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domingo, 13 de janeiro de 2019

No fim fazemos contas

imagem retirada de zerozero
Confesso que durante a semana que está prestes a terminar que sempre que pensava no Clássico de hoje me vinha ao pensamento que, das duas, uma; ou o Futebol Clube do Porto empatava ou iria sair do Estádio José de Alvalade com uma derrota pela margem mínima. E para o bem e para o mal hoje o empate (mais um, para não variar) acabou por ser uma realidade. Se tal foi bom ou mau nas contas dos portistas para a reconquista do título só o tempo o dirá, mas tal espelhou perfeitamente o que sucedeu em campo. Tivesse Sérgio Conceição sido mais esperto e menos impetuoso na escolha do onze inicial e acredito que, muito provavelmente, o já habitual “enguiço” de Alvalade teria tido um fim

Após ter seguido a boa participação do FC Porto na UEFA Champions League e após a derrota na Luz, acreditava eu que Sérgio Conceição tinha aprendido, de uma vez, que os jogos não se ganham com o “tudo para a frente e Fé em Deus”. Bem sei que o jogo era do nosso “campeonatozinho”, mas do outro lado do campo não estava o Sporting da Covilhã. Estava, isto sim, o Sporting Clube de Portugal que é – somente – um dos “três grandes” que luta, ab eternum, pela conquista do título de campeão nacional. Para mais falamos de um Sporting que não tem um plantel por aí além em termos de qualidade e que joga muito subido no terreno de jogo. Tão subido que um Futebol Clube do Porto modo Champions o poderia ter derrotado com a maior das facilidades.

Obviamente que, voltando à ideia inicial desta análise, se pode afirmar com clareza e justiça que os Dragões até ganharam um ponto em Alvalade e que continuam a depender de si e só de si para o tão desejado bicampeonato, mas a ideia que eu tenho é que hoje se desperdiçaram pontos. Pontos que podem, ou não, vir a ser preciosos mais para a frente na época que está a decorrer. Isto porque está visto que Sérgio Conceição vai continuar a apostar no tal futebol de vertigem que faz com que a equipa portista não seja sequer capaz de elaborar uma jogada com cabeça, tronco e membros. Hoje fiquei deveras arrepiado com tanto disparate na fase de construção de jogo por parte do meio campo portista… Fosse o Sporting CP de Keizer um adversário com opções de jeito no seu plantel e não sei se hoje teríamos um empate a zero bolas.

Contudo as contas só se fazem no final. Foi-se (finalmente!) o tal recorde das vitórias seguidas e com ele desapareceu também aquela pressão que incomoda jogadores, técnicos e adeptos. Que tal tenha servido de “despertador” para que o Mister Conceição consiga ser mais sensato na hora de escolher o onze que vai defrontar um adversário que é, tão-somente, um dos melhores da Liga NOS.

MVP (Most Valuable Player): Iker Casillas. O internacional espanhol foi aquilo que no Mundo do futebol é apelidado de “Monstro das balizas”. Contabilizei três defesas impossíveis que somente um guarda-redes de top conseguia efectuar com sucesso. “Velhos são os trapos”. Casillas é um exemplo vivo de tal e o principal responsável pelo Futebol Clube do porto ter saído de Avalade com um justo empate a zero.

Chave do Jogo: Inexistente. Em momento algum alguma das equipas foi capaz de criar um lance que fizesse com que a vitória pendesse, em definitivo, para o seu lado.

Arbitragem: Hugo Miguel teve dois erros. Perdoou a expulsão a Bruno Fernandes no final da primeira parte e a Herrera por volta dos 70 minutos. Os dois jogadores tinham amarelo e fizeram faltas para segundo cartão. Análise e opinião de Igor Gonçalves (jornalista do site zerozero).

Positivo: Linha defensiva portista. O único sector da equipa azul e branca que esteve sempre no seu melhor mesmo quando perdeu o seu lateral direito de raiz (Maxi Pereira) por lesão.

Negativo: Desastre no meio campo portista. Quem não consegue manter a posse da bola e criar jogadas que possibilitem ao ataque marcar golos não merece outra coisa senão um vasto rol de críticas. 
 
Artigo publicado no blog o gato no telhado (12/01/2019)

sábado, 12 de janeiro de 2019

Força imparável encontra objeto imóvel: Algo tem de ceder em Alvalade

Sporting em casa: oito jogos e oito vitórias (Objeto imóvel). FC Porto: série de 18 vitórias seguidas (Força imparável). Algum destes dados vai ter de ser interrompido (podem ser os dois) no primeiro Clássico de 2019, que vai acontecer este sábado, no Estádio de Alvalade. O choque entre estas duas forças pode dar faísca e pode, por um lado, relançar a Liga, ou por outro, dar força ao líder.

Temos um Sporting a não querer deixar fugir o comboio do primeiro lugar e também os lugares de Liga dos Campeões. Do outro lado, temos um FC Porto demolidor e que com uma vitória aumenta a sua vantagem para o 2º lugar.

Depois há a tal pergunta que os dois treinadores responderam com um politicamente correto, mas que nós podemos perguntar e responder de forma mais direta. Com uma derrota o Sporting diz adeus ao título? Na nossa opinião, sim. Apesar de ainda faltarem 17 jornadas após esta, uma desvantagem de 11 pontos obrigava os leões a recuperarem o dobro dos pontos que os dragões perderam em toda a primeira volta...

Bas Dost é certeza; FC Porto é mar de incertezas

O Sporting tem razões para sorrir quando olha para o regresso de Bas Dost. Viu-se a falta que o internacional holandês fez em Tondela. O estilo de jogo é totalmente diferente com o avançado e não só no jogo dos cruzamentos. Também na saída de jogo o holandês é importante para servir de referência para o jogo mais direto.

Nos leões há algumas dúvidas. As laterais e o meio-campo. Nas laterais sabemos que Acuña está castigado e Jefferson deve ser a opção, do outro lado Bruno Gaspar tem ocupado a posição, mas a exibição má que fez na última partida pode abrir o lugar a Ristovski. No meio-campo, poderá Keizer resistir à tentação de colocar um homem com Petrovic?

Do lado de Sérgio Conceição e do FC Porto são as dúvidas do costume. Joga Marega sozinho ou com Soares? Joga Hernâni pela direita com Corona a lateral? ou o mexicano atua como extremo com Maxi nas costas? e Pepe? Já estará apto? tudo questões que não vamos tentar adivinhar e que têm sido parte da força deste dragão, a incerteza no adversário.

Temos Keizer contra Conceição. O 4x3 contra o 1x0. Dois treinadores que gostam de intensidade, posse de bola e pressão bem alta...Meus amigos, vamos ter 90 minutos de espetáculo e logo às 15h30 e não às 21h15. Até a Liga e a Sport TV ajudaram a lançar um clássico que gera muitas expectativas. 
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Artigo publicado no site zerozero