domingo, 6 de novembro de 2016

Travão ou embalo?

Está aí o clássico! FC Porto e Benfica encontram-se no Dragão separados por cinco pontos numa classificação muito favorável para as águias, que, em caso de triunfo, podem ganhar uma folga ainda mais interessante à procura do tetra. Contudo, passar no estádio portista é coisa nada comum nos últimos anos e é a isso que os azuis e brancos se agarram.

A isso e à força do seu estádio, com os seus fervorosos adeptos e uma atmosfera que costuma ser bastante contagiante para os seus jogadores e imponente para os adversários encarnados. Ainda esta semana, um adepto do Benfica admitia que, no Dragão, as águias tinham a tendência para «bloquear» no palco portista.

Contudo, o contexto é um pouco diferente do que tem sido hábito, já que os encarnados são tricampeões e vivem um momento áureo que, nos últimos 20 anos, era bem mais comum ver do outro lado.

Só que esse aspeto relativo à confiança pode sair beliscado pela questão das opções. Se, na classificação, o FC Porto quer travar a marcha encarnada e o Benfica pretende embalar, em questões de plantel é o grupo de Rui Vitória que tem estado mais travado (por causa das inúmeras lesões), ao passo que o de Nuno Espírito Santo vai cada vez mais embalando para a consolidação da equipa.
 
Plano A ou plano B?

Neste tipo de jogos, há sempre a tentação de alterar um pouco mais em função do adversário e, nesse sentido, apesar de lançarmos no campo abaixo os onzes mais prováveis, apontamos eventuais planos B que Nuno e/ou Vitória possam reservar.

Nos dragões, para além da dúvida na lateral direita (Layún e Maxi em grande duelo), existe a questão relativa ao segundo avançado, que tem sido Diogo Jota. Numa opção mais alternativa, o técnico poderá abdicar do português por um mexicano: Brahimipode entrar para dar mais criatividade ou Corona poderá ser escolhido para a direita e implicar a mudança de Herrera para o meio. Ou ainda André André, se bem que aí numa opção bastante mais conservadora.

Nas águias, o facto de Fejsa e Grimaldo não estarem disponíveis aumenta as dores de cabeça do técnico. Sobretudo a meio, pois se Eliseu é o lógico substituto do espanhol, para a vez de Fejsa as dúvidas são um pouco maiores. Samaris é a solução mais evidente, só que pode ser algo curta em termos defensivos (pois o grego não tem jogado muito), o que deixa em dúvida a possível inclusão de André Almeida (ou Danilo ou André Horta) a seu lado, sacrificando Cervi (ou Gonçalo Guedes, numa solução mais contida).
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Retirado de zerozero

1 comentário:

Anónimo disse...

Equipa de NES

Casillas
Maxi -Felipe - Boli - Marcano e Alex Telles
Layun - Danilo - Oliver - Otavio
André Silva

Aos 60 entra Ruben Neves a substituir Otavio
Aos 74 Corona substitui Layun
Aos 78 Brahimi substitui Oliver

É o que está no manual