar o marcador. Muito mérito Azul mas também muitas facilidades sadinas na vantagem Portista numa tarde de Carnaval em Setúbal.
Com Sapunaru, Alex Sandro e Otamendi de regresso ao onze, o Porto cedo percebeu que uma velocidade a baixo do normal chegaria para passar tranquilamente as águas do Sado e antes de Fernando aumentar para 0 x 2, aos 26 minutos, já Ricardo tinha negado um belo golo a João Moutinho e Janko mostrado descrença após uma falha de Ricardo Silva.
Então depois, o segundo. Hulk lançou Fernando que mais rápido que todo o Mundo Verde e Branco só teve de escolher entre as opções na hora de bater Ricardo. Optou pela mais "cruel", entre as pernas do antigo internacional Português. O FC Porto passeava em Setúbal na ressaca da derrota europeia. Melhor era impossível.
A estreia de José Mota no banco Vitoriano não tinha muito por onde se lhe pegar, tão evidente era o desnível entre as duas partes. Na segunda parte vieram as poupanças. Primeiro Lucho, depois Hulk e Moutinho, deixaram o relvado já a pensar na viagem a Manchester para a tarefa de uma vida depois da derrota por 1 x 2 no Dragão.
O jogo para o Setúbal teve quatro minutos, entre os 75 e os 79. Quer isto dizer, entre o momento em que Meyong reduziu para 1 x 2, na execução perfeita de um livre direto, e o terceiro golo do FC Porto apontado por Varela depois de uma assistência de Cristian Rodríguez. Até final, ainda duas grandes defesas de Helton a remate de Targino e uma bola na trave enviada por Sapunaru.
Melhor em Campo: João Moutinho
A Crónica ¡Visca Barça! do Cronista Duarte será publicada amanhã (Terça-feira, 21 de Fevereiro) devido ao facto de o FC Porto ter jogado no passado Domingo.
2 comentários:
Triunfo justo, claro e sereno num jogo onde a qualidade técnica esteve quase sempre ausente. Como gosto de bom futebol não gostei do jogo e não compreendo que nesta altura da época, a equipa com o maior orçamento do campeonato se permita a oferecer este tipo de espectáculo.
Para quando dois ou três jogos seguidos com índices técnicos à altura de um verdadeiro campeão?
Começo a desesperar!
Um abraço
@ Rui Anjos (Dragaopentacampeao)
Estou de acordo quando diz que o actual FC Porto é capaz de mais e melhor.
Agora não estou de acordo no que diz respeito ao futebol que a equipa praticou.
Para mim o que mais me importa é que o nosso FC Porto ganhe mesmo que jogue mal como tudo.
Venha agora Manchester. No futebol não existem impossíveis.
Cumprimentos.
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