Conhecedor das vitórias do Benfica e do Sporting, o FC Porto não mostrou qualquer tipo de ansiedade ou nervosismo por causa dos resultados dos rivais e frente ao Vitória de Setúbal acabou por construir um triunfo justo e de forma tranquila.
Com Maicon de regresso ao 11, no lugar de Otamendi, e Ricardo Quaresma a estrear-se como titular no Campeonato, em detrimento de Licá, que estava convocado mas nem se sentou no banco de suplentes, os comandados de Paulo Fonseca tiveram uma entrada forte no jogo e demoraram pouco tempo a chegar ao primeiro golo.
Num lance que começou com um excelente passe de ruptura de Fernando para a esquerda, onde estava Silvestre Varela, o internacional Português cruzou para a área, Ricardo Quaresma tentou o remate de primeira e a bola saiu mal, acabando por bater num defesa e parar no pé de Jackson Martínez, que não teve qualquer dificuldade em bater Kieszek.
Numa jogada com alguma sorte à mistura, o FC Porto chegou à vantagem e isso contribuiu para a tranquilidade evidenciada ao longo dos 90 minutos. Mas não só. Sem dúvida, com Ricardo Quaresma os Dragões jogam melhor. O jogo torna-se mais fluído, ganham mais velocidade nos corredores e mais imprevisibilidade, à qual se junta alguma genialidade própria que o número 7 pode dar. E se do outro lado estiver um extremo que jogue a um nível semelhante, então torna-se mais difícil parar o FC Porto.
Foi o que aconteceu frente ao Vitória de Setúbal. Silvestre Varela decidiu «abrir o livro» e após ter estado no lance do primeiro golo, construiu sozinho a jogada que resultou no 2 x 0. O internacional Português recuperou a bola no meio campo, fintou um opositor, puxou a bola para o pé esquerdo e com um remate que passou os 100 kms/hora ampliou a vantagem dos Azuis e Brancos.
Longe de fazer uma exibição de encher o olho, mas a realizar uma exibição segura e organizada, o FC Porto vencia com tranquilidade o Vitória de Setúbal, um adversário que se apresentou demasiado macio no Estádio do Dragão. Sinal disso, apenas por uma vez esteve perto de marcar, com um remate de Pedro Tiba defendido por Helton quando o resultado ainda era de 1 x 0.
Na segunda parte, os Sadinos nem por uma vez remataram à baliza do FC Porto, enquanto os Azuis e Brancos, não sendo obrigados pelo adversário a correr mais, geriram o jogo como quiseram. Acabaram por fechar o resultado a três minutos dos 90, com Carlos Eduardo, com um remate de primeira à entrada da área, a não dar hipótese de defesa a Kieszek, fechando com «chave de ouro» o triunfo sobre o Vitória de Setúbal.
Melhor em Campo: Ricardo Quaresma
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