quarta-feira, 8 de junho de 2016

Pensamento da Semana: Nem 8 nem 80

Já são três as temporadas em que o Futebol Clube do Porto nada ganha.

3 longas épocas em que a política desportiva do Clube Azul e Branco mudou radicalmente de uma temporada para a outra com os resultados que todos sabemos e vivemos. 

Urge então a adopção de uma política que dê estabilidade e rumo ao Clube. Algo que permita a Nuno Espírito Santo ter um plantel com opções válidas e realísticas para os desafios que este terá de enfrentar sob uma natural e enorme pressão. 

Ora é este o cenário em que surgem muitos talentos da actual formação do Dragão. Uma panóplia de jovens Atletas que tem dado cartas nos escalões juvenis e, inclusive, na Segunda Liga portuguesa.

Temos, sem sombra de dúvida alguma, um cenário “pesado” e extremamente exigente que poderá ser o fim de carreiras promissoras para muitos destes “putos” se porventura o Futebol Clube do Porto optar por uma espécie de “sportinguização”. Ditp de outra forma; se o Clube Portista optar por lançar estes miúdos já na temporada que se avizinha acontecerá que ao mínimo erro estes serão de imediato julgados e condenados pelo Tribunal do Dragão. 

Compreendo o entusiasmo de muito Portista com a formação do Futebol Clube do Porto. Há razões para estarmos felizes com o caminho que tem sido seguido nesta área, mas há que dar tempo ao tempo porque muitas vezes o algodão engana … Veja-se, a título de exemplo, a parca experiência de Raúl Gudiño que mostrou não ter capacidade para jogar entre os “grandes” do nosso futebol.

No fundo e no cabo é um pouco como diz o Povo na sua imensa sabedoria: nem 8 nem 80.

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