sábado, 27 de fevereiro de 2016

O Salto Morteiro

O circo continua semana após semana nos relvados do futebol indígena. Não sei se por coincidência depois de a “instituição” ter metido o catedrático num canhão e o ter disparado para o circo do outro lado da 2ª Circular, as acrobacias e malabarismos sucedem-se, semana sim, semana sim, e sempre a favor do mesmo.
Devem ser resquícios das habilidades deixadas pelo “catedrático”. Recorde-se que a equipa da treta dava-se ao luxo de se posicionar nos livres de mãos dadas com a concordância dos cãezinhos amestrados de Vítor Pereira! Outra variante é o bloqueio nos livres ou nos cantos. Os defensores colocam-se numa espécie de marcação homem-a-homem e não deixam os adversários saltar nem atacar a bola.
A “jogada” que apresentamos hoje é outro truque muito usado. O jogador que leva a bola “atira-se” para cima dos defensores e cai. Normalmente “o árbitro amigo” já está à espera do lance e assinala falta. Aconteceu no Sábado. O homem do apito, selecionado pelo senhor Pereira, tratador há vários anos desta espécie em vias de extinção, foi nomeado a dedo. Benfiquista, com quadros da “instituição” pendurados nas paredes do tasco, nem tem o rebuço de esconder as suas preferências. O raio do tipo poderia ter escolhido, por exemplo, a nobre profissão de calceteiro mas não! Dava jeito ter um árbitro aqui de cima para os parolos não desconfiarem. Foi logo aproveitado pelo tratador e entregue aos cuidados dos “observadores”, todos eles benfiquistas, e treinados pelo chefe da quadrilha a quem obedecem subservientemente. Quem são? Ninguém sabe. Quem os critica? Os pobres treinadores que se sentem injustiçados e veem o seu trabalho semana-após-semana torpedeado por esta bandidagem. 
“OS AMIGOS DA VERDADE DESPORTIVA”, grupo excursionista capitaneado pelo anão da SIC, tratam de esconder a verdade. E que fazem os anjinhos da nossa Sad? Népia, pêveda! Mandam uns escrivães dragonianos debitar uns textos suaves para não ofender a corja, e siga a rusga. Parecem mais interessados em importar uns pés de barro preteridos pelos clubes de origem e distribuir umas comissões, do que se revoltarem contra esta roubalheira a fazer recordar os famosos tempos do Calabote e Carlos Valente. Primeiro foi o Alvervegate, depois a farsa dos túneis, ano passado o colinho, e esta época os jogadores voadores. 
Enquanto andamos a apanhar bonés, o clube da treta vai fazer tudo para aldrabar mais um campeonato. Tem homens de mão na Federação, na Arbitragem, nos Tribunais Desportivos, nos pasquins, e nas Tvs. Proteger o Titanic é a palavra-chave.

NOTA - Já depois de esta crónica ter seguido para edição tivemos conhecimento da intenção do senhor Vítor Pereira não se recandidatar à presidência do Conselho de Arbitragem. Foi a única coisa boa que aconteceu esta época. Um patifório a menos no futebol.

Até à próxima.

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