O FC Porto somou a segunda derrota em quatro jogos na fase de grupos da Liga dos Campeões. Em Nicósia, os Dragões perderam por 2 x 1 com o APOEL e complicaram ainda mais as contas do apuramento.
Este Porto de duas faces voltou a mostrar a que menos encanta e desde cedo se percebeu que Nicósia não seria uma recordação feliz como em 2009. Com as linhas distantes e sem ligação, a equipa Portista sofria pelas alas onde Charalambides, Manduca e Aílton atormentavam Mangala e companhia.
E foi pela ala, a direita, que surgiu o primeiro susto da noite para os Azuis e Brancos, aos 16 minutos. Charalambides entrou na área Portista e no duelo com Rolando acabou pisado. Pediu-se grande penalidade no Estádio GSP que o árbitro Italiano não atendeu e Vítor Pereira podia respirar de alívio, por enquanto...
É que apenas três minutos depois, Manduca ultrapassou Fucile, cruzou para a área onde Aílton se antecipou a Mangala. A bola emabateu no poste num claro sinal de que o golo Cipriota acabaria por chegar, mais tarde ou mais cedo, perante um FC Porto incapaz de imprimir velocidade e de criar situações de perigo.
E o que não aconteceu aos 16 minutos, aconteceu aos 41. Aílton força a entrada na área Azul e Branca e Mangala acaba por derrubar o avançado do APOEL. Desta vez, Rocchi apontou para a marca dos onze metros onde o próprio Aílton não falhou. Bola para um canto, Helton para o outro e o Porto saía a perder para o intervalo.
No regresso, pouco mudou e Vítor Pereira esperou até aos 60 minutos para procurar a sorte no banco. Guarín e James entraram para os lugares de Fernando e Varela e, pelo menos, na intensidade, o jogo do FC Porto melhorou ligeiramente, ainda assim insuficiente para incomodar Urko Pardo na baliza do APOEL que, entre os 63 e os 66 minutos defendeu três remates à figura.
O APOEL, por sua vez, começou a perceber que chegava a hora de fechar as portas e não arriscar demasiado em saídas até à área de Helton e com isso a vida do Porto não ficou mais fácil. Os Cipriotas, com os Portugueses Hélio Pinto e Nuno Morais como patrões no meio-campo, circulavam a bola com tranquilidade e roubavam ao FC Porto as últimas esperanças.
No entanto, a dádiva dos céus para um FC Porto infeliz estava reservada para o minuto 88. James Rodríguez conquistou uma grande penalidade ao defesa Cipriota que Hulk não desperdiçou. O Dragão chegava ao empate perto do final, mas não o suficiente.
No minuto seguinte, Álvaro Pereira com o erro e o ataque do APOEL. Manduca apareceu na área e voltou a dar vantagem ao APOEL. 2 x 1 e, para os românticos do futebol, uma espécie de justiça poética num jogo em que o FC Porto jogou mal. De justiça poética não quererá ouvir Vítor Pereira que ainda não tomou o gosto ao palco com que sempre sonhou.
Melhor em Campo: Fernando
Positivo: Num jogo tão mau da parte do Futebol Clube do Porto, a única coisa de positivo que há a destacar é o apoio que a Claque Portista deu á equipa num estádio completamente cheio de adeptos fanáticos do APOEL. Um gesto de coragem se tivermos em consideração que os Cipriotas vivem os jogos da sua equipa com uma paixão imensa.
Negativo: Começam a ser demasiadas as vezes em que Vítor Pereira faz parte do elenco do negativo dos jogos dos Dragões. hoje o Treinador voltou a ser o principal responsável por mais uma derrota humilhante na Liga dos Campeões. Péssimo a substituir, ao ter retirado Fernando de campo abriu a porta ao APOEL para conquistar os 3 pontos, e começa a ser preocupante ver que o FC Porto continua sem um modelo de jogo e sem alguém que o lidere. A crise está instalada no Dragão e parece ter vindo para ficar e não adianta estarmos a tapar o sol com a peneira.
1 comentário:
Nem me apetece fazer grandes comentários tal a azia que sinto face à vulgaridade da exibição portista: Vergonhosa, incompreensível e intolerante.
Fico-me por aqui!
Um abraço
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