domingo, 3 de janeiro de 2016

Manteve-se a tradição...

Líder é seguro. Líder é firme. Líder não cede à pressão. Líder é astuto e perspicaz. Líder sabe antecipar e proteger. Líder surpreende. Líder contagia. Lider é cerebral. E o Sporting é líder!
Nem sempre foi perfeito em todos estes parâmetros. Como a todos os líderes, a perfeição não existe. Mas existe, isso sim, a capacidade de aprender com os erros, progredir e unir. E, nisso, Jorge Jesus vai demonstrando ser um comandante exímio.
A evolução desta equipa é notória, no campo e na alma. E, com ela, os adeptos caminham numa simbiose perfeita. Por fim, há uma estrelinha..
Jorge Jesus, ainda treinador do Belenenses, falou num quinto momento de jogo, que não era antes contabilizado, mas que o próprio considerou igualmente importante. Falava o técnico das bolas paradas. E foi, na primeira parte, esse o fator que desequilibrou.
Porque pode ser com a designação «equilíbrio» que podemos definir o que aconteceu nos primeiros 45 minutos em Alvalade. Não se poderá dizer que uma equipa dominou a outra nem pode ser dito que uma foi melhor, mas é possível afirmar que o leão foi mais felino.
Slimani, após um livre de Jefferson, cabeceou para desamarrar um jogo onde os dragões até se podiam considerar ligeiramente melhor até então. O golo deu outra segurança ao leão, que melhorou a partir daí, mesmo que com pouco espaço para criar a meio (Herrera esteve muito bem a comandar a pressão alta sobre William).
Se uns criaram perigo na bola parada, outros até se podem afirmar mais perigosos nas bolas corridas. Só que, aí, apesar dos bons rasgos de Corona e Brahimi, Rui Patrício foi maior do que qualquer outro. E assim se explicava um intervalo a sorrir ao Sporting.
Não foi no imediato, mas foi pouco depois que Lopetegui meteu André André em campo. Frente a um Sporting que baixou linhas, os dragões procuravam jogo mais direto, com os homens da frente colados à linha defensiva do leão em constantes movimentos de rutura.
Só que ou os passes não saíam certeiros, ou a leitura posicional dos sportinguistas era excelente, permitindo rápidas transições em contra-ataque.
Foi assim que o jogo se fechou. Primeiro, tal como depois, os ferros adiaram um fim que parecia anunciado. Depois, o golo de Slimani acabou com a história de uma segunda parte perfeita para espelhar uma equipa a jogar com o coletivo e outra a tentar rasgos individuais, como vem sendo hábito.
Por fim, nos bancos, Jesus ganhou tranquilamente a Lopetegui, que volta a sofrer um hematoma considerável na sua débil liderança. Porque isto de liderar tem muito que se lhe diga. 

Retirado de zerozero 

Melhor em Campo: Jesús Corina

2 comentários:

Anónimo disse...

É verdade que o Sr Lopetegui é um incompetente de marca maior.
Porém o treinador é apenas a ponta do ICEBERGUE do PROBLEMA AZUL E BRANCO.
De facto, a Direcção está caduca.
O DRAGÃO só domina no Andebol, o resto é passeio.
O MEU, O TEU, O NOSSO FCPORTO, necessita de SANGUE NOVO, um NOVO LÍDER com AMBIÇÃO, COMPETÊNCIA, TALENTO.

Luís (O do Nuno Espírito Santo, Pedro Martins, ou Lito Vidigal)

Carrela disse...

"Porém o treinador é apenas a ponta do ICEBERGUE do PROBLEMA AZUL E BRANCO."

Finalmente...

Lopetegui está LONGE de ser o problema!
Venha quem vier, vai passar pelo mesmo!
Apesar de existirem e terem sido garantidas condições mínimas/suficientes para o sucesso!
Quem vende MEIA equipa titular está a arisca DEMAIS!
A nossa política foi sempre 2/3, este ano abusou-se!
Em condições normais já não era fácil, inserido nesta onde de contestação...

Cumps