domingo, 24 de fevereiro de 2013

Dragão quase que congelou

Jackson Martínez é o íman do futebol Portista em 2012/2013, epicentro do bom e do mau que alavanca a caminhada do FC Porto na liderança partilhada do Campeonato. O Colombiano "bisou" na vitória por 2 x 1 sobre o Rio Ave, mas muito antes ia “borrando a pintura” com um “Panenka” falhado. Leia tudo!
O primeiro momento no Dragão aconteceu aos 31 minutos: Filipe Augusto derrubou Marat Izmaylov dentro da área proibida e Artur Soares Dias apontou para a marca dos ’11’ metros. Assumiu a responsabilidade Jackson Martínez – tinha falhado a última frente ao SC Olhanense – e no duelo com Oblak “puxou” da sobranceria e correu… mal. O “Panenka” do Colombiano morreu nas mãos do guarda-redes Esloveno que o Benfica emprestou ao Rio Ave.
O episódio provocou “azia” nas bancadas do Dragão, que não deixaram de criticar o momento do melhor marcador da Liga com assobios pontuais; e como ficou pior o estado de Alma Portista aos 38 minutos. Maicon falhou o cálculo de entrada à bola e Braga escapou-lhe nas costas; o trabalho do avançado Português é sublime, com um primeiro chapéu a Helton, uma finta a Maicon e o 0 x 1 para os visitantes
O FC Porto, mais uma vez, ficava em desvantagem na própria casa, e logo «no momento» em que não se pode perder pontos no ombro-a-ombro com o Benfica. Tentou reerguer-se o Bicampeão na “bomba” de Lucho González que Oblak defendeu com estilo (45’) – está um senhor guarda-redes, o Esloveno – e logo depois (45+1) chegava nova grande penalidade para os Dragões, a castigar um corte com o braço de Marcelo.
A cena repetia-se, com Jackson Martínez a aceitar o duelo com Oblak, mas desta vez o remate do Colombiano foi menos artístico e mais forte, apesar de Oblak ainda ter tocado na bola. O empate fazia-se em estilo de redenção, até porque Jackson, antes dos festejos, pediu desculpa à plateia Azul e Branca. Seguiu-se o descanso e a entrada de James Rodríguez para o posto natural, rendendo Izmaylov.
A entrada de El Bandido foi a primeira mexida de Vítor Pereira na procura da vantagem, com Steven Defour a render Lucho aos 67 minutos. Antes, aos 49 minutos, o FC Porto criou perigo numa boa combinação entre Lucho e Jackson; o remate final do Colombiano levava “lume” mas Oblak continuou imune ao “fogo” do Dragão. Do outro lado, Nuno Espírito Santo jogava as suas cartas, com Tope a entrar para o lugar de Braga, marcador Vila-condense no Porto.
Na noite dos penáltis, o Rio Ave também fez queixa, quando aos 57 minutos se registou um choque entre Otamendi e Ukra na área Portista, ainda assim insuficiente no entender de Artur Soares Dias para novo castigo máximo.
Tempo para puxar a fita do jogo até aos 77 minutos, quando Jackson Martínez termina a história da redenção ao «Panenka» falhado. O 22º golo do Cha Cha Cha na Liga – cruzamento de James e bom trabalho na pequena área - deu os três pontos ao FC Porto que, apesar de mais um susto, cede a pressão ao Benfica, que hoje recebe o FC Paços de Ferreira.

Retirado de zerozero
 
Melhor em Campo: Otamendi

Sem comentários: