quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Assunto (quase) arrunmado

Diz a sabedoria popular portuguesa que "contra factos não há argumentos". Foi isso mesmo que aconteceu, esta quarta-feira, em Barcelos. O FC Porto foi mais forte, teve mais capacidade e qualidade e tem, por isso, a passagem para a final do Jamor bem encaminhada. Rúben Neves, Suk e Sérgio Oliveira marcaram os golos azuis e brancos.
 
Num 4x2x3x1, com Marega e Varela nos corredores e Brahimi ao centro a servir o avançado Suk, o FC Porto entrou pressionante e a tentar assumir o jogo, com circulação rápida e vertical.
 
José Peseiro pediu sempre a Marega e a Varela para estarem bem abertos nos corredores, arrastando marcações e, desse modo, dando mais soluções de passe - e até deixando mais espaço para Brahimi pensar o futebol azul e branco.
 
Frente a um Gil Vicente organizado e com um futebol de apoio, deu para ver que o FC Porto melhorou com o decorrer dos minutos na paralela medida em que o duplo pivô Danilo/Rúben Neves percebeu os momentos de pressão e recuperação de bola.
 
Os dragões colocavam sempre muita gente no processo ofensivo e viu-se uma equipa compacta quer a atacar, quer a defender. No fundo, o que Peseiro vem pedindo. Mas o FC Porto encontrou sempre um adversário competente e a condicionar muito a circulação azul e branca. Normalmente, para um homem de azul apareciam dois de vermelho.
 
Rúben Neves, aos 45', na sequência de um canto, apanhou a bola à entrada da área e rematou com sucesso para o fundo das redes gilistas e permitiu aos dragões irem a vencer para os balneários.
 
No retomar da história, a mesma toada. FC Porto com mais bola, o Gil Vicente a tentar não desmontar a sua estratégia e em busca de criar perigo com ataques rápidos (mas sem colocar o 'autocarro' à frente da baliza). Porém, o FC Porto ampliou a vantagem por Suk. Sozinho na área, à ponta de lança, o sul-coreano cabeceou com sucesso, aos 59'. O Gil Vicente passou a jogar mais com o coração e menos com a razão. O FC Porto, sereno e seguro, foi gerindo e chegou com naturalidade ao terceiro golo.
 
Renan da Silva foi expulso (vermelho direto) por falta dura sobre Layún, que estava isolado. Na cobrança do livre, Sérgio Oliveira - que tinha entrado para o lugar de Brahimi - cobrou o livre de forma irrepreensível. 0x3 e o FC Porto tinha o jogo mais que resolvido e a eliminatória muito bem encaminhada.
 
Retirado de zerozero

Melhor em Campo: Suk

1 comentário:

Anónimo disse...

Se a anedota basca tivesse sido despachado em Novembro o que poderia ser este Porto.