quarta-feira, 4 de junho de 2014

Temporada 2013/14 do Dragão: Plantel

Retomo a sucinta análise da época anterior do Futebol Clube do Porto para trazer á baila aquele que é para mim, e para muitos, o principal responsável pela má temporada: Plantel. 
 
O futebol antigo e moderno é um Ser imprevisível e tal é um dado mais que adquirido, contudo dentro desta imprevisibilidade existem factores e dados que trazem alguma lógica ao Mundo da Bola. Um destes dados é o facto de que quando um Plantel não quer e não está disposto a dar o sue melhor em prol do seu Clube não há Treinador que consiga retirar deste o máximo rendimento por muito talentoso e experiente que este seja.
Aliás é por isto que muitas vezes vimos equipas bem conhecidas do nosso Planeta futebol a levaram a cabo autênticas “limpezas de balneário” mantendo o Técnico. Mais recentemente tal sucedeu em Braga na altura em que Domingos Paciência era Treinador dos Minhotos e os resultados foram muito positivos quer a nível interno quer a nível externo. 
 
Na pré temporada e primeiros meses da época 2013/14 o Plantel Portista era equilibrado existindo para cada posição mais ou menos dois Atletas de qualidade. No início tudo parecia correr bem e os resultados positivos foram sendo uma realidade sendo que a determinada altura o Dragão liderava a Liga Zon Sagres com 5 pontos de avanço para os seus rivais de Lisboa.
 
Contudo a partir de determinada altura começaram a surgir queixas recorrentes da parte de certos Jogadores que em ano de Mundial queriam mostrar serviço desse por onde desse para poderem fazer parte do lote de eleitos das suas Selecções. Defour e Fucile foram dois destes exemplos, sendo que o belga teve mais sorte que o Uruguaio que ainda hoje está envolto num tremendo procedimento disciplinar que parece não ter fim á vista.
 
A estes protestos rapidamente se juntou a voz dos intocáveis que jogando bem ou mal tem de ter lugar cativo na equipa principal. Danilo é um destes caos paradigmáticos e que não jogando rapidamente se preocupa em destabilizar a equipa obrigando mesmo á saída de Jogadores da sua posição de igual ou melhor valia como foi o caso de Miguel Lopes.
Tudo isto somado a um Treinador inexperiente a uma Direcção que a certa altura parecia uma barata tonta redundou naquilo que todos viemos em meados de Janeiro: um Plantel curto, com poucas opções, altamente pressionado, desmotivado e a cometer erros que nem nos Juvenis se toleram.
 
Não é por acaso que nas últimas edições do jornal OJOGO temos visto alguns Jogadores do Futebol Clube do Porto a afirmar que a culpa da má prestação da época transacta é toda do Plantel… Teriam de ter muita lata para dizerem o contrário do óbvio.

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