segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Era escusado tanto sofrimento

Praticamente dois meses depois, Aboubakar voltou a marcar para a Liga Portuguesa. O avançado Camaronês desbloqueou um empate que persistia «teimoso» no Dragão e encaminhou o FC Porto para a vitória por 2 x 0 sobre o Vitória de Setúbal.
Um golo para exorcizar fantasmas. Assim sentiu Aboubakar naquele minuto 70; libertou-se das críticas, saiu-lhe um peso de cima. Nem festejou; deixou que festejassem por ele.
O cruzamento foi de Layún - que está em grande forma - e o internacional Camaronês, solto de marcação - Nuno Pinto marcou com os olhos - cabeceou para um indefeso Raeder. O FC Porto desfazia o nulo depois de 70 minutos a «bater» sem sucesso. O jogo Portista moeu a resistência Sadina que furou no golpe de Aboubakar.
Antes do momento da noite no Dragão, a partida teve uma história de paciência. O Vitória entrou com a intenção de ser personalizado e jogar o futebol que tem impressionado um pouco toda a gente, mas depois de quinze minutos interessantes acabou por cair na teia do ADN Azul e Branco.
Pouco a pouco, o FC Porto assumiu o jogo, cavou a diferença na posse mas... faltava o golo; e Aboubakar era o mais perdulário. Entre os minutos 26 e 35, três momentos de golo iminente, mas faltou sempre qualquer coisa; duas vezes foi o enquadramento com a baliza, uma a pontaria mais afinada, porque atirou à figura de Lukas Raeder.
Pelo meio, Rúben Neves viu o cartão amarelo mais rápido da carreira (aos 10 minutos) e já não regressou do balneário. Julen Lopetegui queria outra coisa e lançou André André. Até aos 70 minutos viu mais do mesmo, até que de tanto circular e tentar lá chegou ao golo de Aboubakar. Um prémio justo, diga-se.
Se antes do golo a história era de sentido único, nada mudou depois. E aos 84 minutos, o melhor em campo tratou de se premiar; Miguel Layún, que já tinha estado perto do golo na primeira parte, voltou a marcar, com um belo pontapé de fora da área, um pouco à semelhança do que tinha feito em Haifa, a meio da semana. O Mexicano aterrou, em definitivo, no Porto e é por esta altura um garante de qualidade; defensiva e ofensiva. Um luxo, 

Retirado de zerozero 

Melhor em Campo: Miguel Layún

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