Esteve longe de ser brilhante a estreia dos Dragões em casa e a forma como o FC Porto conquistou os três pontos frente ao Gil Vicente. Os Campeões Nacionais entraram em campo desconcentrados e por causa disso aos três minutos já perdiam.
A meio-campo, sem marcação, Sapunaru teve uma má recepção de bola e Hugo Vieira aproveitou o erro do romeno para seguir isolado para a baliza. Sem forma de parar o avançado, Otamendi foi obrigado a cometer uma grande penalidade, que João Vilela aproveitou para colocar a equipa de Paulo Alves em vantagem.
A partir daqui, a curiosidade era saber como era capaz a equipa de Vítor Pereira de reagir à desvantagem. Na verdade, o golo do empate não demorou muito a surgir, apenas sete minutos, e apareceu também em forma de penálti, convertido por Hulk. No entanto, os Azuis e Brancos nada tinham feito até então para chegar à igualdade.
O jogo do FC Porto era lento, pouco criativo, as linhas de passe não apareciam e, por isso, foi sem surpresa que os azuis e brancos apenas conseguiram dar a volta ao marcador num lance de bola parada. Aos 16 minutos, Sapunaru passou de vilão a herói e marcou de cabeça o 2 x 1, após um pontapé de canto cobrado por Hulk.
Apesar de ter demorado pouco a dar a volta ao marcador, isso não permitiu ao FC Porto cimentar o seu jogo. Os erros no capítulo do passe continuaram e as maiores ocasiões de perigo surgiram junto da baliza de Helton, nomeadamente através de remates de André Cunha e Hugo Vieira.
Ao intervalo exigia-se que o FC Porto melhorasse para segurar os três pontos frente a uma equipa que na primeira jornada tirou pontos ao Benfica depois de ter estado a perder por dois golos de diferença.
Os Campeões Nacionais entraram mais desinibidos, com mais troca de bola e chegaram ao 3 x 1 logo aos 50 minutos, embora, novamente, de bola parada. Hulk, autor dos três golos do FC Porto na Liga, armou um remate forte na marcação de um livre à entrada da área, que não deu qualquer hipótese de defesa a Adriano.
Pouco depois do terceiro golo, Kléber esteve perto de se estrear a marcar em jogos oficiais pelos Dragões, mas, apesar da boa impulsão, o cabeceamento do Avançado Brasileiro saiu ao lado. Foi notória mudança de atitude do FC Porto da primeira para a segunda parte, embora nem sempre o último passe levasse a melhor direcção. A excepção à regra foi uma excelente jogada entre Belluschi e Djalma, a dez minutos dos 90, que apenas foi travada pelo guardião Gilista.
Todavia, o Gil Vicente, mais por culpa da organização defensiva dos Azuis e Brancos do que por culpa própria, deixou de ser uma ameaça junto da baliza de Helton e em toda a etapa complementar o guarda-redes Portista não foi chamado a intervir, num sinal claro do domínio do FC Porto em campo, apesar de ter estado longe de encher a vista aos adeptos presentes no Estádio do Dragão.
Melhor em Campo: Hulk
2 comentários:
Bom dia,
Estávamos avisados para a qualidade do onze de Barcelos, nomeadamente Hugo Vieira, mas Sapuranu completamente a "dormir", com um perda de bola infantil permite que o gilista se isole, obrigando Otamendi a cometer falta para grande penalidade, que lhe poderia também ter custado a expulsão. O Gil Vicente chegou assim à vantagem logo aos 3 minutos.
Os cerca de 44 mil no Dragão, após a conversão da grande penalidade, em constante apoio, empurraram uma equipa nervosa, trapalhona, e incapaz de criar oportunidades de golo, para a reviravolta no marcador ainda na primeira parte.
Primeiro de penálti, a punir uma falta sobre Hulk e depois de canto, com o incrível a colocar com conta peso e medida a bola na cabeça de Sapunaru que não perdoou.
Após a reviravolta no marcador, pensei que o FC Porto fosse acordar para o jogo, mas não, continuavam os disparates, o nervosismo, e o Gil Vicente criou pelo menos duas oportunidades para levar o jogo empatado para o intervalo.
Na segunda parte, foi mais do mesmo, e só Hulk tranquilizou as bancadas ao fuzilar de livre a baliza gilista.
Até ao apito final, foi um jogo entediante, que só Djalma e Belluschi sacudiram.
Quanto à performance dos jogadores, os mais lúcidos foram claramente Helton, que tentava motivar os 4 da sua frente, e Hulk o melhor em campo. Nota de realce também para Otamendi.
Resumindo, após a semana conturbada com as saídas de Falcao e Ruben, e do alegado interesse em Moutinho e Alvaro, a equipa ressentiu-se, entrando nervosa e trapalhona.
Valeu Hulk que em plena época de caça "matou" o galo com aquele balázio de livre que tranquilizou as bancadas e companheiros de equipa.
Nota de realce para o muito público que marcou presença no Dragão, e que após o penalti foi importante no empurrar da equipa para a reviravolta, embora fossem escusados os assobios a Varela.
Temos de melhorar em termos mentais, e para tal é necessário que o mais rapidamente possível esteja definido o plantel 2011/2012.
Na próxima sexta-feira diante do Barcelona, não podemos ter a atitude de ontem sob pena de sermos cilindrados
Boa semana
Paulo
pronunciadodragao.blogspot.com
Boas,
O jogo não foi um primor futebolistico, a equipa ainda está "perra", não podemos esquecer que estamos a começar e com os jogos o entrosamento vai acontecer e a qualidade do futebol tambem.
O que realmente interessa são 2 jogos 6 pontos !!!
Um abraço e bom fim de semana
http://fcportonoticias-dodragao.blogspot.com/
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