sexta-feira, 13 de julho de 2012

A caminho do abismo...


"Recebi a informação, de forma oficiosa, por telefone, da parte do administrador da SAD do F.C. Porto, Júlio de Matos, que me disse que o FC Porto não ia continuar com o basquetebol na liga. Foi uma notícia que recebi com muita tristeza, naturalmente. Era um dos clubes mais antigos inscritos na federação, é um clube com imensos títulos, tem dado muita projeção ao basquetebol português. É, portanto, uma situação que entristeça qualquer pessoa que seja da família do basquetebol", referiu o dirigente à TSF.

Os dragões, curiosamente, tinham contratado Mário Fernandes (ex-CAB Madeira) e renovado contrato com três atletas - Nuno Marçal, David Gomes e Diogo Correia - no mês passado, precisamente com vista à nova época. Greg Stemping, João Santos e Miguel Miranda também iriam continuar no clube, assim como o treinador espanhol Moncho López.


Sobre este delicado assunto apenas me apetece dizer o seguinte:

- A situação financeira do FC Porto deve estar completamente de rastos para o Clube ter chegado a este ponto. Pelos vistos há dinheiro para se criar uma Equipa B cuja utilidade ainda está por demonstrar, mas não existem fundos para se manter uma Modalidade Histórica;

- O Sr. Presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol se não é hipócrita mai9s parece. Vem a público com resta cantiga, mas punir o Treinador do SL Benfica pelo comportamento rídiculo e provocatório que teve quando ganhou o Campeonato no Dragão Caixa vai no batalha... Lágrimas de crocodilo eu dispenso;

- Tanto dinheiro que foi gasto com a construção de um Pavilhão 5 estrelas e cada vez são menos as Modalidades Azuis e Brancas que o utilizam...

2 comentários:

Anónimo disse...

Tanto dinheiro gasto no futebol em contratações desnecessárias como Danilo e Alex Sandro, apenas para picar os mouros, entre outros negócios no mínimo estranhos e agora desistimos do basquetebol por falta de capacidade de financiar a modalidade.

Da minha parte lamento imenso, uma vez que joguei basket durante a minha adolescência, joguei 8 anos, 3 dos quais representando o FCP. Nessa altura ainda se apostava forte no jogador português, apesar de nunca ter chegado a sénior tive colegas que ainda obtiveram algum sucesso.

Enquanto sócio e adepto do clube sinto-me lesado por este cenário, uma vez que o clube não é só o futebol existindo muitos sócios que o são devido à paixão por outras modalidades.

Podia-se no mínimo dar oportunidade a jogadores portugueses, vindos das camadas jovens do clube e apostando noutros que vão dando provas e que viessem por valores acessíveis, mantendo a secção em actividade.

Mas o que acontesse aqui parece-me mais a cegueira de não conseguir competir para ganhar e por isso abandona-se uma modalidade tão antiga e com tanta tradição.

Sei bem que o futebol é o core-business do clube. Mas o clube não é só futebol.

Pedro Couto disse...

Realmente este abandono é uma vergonha.
Há aqui muita coisa por explicar, mas enfim assim se mata a história de um clube.

Neste momento, já só temos como modalidades coletivas Futebol, Andebol e Hóquei.

As outras modalidades não me dizem nada, nem sei os nomes dos atletas.