Nos tempos que correm o futebol exige cada vez mais dos Atletas. A bola circula muito mais rapidamente em campo, o que obriga a que o tempo de reacção dos Jogadores seja cada vez mais elevado e certeiro sob pena de poder daí advir um prejuízo irreparável para o Clube. Graças a esta ordem natural das coisas, os Jogadores mais novos e com talento começam a tirar espaço aos mais velhos e hoje em dia no futebol alguém com 30 anos de idade já é um veterano.
Ora num plantel equilibrado é sempre importante haver um misto de juventude com veterania. Isto porque os mais velhos podem já não correr como os mais novos, mas tem uma experiência tal que fazem deles conhecedores de certas “manhas” que ajudam a que os jogos sejam resolvidos a favor da sua equipa. Surge da parte dos veteranos, portanto, a natural necessidade de se ir adaptando o jogo aos tempos que correm para que possam continuar a dar o seu contributo sem ceder à exigência do futebol moderno que se mantêm em níveis cada vez mais elevados.
E é aqui que entra a opinião de um velho camarada de futebol. Dizia este após o jogo no Dragão ante o Sporting Clube de Braga, que Ricardo Quaresma só teria a ganhar se em vez de insistir na sua qualidade de Extremo começasse a deslocar-se para a posição 10 do campo. Fazer uma cosia parecida com que Figo fez quando começou a sentir o “peso da idade nas pernas”. E isto não é nada de inédito pois até Cristiano Ronaldo começa a moldar-se para outras funções que não a de Extremo puro.
A ideia em sim parece-me boa. Acho que o Futebol Clube do Porto teria muito a ganhar com este possível novo Ricardo Quaresma. Um virtuoso que já não tem a “cavalgada” de outros tempos que lhe custou a alcunha de “Mustang” seria, sem a mais pequena dúvida, uma tremenda mais-valia numa zona do campo onde actualmente só Brahimi consegue ser genial.
Resta agora saber se o Ricardo estará disposto a fazer esta adaptação. Será que o Ciganito pode fazer mais um pequeno esforço em prol de toda a Nação Azul e Branca? Mal, como já aqui disse e por mais que uma vez, não fazia a ninguém!
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