sábado, 15 de outubro de 2016

Será a tentação da rotatividade maior do que a necessidade do ritmo?

A 3ª eliminatória da Taça de Portugal leva sempre a esta história: Os grandes enfrentam clubes de divisões inferiores e a palavra rotação passa logo a entrar no dicionário de todos. Para os adeptos, a ideia de ver os menos utilizados em ação é sempre apelativa e para os treinadores existe sempre a noção de dar oportunidade a quem trabalha bem, mas que, por uma outra razão acabam por não jogar tanto ainda que a questão de manter as rotinas seja também importante olhando para o futuro. 
 
É esta a posição em que se encontra Nuno Espírito Santo. O FC Porto enfrenta o Gafanha, do Campeonato de Portugal, e o treinador portista tem noção, tal como todos, da diferença de qualidade entre os dois plantéis. Por isso, a questão de trocar o 11 quase todo terá, com certeza, passado pela cabeça de Nuno. 
 
Ainda assim, e até porque muitos dos jogadores do FC Porto estiveram sem competir devido à paragem para as seleções, outro fator passou pela cabeça do treinador portista. É importante voltar a dar ritmo competitivo aos jogadores, ainda por com a Liga dos Campeões tão perto. 
 
Quase um exercício de adivinhação 
 
Apesar de tudo, será previsível que existam várias alterações no 11. Não haverá grande interesse em tentar adivinhar quantas por setor ou algo parecido. Só Nuno Espírito Santo saberá isso. A grade questão será perceber se isso pode afetar muito ou pouco (porque afetasempre) o ritmo da equipa. Se afetar muito, como por vezes acontece, podemos mais facilmente ver a surpresa da Taça no jogo deste sábado. 
 
Será preciso um Gafanha em noite de inspiração e um FC Porto longe do seu melhor para haver um tomba-gigantes, mas é por isso que a Taça de Portugal é tão atrativa. A história da competição já nos deu esses tomba-gigantes e, já nesta eliminatória, o 1º de Dezembro vendeu muito cara a vitória ao Benfica. Vamos ver o que faz o FC Porto e, com que nomes,o vai fazer.
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Retirado de zerozeto

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