Colocado no dia treze do ano da graça de dois mil e quinze (fica sempre bem nestas questões judiciais colocar os números por extenso), sorteado 2 dias depois, foi parar à 2ª secção do Tribunal de Trabalho do Barreiro. O novel processo, envolve como Autor o clube da treta e como Réu, Jorge Fernando Pinheiro de Jesus, conhecido nos meandros do pontapé na bola como Jorge Jesus (que também usa JJ) ou papa-chiclas para os amigos. Eu tinha avisado uma semana antes que íamos ter Circo. Não foi preciso esperar muito tempo.
Os termos da acusação ficaram a cargo da ilustre Sociedade de Advogados CSA constituída, como o plantel da “instituição” por cerca de 30 trutas, supondo-se que todas benfiquistas, entre as quais, os conhecidos advogados João Correia e Fernando Seara. João Correia demitiu-se de secretário de Estado da Justiça em novembro de 2010, e mais tarde, sob o alto patrocínio de Ricardo Costa, representou o Benfica, aliando-se ao Guimarães no processo apito dourado onde levou uma banhada monumental do TAS. Fernando Seara, o popular “mãozinhas”, ainda antes de Judite de Sousa lhe ter posto as malas à porta, tem acumulado diversas atividades lúdicas. Aparições saltitantes como comentador em vários programas de televisão, presença no Tribunal Arbitral do Desporto, sem falar nuns esconsos Conselhos de Desporto que ninguém soube explicar, ao certo, para que servem. Um verdadeiro Homem dos Sete Instrumentos!
Jesus para mim é o ator principal. Sabendo-se como é dura e perigosa a vida dos artistas sobretudo quando enfrentam bicharada (águias, leões e papagaios) é de louvar que se tenha mantido como “atração residente” durante seis longas épocas num dos Circos da Segunda Circular, conquistando por três vezes o almejado Campeonato, e algumas Taças secundárias. Merece o Prémio Carreira a atribuir nos Globos de Ouro da SIC.
Os leitores estão ansiosos por saber, afinal, de que é acusado Jorge Jesus. A fazer fé nos pasquins, o tema principal da acusação é a quebra de lealdade, bem como a violação do princípio da concorrência. “Jesus já trabalhava para o Sporting violando o artigo 21º que proíbe que um técnico desempenhe qualquer outra atividade desportiva remunerada no período da duração do contrato”. Além disso dizem "eles" que
- Aconselhou as contratações de Bryan Ruiz e Joel Campbell
- Aconselhou as contratações de Bryan Ruiz e Joel Campbell
- Influenciou dispensas
- Pediu informações a Rifa adjunto de Marco Silva
- Ofereceu “intimidade desportiva” e “os segredos do negócio”
- Visou o “dolo desportivo” e conseguiu-o com a vitória na Super Taça
- Assediou “múltiplos responsáveis técnicos do Benfica
- Fez “pirataria informática” copiando programas do Benfica
- Aconselhou a compra ao Sporting de programas que só o Benfica tinha
Esmiuçando: Falta do dever de lealdade ao levar para o futuro patrão “cópia de software do clube, incluindo uma tecnologia em 3D para animar imagens; quatro técnicos; os seus métodos de treino, e helasse! O “modus operandi”. Alto e para o baile! Agora quero ver se os meus amigos andam atentos! Quem usava esta expressão, quem era? Pimenta Machado, pois claro. Recordam-se de outra que ficou célebre: "O que hoje é verdade, amanhã pode ser mentira" do Galileu. O quê, o do carimbo? Não baralhem o meu raciocínio senão pareço o imbecil do Dia Seguinte. Galileu não era “o do carimbo”. Esse era o N’Dinga e o carimbo está, como toda a gente sabe, no cofre do “nosso” Oliveirinha. Galileu antecipou-se à história moderna e profetizou que o Passivo da “instituição” seria “uniformemente acelerado”!
Voltando à vaca fria a partir deste raciocínio de culpa por “utilizar os métodos de treino no clube anterior” nenhum treinador e muito menos Jorge Jesus poderão voltar a usar os seus esquemas. No caso de JJ, insultar o 4º árbitro; fazer blocos nos livres; colocar os 2 trincos à charutada sem levarem os respetivos amarelos; mandar os seus jogadores para o c……; andar à porrada com a Autoridade; e pior, muito pior mesmo, mascar chiclas no banco.
Outro fundamento para a acusação foi a “visita de 8 horas” ao Alvalade XXI, considerada exagerada para ser uma simples “deslocação de cortesia”. Quer dizer: eles já desconfiavam que “andava mouro na costa”! Outro ainda residia nas constantes entrevistas aos pasquins onde falava como se já estivesse nos Calimeros e afirmações de Rui Santos, apontado como “seu porta-voz”, na tentativa de “atenuar” a reação que se iria produzir quando fosse anunciado oficialmente. Se houver algum realizador que pegue nisto (João Botelho ou António Pedro Vasconcelos), temos filme para Óscar. Já estou a ver os cartazes:
Esmiuçando: Falta do dever de lealdade ao levar para o futuro patrão “cópia de software do clube, incluindo uma tecnologia em 3D para animar imagens; quatro técnicos; os seus métodos de treino, e helasse! O “modus operandi”. Alto e para o baile! Agora quero ver se os meus amigos andam atentos! Quem usava esta expressão, quem era? Pimenta Machado, pois claro. Recordam-se de outra que ficou célebre: "O que hoje é verdade, amanhã pode ser mentira" do Galileu. O quê, o do carimbo? Não baralhem o meu raciocínio senão pareço o imbecil do Dia Seguinte. Galileu não era “o do carimbo”. Esse era o N’Dinga e o carimbo está, como toda a gente sabe, no cofre do “nosso” Oliveirinha. Galileu antecipou-se à história moderna e profetizou que o Passivo da “instituição” seria “uniformemente acelerado”!
Voltando à vaca fria a partir deste raciocínio de culpa por “utilizar os métodos de treino no clube anterior” nenhum treinador e muito menos Jorge Jesus poderão voltar a usar os seus esquemas. No caso de JJ, insultar o 4º árbitro; fazer blocos nos livres; colocar os 2 trincos à charutada sem levarem os respetivos amarelos; mandar os seus jogadores para o c……; andar à porrada com a Autoridade; e pior, muito pior mesmo, mascar chiclas no banco.
Outro fundamento para a acusação foi a “visita de 8 horas” ao Alvalade XXI, considerada exagerada para ser uma simples “deslocação de cortesia”. Quer dizer: eles já desconfiavam que “andava mouro na costa”! Outro ainda residia nas constantes entrevistas aos pasquins onde falava como se já estivesse nos Calimeros e afirmações de Rui Santos, apontado como “seu porta-voz”, na tentativa de “atenuar” a reação que se iria produzir quando fosse anunciado oficialmente. Se houver algum realizador que pegue nisto (João Botelho ou António Pedro Vasconcelos), temos filme para Óscar. Já estou a ver os cartazes:
Um dos argumentos finais é de ir às lágrimas: “Cumpre deixar bem expresso o seguinte facto: foi (o Benfica) quem ofereceu (a Jorge Jesus) o destaque desportivo e o valor que ele hoje detém no mercado do futebol profissional. Sem essa dotação e sem a dimensão mundial (do Benfica) Jorge Jesus manteria o seu estatuto de treinador de equipas de segundo nível”!
E pergunta o macaco: Se não fosse Jorge Jesus o Benfica ganharia nestes anos alguma coisa de jeito ou continuaria a levar banhada do nosso Clube como até então? Mas nem valerá a pena perdermos muito tempo com este processo, assim como o dos Calimeros que pretende trasladar o clube da treta para a Segunda Liga. São dois nados-mortos.
Até à próxima
Fotomontagens JOSÉ LIMA
E pergunta o macaco: Se não fosse Jorge Jesus o Benfica ganharia nestes anos alguma coisa de jeito ou continuaria a levar banhada do nosso Clube como até então? Mas nem valerá a pena perdermos muito tempo com este processo, assim como o dos Calimeros que pretende trasladar o clube da treta para a Segunda Liga. São dois nados-mortos.
Até à próxima
Fotomontagens JOSÉ LIMA
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