Anormal em Barcelos foi apenas os 20 primeiros minutos. O Gil Vicente entrou bem no jogo, chegou com perigo à baliza de Fabiano, levando a bola à barra por intermédio de Paulinho, e tardou o mais que conseguiu a entrada no encontro do FC Porto.
Mas sem surpresa, a partir do momento em que os Azuis e Brancos pegaram no jogo, não mais largaram o papel de dominadores. Primeiro começaram por ganhar metros no terreno e fizeram o Gil Vicente, bastante preocupado com a sua organização defensiva, recuar. Depois, com Brahimi em praticamente todos os lances ofensivos, começaram a ameaçar chegar com perigo à baliza de Adriano Facchini.
As oportunidades de golo começaram a surgir, a mais flagrante foi protagonizada por Jackson Martínez, quando tentou fazer o «chapéu» ao guarda-redes Gilista, e foi sem surpresa que o FC Porto se adiantou no marcador, aos 36 minutos. Surpreendente foi a maneira como conseguiu chegar à vantagem.
O remate de fora da área de Casemiro, que aproveitou a passividade de João Vilela na acção da tentativa de bloqueio do chuto, apanhou de surpresa Adriano Facchini e contrariou toda a tendência do jogo atacante dos Dragões até então, que se resumia a tentar entrar na área com a bola controlada e só aí tentar alvejar a baliza.
O golo de Casemiro deu tranquilidade ao FC Porto e a tarefa de conquistar os 3 pontos em Barcelos tornou-se mais acessível logo a seguir ao tento do Brasileiro, com Jander a ser admoestado com o segundo cartão amarelo e a ver o consequente vermelho. Uma decisão do árbitro Nuno Almeida que não surpreendeu ninguém, depois dos avisos feitos ao jogador do Gil Vicente que viu o primeiro amarelo por protestos.
Só por si, os Dragões são mais fortes que os Gilistas e com a superioridade numérica no jogo, o domínio dentro das quatro linhas foi demasiado evidente até ao fim, tendo o golo da tranquilidade surgido aos 55 minutos, num lance em que Adriano Facchini nada pôde fazer para travar o remate de calcanhar certeiro de Bruno Martins Indi. O Gil Vicente quase nunca conseguiu ter bola e sem surpresa, pelas muitas ocasiões que foram sendo criadas, o resultado cresceu, com Brahimi (que grande despedida do Argelino antes de ir para a CAN) a facturar ao minuto 70.
Uma vitória justa e natural da equipa mais forte, que provou em campo toda a sua superioridade perante um Gil Vicente pouco crente nas suas capacidades, com a motivação em baixo e que praticamente na única vez em que chegou à baliza do FC Porto na etapa complementar, marcou o golo de honra por intermédio de Vítor Gonçalves, aos 76 minutos. Um prémio para uma equipa que nunca deixou de lutar mas que não podia fazer mais.
Todavia, o 1 x 3 não espelhava a diferença bem notória entre os dois conjuntos durante o jogo e nesse sentido o FC Porto tratou de colocar o resultado em números mais ajustados, com Óliver Torres e Jackson Martínez, com dois belos golos, a estabeleceram o 1 x 5 final. A bela entrada da turma orientada por Julen Lopetegui em 2015 só não foi perfeita porque Alex Sandro foi expulso à entrada para o minuto 90 e por isso irá falhar a próxima partida com o Belenenses.
Retirado de zerozero
Retirado de zerozero
Melhor em Campo: Jackson Martinez
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