quinta-feira, 22 de maio de 2014

Temporada 2013/14 do Dragão: Treinadores

Esta Temporada que terminou deve ser para sempre recordada para que os mesmos erros não se repitam. Vejamos o que não se deveria ter feito quanto ao Treinador. Relembre-se que os Dragões tiveram esta Época dois Treinadores: Paulo Fonseca e Luís Castro.
 
Após a conquista do Tricampeonato Vítor Pereira resolveu colocar um ponto final no seu ciclo no Futebol Clube do Porto e cedeu o seu lugar a Paulo Fonseca que tinha qualificado o Paços Ferreira para a eliminatória de acesso à Liga dos Campeões. Uma aposta de elevado risco da parte dos Portistas dado que seria a primeira vez que Fonseca iria treinar um Clube dos ditos “Grandes”.
A pré temporada arrancou e já eram notórias as deficiências. Principalmente no sector defensivo. Uma Defesa que era conhecida pro ser sólida e eficaz passou a cometer erros atrás de erros e quase todos redundavam em golos no mínimo caricatos. Contudo como se estava no arranque da época desportiva eis que se resolveu, e bem, dar tempo ao tempo para ver se tudo melhorava. 
 
E efectivamente melhorou. A equipa azul e Branca ganhava jogos, via os seus adversários directos a cinco pontos de distância, a liderança da Liga Zon Sagres era uma realidade e quase ninguém reparou no fraco desempenho Portista no arranque da Liga dos Campeões. O mal estava lá e apenas esperava pelo momento certo para surgir aos olhos dos Portistas. E eis que no jogo com o Atlético de Madrid tudo caiu ao chão pois uma vitória certa acabou numa derrota que desiludiu muitos iludidos.
 
Ora com esta derrota foi o princípio do fim do comando de Paulo Fonseca. A contestação aumentou de tom e a pressão sobre o Treinador aumentava todos os dias. Tal teve um impacto muito negativo nas decisões de Paulo Fonseca que a partir desta altura nunca mais conseguiu “ter mão” nos seus comandados nem nos adeptos Portistas. Fonseca fraquejou e acabou por ser engolido pela ambição desmesurada do Dragão.
 
Seguiu-se o Professor Luís Castro. O interino tinha nas suas mãos uma equipa desmoralizada e desfeita que já não sabia o que era linha de jogo. Em resumo, o Gomem do leme da equipa B passou a ter uma pesada herança em mãos. E esta herança ficou ainda mais pesada quando a Direcção Azul e Branca alimentou o sonho impossível de conquistar a Liga Europa, Taça de Portugal e Taça da Liga.
O início prometeu. O FC Porto conseguiu realizar alguns Jogos interessantes e alcançou vitórias importantes, principalmente as nível Internacional, “escondendo” desta forma o péssimo desem3epnho na fase de Grupos da Liga dos Campeões. 
 
Só que não há vela sem senão como diz o Povo e eis que, tal como tinha acontecido com a equipa espanhola, iria haver um jogo que “tramaria” por completo a escalada triunfal de Luís Castro. Foi na Luz ante o Rival SL Benfica e a partida dizia respeito às meias-finais da Taça de Portugal. Os Dragões levaram a cabo mais uma terrível exibição e acabaram derrotados e eliminados da Taça. Mais um tiro no porta-aviões e a moral Azul e Branca caiu a pique mais uma vez.
 
A partir daí a Nau Portista afundou por completo. Em certos momentos chegou-se a temer o ataque feroz do Europeu Estoril, mas os Portistas lá conquistaram o terceiro lugar que lhes garantiu o play off de acesso á prova Milionária. Pelo caminho ainda houve tempo para mais uma derrota ante os Benfiquistas na Taça da Liga e exibições de meter medo ao comum dos adeptos.
 
Moral da história: Mudar de Treinador a meio da temporada não resolve cosia alguma. Foi um erro crasso a Direcção ter cedido à pressão de um grupo de “panascas” que fazia esperas á porta do Estádio e à sabedoria bacoca dos Doutores da Bola. É verdade que se quer o Clube a ganhar, mas ainda está para vir o dia em que Treinador faça o milagre de colocar nos trilhos um comboio que descarrilou por completo.
 
Olhe-se para Jorge Jesus e o Benfica para se perceber que mais vale apostar num projecto até ao fim do que deixa-lo a meio por causa da “barulheira” com as consequências desastrosas que todos vimos e sentimos.

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