segunda-feira, 11 de abril de 2016

Bater, bater e bater no fundo

Longe de ser o FC Porto de outros tempos, a verdade é que a sorte também não quer nada com a equipa de José Peseiro. Em Paços de Ferreira, os dragões não fizeram um jogo por aí além mas a derrota é um castigo pesado. Diogo Jota fez o golo que vale o segundo desaire consecutivo para os azuis e brancos.
Debaixo de chuva e muito frio, o jogo foi cinzento e com poucas oportunidades. Os azuis e brancos foram tendo mais bola e criaram ocasiões mas o Paços de Ferreira tentou sempre anular as investidas portistas.
Com Varela e Corona nos corredores (mais tarde haveria de entrar Brahimi para o lugar do mexicano), Sérgio Oliveira tentava pautar o futebol atacante dos azuis e brancos pelo centro. Mas era por aí que os pacenses estavam mais confortáveis, uma vez que Marco Baixinho (hoje médio defensivo) e Pelé tapavam bem os caminhos para as redes de Defendi. E quando a turma da casa tinha bola, procurava, essencialmente, o seu corredor esquerdo, onde Diogo Jota e Hélder Lopes iam dando trabalho a Maxi Pereira (não contava com muito apoio de Varela em missões defensivas) mas ia dando conta do recado.
Em ritmo baixo, os dragões foram mostrando dificuldades na definição e um ou outro problema a defender. O Paços, por seu lado, deixava o jogo fluir. Ao intervalo, um nulo chato mas justo.
Com Brahimi para o segundo tempo, o FC Porto regressou com mais velocidade na circulação mas o dragão tinha muita cerimónia na hora de rematar à baliza. 
O jogo ia-se arrastando e os jogadores pacenses aproveitavam um ou outro lance para deixar o relógio correr, o que não agradava aos portistas, eles que viram Chidozie sair numa altura em que estava a ser contestado por uma falta sobre Cícero, que podia ter valido o segundo amarelo ao central nigeriano.
Foi já com André Silva ao lado de Suk que o FC Porto iria ver o Paços se adiantar, aos 80 minutos, por Diogo Jota. Cícero meteu para o jovem português que rematou, sendo que a bola ainda bateu em Danilo e acabou por trair Casillas.
A perder, Peseiro - tirou Layún e colocou Ángel - mandou tudo para a frente mas a verdade é que as oportunidades criadas pelos dragões esbarravam sempre num inspirado Defendi. Assim, o FC Porto sai de Paços de Ferreira vergado a uma derrota que é um castigo demasiado pesado para o que a equipa fez. Ainda que este FC Porto esteja em "pré-época". 

Retirado de zerozero 

Melhor em Campo: Chidozie

3 comentários:

Pedro M. disse...

Já que refere a situação do eventual segundo amarelo ao Chidozie, convém referir o lance na área sobre o Suk.

Peter Rodrigues disse...

Não querendo desculpar as paupérrimas exibições do meu FCPorto com fatores extras, parece-me o que se está a passar neste momento é gozo puro por parte da arbitragem, nos nossos jogos.
O amarelo a Chidozie, que me parece demasiado (muito mesmo) exagerado pois ele joga a bola e nem me parece que acerte no adversário (aceita-se se a lei diz que entrando de pé à frente é falta, mas então no jogo com o tondela, o Layun sofre uma falta para vermelho, ao adversário, e acho que foi apenas assinalada falta, se é que foi), depois uma bola defendida pelo guarda-redes fora do paços, fora da pequena àrea, em que coca contra um colega de equipa e é marcada falta.... contra o FCPorto.... isto para não falar nas imensas faltas não assinaladas a nosso favor (empurrão ao Braimi etc etc) e o ridiculo penalty não assinalado....

Estamos demasiado moles nas criticas a estas arbitragens...

Anónimo disse...

suk é agarrado, pois é.

mas, com o braço esquerdo, enquanto era agarrado também estava a agarrar.