Perdura a maldição

O FC Porto voltou a sair da ilha da Madeira sem os três pontos. A equipa dos Dragões empatou a uma bola diante do Marítimo. Edgar Costa marcou para os Insulares, Herrera para os Azuis e Brancos.

O Marítimo entrou a pressionar bem, impedindo o FC Porto de fazer uma circulação a toda a largura do relvado. Ainda estavam poucos minutos jogados e já os Insulares estavam na frente. Aos cinco minutos, Marega meteu para Xavier que, no corredor de Maxi, cruzou tenso ao segundo poste onde estava Edgar Costa (livre da marcação de Cissokho), que cabeceou contra o solo, com a bola a ir para o fundo das redes.

Com duas equipas a procurarem apenas jogar e muito dedicadas tacticamente ao duelo, ganhou o espectáculo que viveu muito de uma luta que ambas as formações foram travando, sobretudo, a meio-campo. Por isso, Lopetegui ia pedindo a Maxi Pereira e Cissokho para esticarem em largura o jogo, uma vez que o meio estava muito povoado.

Quando Imbula e Herrera começaram a aparecer melhor nas incursões do ataque e Varela e Brahimi fizeram movimentos de ruptura entre linhas, o FC Porto começou a rondar com perigo as redes do Marítimo. Foi, por isso, sem surpresa que os Dragões chegaram ao empate por Herrera. 

Aos 34', Brahimi rompeu em diagonal para a esquerda, meteu para Imbula que deu de cabeça para Herrera disparar para o golo do empate.

No regresso dos balneários, o Marítimo - tal como no 1.º tempo - voltou a entrar bem, perante um FC Porto que pareceu, a espaços, algo amarrado, sem penetrar em zonas de perigo. Lopetegui queria maior intensidade e colocou em campo André André e Tello. Os Dragões passaram a pressionar melhor, a jogar no último terço do terreno mas as ocasiões de golo iam escasseando. Era preciso maior velocidade na circulação.

O jogo entrava na sua fase decisiva e o treinador do Marítimo arriscou para tentar petiscar, lançando um avançado e retirando um médio na sua equipa, fazendo baixar Edgar Costa mais para o meio-campo. A turma Insular passava a jogar com linhas muito próximas mas muito rápida nas saídas para o ataque.

Respondeu Lopetegui com Osvaldo, que rendeu Aboubakar, o Camaronês que viu Salin negar-lhe o golo com uma defesa de registo. Mas o FC Porto continuou sem se encontrar. Sem velocidade e sem ideias para rasgar a bem montada defesa do Marítimo. Perigo apenas em lances de bola parada e por Maxi que, já nos descontos, meteu a cabeça à bola mas os ferros travaram a felicidade do defesa.

O final do jogo chegou e com ele o empate entre Marítimo e FC Porto. Uma vez mais, os Dragões voltam a sair da ilha sem os três pontos.

Retirado de zerozero

Melhor em Campo: Brahimi