quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Adiós Liga

Mais um travão na luta pelo título. O FC Porto, após ter sofrido a primeira derrota no campeonato em Alvalade e cedido o primeiro lugar para o Sporting, foi incapaz de regressar aos triunfos na recepção ao Rio Ave e não só ficou mais longe da liderança – os Leões, que golearam o Vitória de Setúbal, estão agora a 4 pontos de distância – como viu o Benfica – goleou o Marítimo – a colar-se no segundo lugar em igualdade pontual. 
 
Os Azuis e Brancos entraram bem no encontro, procuraram controlar mas a superioridade na posse de bola, tal como acontece em tantos outros jogos, teimou em não significar grandes oportunidades para marcar. Uma das causas é a (falta de) velocidade que os Dragões incutem ao seu jogo, que permitem ao adversário manter-se organizado defensivamente. Foi precisamente isso que o Rio Ave fez, aliando depois processos bem definidos nas saídas para o contra-ataque.
 
Ainda assim, após um desvio feliz num adversário, Herrera viu a bola entrar dentro da baliza de Cássio após ter executado um remate à entrada da área. Com o golo, o FC Porto adormeceu um pouco à sombra do magro resultado e o Rio Ave aproveitou para estender um pouco o seu jogo, acabando por chegar ao golo do empate com a mesma felicidade que Herrera havia encontrado cerca de dez minutos antes. João Novais, ainda de muito longe, decidiu arriscar o remate e a bola, após desviar em Martins Indi, ganhou uma trajectória. Casillas não teve qualquer hipótese de defesa.
 
Os Vila-condenses aproveitaram o (demasiado) espaço que os Dragões deixaram na zona interior e foram felizes. A felicidade acompanhou-os igualmente a cinco minutos do intervalo, quando André André cabeceou ao poste e depois viu Cássio, praticamente em cima da linha, a afastar a bola. Felicidade de um lado, azar do outro. Mas é disto que é feito o futebol e cabe às equipas encontrar todos os caminhos possíveis para chegarem ao golo.
 
Na segunda parte, a primeira a tentar desatar o nó até foi o Rio Ave, com um remate bastante perigoso de Krovinovic. Casillas viu a bola passar a centímetros da baliza e o FC Porto procurou assumir a partir daí o jogo. Mas à vontade faltou jogo colectivo e foi essencialmente através de rasgos individuais de Brahimi que os Dragões procuraram chegar perto da baliza de Cássio. No fundo, apenas por uma vez os Azuis e Brancos estiveram verdadeiramente perto de desempatar, mas Cássio respondeu bem a um remate à meia volta de Aboubakar.
 
Julen Lopetegui decidiu lançar Rúben Neves, André Silva e Silvestre Varela, mas o FC Porto não ganhou confiança e a crise de resultados continua. Apesar de tudo, mérito total ao Rio Ave, cujo treinador foi obrigado a mudar bastante o onze habitual, que deixou o Dragão à beira de um novo estado de nervos e com os adeptos a despedirem-se da equipa com um enorme coro de assobios e lenços brancos dirigidos ao treinador. 
 
Retirado de zerozero
 
Melhor em Campo: Brahimi 

2 comentários:

Anónimo disse...

Os seminaristas Lopeteguistas tiveram êxito no que pretendiam fazer ao F. C. do Porto.
Objectivo cumprido, podem voltar a vestir a camisola do clube deles.

Anónimo disse...

A Sad do FCPorto é a total responsável por esta miséria que já dura 3 anos. Devia demitir-se imediatamente.

Luís (O do Nuno Espírito Santo, Pedro Martins, ou Lito Vidigal)