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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Jornada 11


O fim-de-semana foi marcado por dois clássicos, o lisboeta e o do norte. Em Lisboa o Benfica recebeu o Sporting, e como bom anfitrião que é enjaulou os adeptos adversários que não gostaram muito da brincadeira.

Em resposta estes incendiaram as cadeiras onde estiveram sentados, coisa que ao que parece pode fazer ruir o complexo desportivo, ou coisa que o valha, dito pelo "pai" do Estádio da Luz. Enfim, mais fait-divers para nos entreter.

Quando ao jogo, ao contrário do que o supra sumo sábio que orienta a equipa encarnada previu, os leões entraram ao ataque e não a jogar no contragolpe. A equipa de Domingos Paciência encostou o adversário no seu meio-campo e este sim, jogou inicialmente no dito contragolpe.

O futebol atacante do Sporting gerou um par de oportunidades que foram desperdiçadas e na resposta, há que dar mérito ao jogador, Gaitán tem um lance de levantar um estádio. Na sequência de um canto cobrado por Aimar, Gaitán remata de primeira e leva a bola a bater estrondosamente no poste direito da baliza de Rui Patrício.

Os holandeses de Alvalade voltam a causar um calafrio no caldeirão da Luz, mas sem consequências práticas. Pouco antes do intervalo, o golo da equipa da casa. Aimar mais uma vez a marcar um pontapé de canto e Javi Garcia a cabecear melhor que todos e a abrir o marcador.

Na segunda parte a equipa de Jorge Jesus inverte os acontecimentos e aparece a pressionar mais. Óscar Cardozo quase faz um brilharete antes de estragar a pintura. Passo a explicar. O paraguaio tem uma excelente jogada onde só uma grande defesa de Patrício evita o dilatar da vantagem, para depois ser expulso infantilmente por protestos.

O Sporting em vantagem numérica lançou-se no ataque e só mesmo um Artur de grande nível e um Elias perdulário mantiveram o resultado inalterável. No final ficou a ideia que a vitória não foi de todo merecida e que este Sporting tem muito a dizer sobre o desfecho deste campeonato.

Num outro dérbi, o madeirense, o Marítimo arranca um empate ao cair do pano. Apesar de se ter adiantado no marcador por Baba, aos 29 minutos, os verde-rubros deixaram-se surpreender pelo Nacional. Na segunda parte, Candeias, aos 67 minutos, e Mário Rondon, aos 89, pareciam ter selado a vitória para a sua equipa. Contudo uma grande penalidade mesmo ao cair do pano, 90+6 minutos, convertida por Heldon leva à divisão de pontos.

Mais um destaque vai para o encontro entre a Académica e o Beira-Mar. Os estudantes voltam a perder para o campeonato, já lá vão dois meses sem ganhar, contra um Beira-Mar com uma das defesas mais sólidas da Liga Zon Sagres.

O golo surgiu logo nos primeiros minutos de jogo, marcado pelo chinês Zhang, e foi o suficiente para levar os três pontos para Aveiro. A Briosa ainda tentou inverter o resultado, criou perigo mas não foi capaz de marcar. Pelo meio reclamaram de duas grandes penalidades não assinaladas. Muito pouco para uma equipa que há uma semana venceu o Porto por 3-0, não se compreende.

Nos restantes jogos, o Feirense venceu por 2-0 o Rio Ave, o Gil Vicente por 2-1 a União de Leiria e o Guimarães por 3-0 o Setúbal. Por último o empate do Paços de Ferreira em casa com o Olhanense valeu o despedimento, ao que parece por mútuo acordo, do treinador.

domingo, 30 de outubro de 2011

Os cinco do topo não descolam

A Liga Zon Sagres está deveras interessante este ano. Oito jornadas disputadas e cinco equipas no topo da tabela separadas apenas por três pontos. Mais ainda, estas cinco equipas a praticarem bom futebol com golos, muitos golos. É disto que o povo gosta.

Comecemos pelo Benfica, a equipa está numa boa fase e já se compara a era de Jorge Jesus à de Eriksson. Contudo os encarnados sofreram para ultrapassar o Beira-Mar e só mesmo uma dádiva de Rui Rego deu a vitória à equipa da Luz. Para a história ficam os três pontos amealhados.

O Braga entrou em campo com o intuito de ultrapassar a má fase que a equipa atravessava. O Feirenses veio mesmo a calhar e os 3-0 do resultado final tranquilizam um pouco os adeptos. Nuno Gomes continua a insistir que ainda tem muito para dar ao futebol e necessitou apenas de 13 minutos para marcar.

O Feirense não mostrou argumentos para contrariar a equipa minhota e sofreu mais dois. Alan, aos 63 minutos, e Ewerton, aos 79, deram expressão ao domínio bracarense. A equipa de Leonardo Jardim mantém-se na perseguição aos primeiros classificados com menos três pontos.

Melhor que o FC Porto só o Sporting, com uma vitória por 6-1 frente ao Gil Vicente. A equipa de Domingos Paciência está a crescer e é uma séria candidata ao título. O encontro teve praticamente um único sentido, o da baliza de Adriano.

Daniel Carriço e Ricky van Wolfswinkel, com um golo cada um, e Diego Capel e Bojinov, a bisarem ambos, construíram o resultado para o Sporting, com Roberto a marcar o tento de honra.

O treinador dos leões já está de olho no recorde de 10 vitórias consecutivas em todas as competições, estabelecido por Paulo Bento, para já soma nove.

Nos restantes encontros dois destaques, um pela positiva e outro pela negativa.

Pela positiva a excelente campanha que o Marítimo está a realizar, mais uma vitória (1-0 contra o Setúbal), e não descola do grupo de terceiros classificados a três pontos dos líderes.

Pela negativa o Guimarães, quatro pontos em oito jogos e o último lugar da tabela. No passado fim-de-semana perderam com o Olhanense em casa por 1-0.

Para quem gritava aos quatro ventos no início da época que queria destronar o Braga como quarta melhor equipa, está agora a lutar para não descer. Mau demais para um clube que iniciou a temporada com ambições europeias. Os fantasmas da época de 2005/06 estão certamente a pairar sobre as cabeças dos adeptos.

Restam os encontros entre Paços de Ferreira e Académica, com os estudantes a baixarem de forma e a perderem por 2-0, e o Rio Ave que venceu a União de Leiria, também por 2-0, e descolou-se do último lugar.