quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Foi um bom treino

O FC Porto iniciou a participação na sexta edição da Taça da Liga com uma vitória na Madeira, por 0 x 2, sobre o Nacional, na jornada inaugural do Grupo A. Os Dragões apresentaram-se na Choupana com o melhor "fato" à disposição, cabendo aos Argentinos Lucho González e Otamendi as honras do marcador.
 
A ausência de competição, em virtude do adiamento da partida em Setúbal e da paragem da Liga, "forçou" Vítor Pereira a apresentar um “onze” que se desviou da tradição Azul e Branca na Taça da Liga. Apenas Fabiano – no lugar de Helton – e Steven Defour – na posição de Fernando – não ostentavam o estatuto de titulares na equipa inicial dos Dragões, que à sexta edição da jovem competição procura conquistar o primeiro título.
 
Quanto a Manuel Machado, embora mais expectável, também não se coibiu de lançar em jogo o melhor “onze” disponível entre o plantel "alvinegro"; pois bem, o resultado de duas formações na máxima força sobre o relvado da Choupana foi um jogo agradável à vista, com superioridade Portista mas com lances de perigo a rondarem as duas balizas na primeira meia hora.

 Até ao golo de Lucho González, aos 32 minutos, Nacional e FC Porto repartiram protagonismo no que toca a ocasiões iminentes de golo, com Silvestre Varela a destacar-se entre os mais perigosos do lado portista. Aos 15 minutos, o extremo português isolou-se a passe de Steven Defour mas acabou por acertar em Gottardi, o «homem mais» na equipa insular.
 
A toada manteve-se, com Candeias e Mateus a representarem o perigo Madeirense junto a Fabiano, mas o nulo esticou-se até aos 32 minutos, altura em que Lucho González surgiu completamente solto de marcação a cabecear para a vantagem do FC Porto; o cruzamento, da direita, saiu do pé de James Rodríguez.
 
O "furo" de Lucho entre um relativo equilíbrio de forças levou à queda da qualidade do jogo até à hora do descanso. O FC Porto, mais experiente e dotado de outras armas técnicas, acabou por ser naturalmente mais perigoso na primeira etapa, com Gottardi e evitar um dilatar irrecuperável da diferença no marcador.
 
Qualquer que tenha sido o discurso de Manuel Machado nas "catacumbas" da Choupana, passou à história uma mão cheia de minutos após o reatamento da partida. Otamendi arrumou com as esperanças do Nacional em pontuar com um remate de pé esquerdo na zona frontal da área Madeirense, ampliando a vantagem portista para 0 x 2. Era a confirmação por escrito de um FC Porto superior, que só não chegou ao terceiro logo depois porque Gottardi travou as melhores intenções de James Rodríguez.
 
O que sobra desta história é fácil de contar: o visitante da Invicta apoderou-se da bola e do campo, ameaçou mais do que uma vez elevar os números do triunfo para níveis mais pomposos e nunca permitiu que o Nacional esboçasse a mínima reacção à desvantagem de dois golos. Por fim, o FC Porto saiu da Madeira com os três pontos de entrada e uma posição desde já confortável para chegar às meias-finais.
 
Retirado de zerozero
 
Melhor em Campo: James Rodríguez

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