sábado, 28 de janeiro de 2017

Ida a Lisboa com uma missão: Pressionar o líder

É aparentemente simples a fase da temporada em que se encontra o FC Porto. A jogar de fim de semana em fim de semana (enquanto não chega a Liga dos Campeões), os dragões só têm que apontar à conquista dos três pontos em todos os jogos, para assim colocar pressão sobre o líder Benfica. É nessa ideia que chega a partida deste sábado no terreno do Estoril-Praia.

A quatro pontos do Benfica e a jogar dois dias antes, o FC Porto tem uma oportunidade para se colocar provisoriamente a um ponto da liderança e, quer se assuma quer não, não é mesma coisa entrar em campo com uma vantagem de um ponto, ao invés de ter quatro.

Por seu lado, o Estoril perdeu sete dos últimos 10 jogos e parece não haver meio de Carmona colocar a equipa a jogar à sua imagem. Já foi tentado o futebol de posse e as transições rápidas, mas ainda não houve resultados consistentes e já só há três pontos de vantagem para os lugares de despromoção.
 
Brahimi na equação dos jogos fora
 
Foi uma espécie de semi-reforço para Nuno Espírito Santo, que ainda não vai ter o novo homem do ataque, Soares, que está castigado. Brahimi partiu para a CAN e pensou-se que apenas ia regressar em fevereiro. O certo é que a má prestação da Argélia trouxe o criativo de volta a Portugal e em boa hora. Se nos recordarmos do último jogo fora de casa dos portistas, frente ao Paços de Ferreira (0x0), sentiu-se, e muito, a falta do extremo Brahimi no ataque azul e branco.
 
Sem ter toda a informação sobre o estado físico de Brahimi, parece claro que apenas uma péssima condição poderá tirar o argelino do 11 de Nuno Espírito Santo e percebe-se bem o porquê. Antes de partida para a CAN, muita da qualidade ofensiva do FC Porto passava por ele. Não só pelo que jogava, mas também por libertar Óliver e Diogo Jota para não terem de aparecer tanto na esquerda e focarem-se nas suas tarefas primordiais.
 
É um jogo de risco para o FC Porto, como vão ser todos até ao fim do campeonato. Mas este jogo ganha ainda mais relevo se nos lembrarmos que os dragões apenas venceram um dos últimos sete jogos fora da «fortaleza do Dragão».
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