O FC Porto entrou com o pé direito de Aboubakar na nova época. Os Dragões bateram o Vitória de Guimarães por 3 x 0 no Estádio do Dragão, com um «bis» do avançado Camaronês e um golo de Varela.
A maior nota a retirar da primeira aparição oficial do FC Porto na Liga 2015/2016 é a de que pouco mudou em relação à última época. Os princípios adoptados por Lopetegui foram o espelho do Dragão, independentemente de ter contado com quatro caras novas de início – e mais algumas na segunda parte. Muita posse de bola, jogo virado para as alas e alguns problemas de segurança repetidos.
Talvez Danilo confira a este FC Porto versão 2.0 mais agressividade; uma característica que Casemiro não tinha, ele que era mais refinado tecnicamente. Nessa missão de músculo entra também Imbula, mais técnico também, no triângulo de um meio-campo que teve em Herrera o elo mais frágil. O Mexicano ainda não joga à velocidade dos outros e cedo começou a irritar a plateia do Dragão. Aos 44’ falhou um golo cantado e pouco depois do intervalo saiu para dar lugar a André André.
Vincent Aboubakar. Osvaldo pode muito bem ser a estrela, mas o Camaronês é claramente o farol deste FC Porto. Foi o melhor em campo, não só pelos dois golos que valeram o triunfo Azul mas também pelo muito que jogou e fez jogar. Dono de uma técnica invulgar para um jogador da sua estatura, esteve sempre disponível para receber e tratar a bola que chegava do meio-campo.
Mas os momentos decisivos foram mesmo os golos. O primeiro aos oito minutos; Varela encontrou Alex Sandro, o Brasileiro serviu atrasado para Aboubakar que ainda contou com um desvio em João Afonso para festejar pela primeira vez.
Aos 61 minutos, quando o Vitória de Guimarães ameaçava silenciar o Dragão, ganhou em velocidade e atirou forte para o «bis».
Quando Aboubakar fez o 2 x 0, o Vitória vinha de um arranque de segunda parte que punha o FC Porto em sentido. Sem medo, a equipa de Armando Evangelista jogou e quis ter bola, com Tozé e Alex como motores. Podia ter chegado ao empate em dois momentos antes da «machadada» de Aboubakar.
É verdade que também foi feliz noutros momentos (João Afonso tirou em cima da linha, aos 53’, e Imbula acertou no poste logo a seguir), mas foi uma equipa cheia de personalidade em todos os minutos do jogo. Saiu derrotada, mas não vergada e muito menos merecia aquele terceiro golo do FC Porto, apontado por Silvestre Varela, aos 84 minutos.
3 comentários:
A vitória do FCPorto não sofre qualquer contestação, perante um Guimarães, pouco mais que inofensivo.
Em todo o caso, o DRAGÃO não mostra qualquer eficácia nas bolas paradas, e por outro lado Tello e Herrera passaram ao lado do jogo.
ATENÇÃO, que na próxima jornada, o FCPorto enfrenta a sua BESTA NEGRA, o Marítimo.
Luís (O do Sérgio Conceição)
@ Luís
"Em todo o caso, o DRAGÃO não mostra qualquer eficácia nas bolas paradas, e por outro lado Tello e Herrera passaram ao lado do jogo."
Vimos o mesmo jogo e detectamos os mesmos problemas. Inteiramente de acordo!
É natural que Herrera ainda não esteja entrosado com o resto da equipa, afinal em vez de estar a treinar com o restante plantel do FCPORTO andou a brincar na selecção.
Havia outras opções em vez de Herrera para este jogo.
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