Pinto da Costa, Os Pasquins e Os Portistas Novos

Bluff! (gritaram uns), está velho, bradaram os pasquins afetos ao circo da segunda circular. Um deles, A BOLHA, que vive à custa da “instituição” há dezenas de anos atacou forte e feio pelos freteiros de serviço. Delgados, pinhoas, serpas, guerras, engoliram o anzol e despejaram o seu ódio no nosso presidente, a respeito da sua entrevista ao Porto Canal. Como de costume não nos incomodam minimamente, antes pelo contrário, alimentamo-nos disso, e A BOLHA tem que defender a “instituição” em falência acelerada, que pretende evitar a todo o custo. Desta vez até tiveram que vender o melhor jogador a preço de saldo.

Foi este o leitmotiv da última semana que a entrevista do nosso presidente despoletou. O banana dos calimeros, o vieira das galinholas, ou o carlos pereira dos guardanapos, podem falar à vontade dos árbitros. O senhor Pinto da Costa não. Também Paulo Fonseca ficou muito admirado pelas “campanhas concertadas”. É novo, não conhece a nossa história. Alguém tem que lhe explicar que foi sempre assim desde o tempo de Pedroto. Os pasquins, sem darem por ela, prestam-nos um grande serviço. Atacam em 2 frentes. Em papel e na querida televisão. Todos os dias vendem ilusões aos sócios/adeptos do clube da treta. E o mais engraçado é que “eles” acreditam nestes ilusionistas! Consequência: Há muitos anos que A BOLHA é o principal responsável pelo passivo de 600M€ do popular clube de uma freguesia de Lisboa.

Se para alguns dos nossos ex-atletas estarem afastados do FC do Porto não os perturba, para António Oliveira pode ter sido o canto do cisne. Com as gracinhas da semana passada no programa da nossa “velha amiga” dos DONOS DA BOLA, onde colabora, hipotecou qualquer eventual hipótese de candidatura ao clube. Curiosamente os portistas novos (classe de sócios/adeptos com menos de 40 anos) que, habituados a ganhar tudo há 30 anos, ansiavam pelas explicações dadas por Pinto da Costa ficaram desconfiados com a entrevista, juntaram-se às aves agoirentas e, quais carpideiras, lá montaram um cortejo ruidoso. Naquela procissão incorporaram-se os sousas tavares, os octavios, os costinhas, os rodolfos, e pasme-se, até antónio oliveira que já tinha idade para ter juízo. Como na maior parte dos últimos anos, em Maio vêm retratar-se e dizer que afinal se tinham enganado. Já os conhecemos de ginjeira.

Mas qual foi afinal “o crime” do nosso presidente? Primeiro criticavam-no porque não falava. Agora criticam porque falou. Comecemos pelas críticas que os sócios/adeptos fazem ao plantel. No início da época as boas exibições nos chamados jogos de pré-época revelaram alguns valores que pareciam sólidos. Verificou-se que não eram. O treinador deve ter entrado em parafuso, despachou os que “arrebitavam cabelo” (Rolando, Iturbe e Atsu) e cortou a entrada às vedetas apregoadas. De facto, entre Josué, Quintero, Licá, Défour, e Herrera venha o diabo e escolha, são todos “mais do mesmo”. Nenhum deles se confirmou ”dono do lugar” para juntar-se a Fernando no trio do meio-campo. Apenas Lucho e agora Carlos Eduardo têm lugar garantido. O treinador e/ou o presidente é quem tem a culpa? E vamos agora, ao entrar na fase decisiva da Liga, devolver os atletas à procedência e importar mais uma batelada? Isto aqui não é o clube da treta mais os seus 104 jogadores! A repescagem de Quaresma pode ter resolvido grande parte do problema lá na frente. A menos que estes portistas novos, aliados aos pasquineiros, achem que temos que vencer 30 campeonatos em 30. Tenham calma! Não é assim que se apoia a equipa.

 

Até à próxima