domingo, 28 de agosto de 2016

Clássico divino

Jesus de um lado, Espírito Santo do outro. Do ponto de vista religioso, podia perfeitamente ser uma alusão à crença e à fé. Do ponto de vista futebolístico, também o é, se bem que, neste caso, pode ser aplicado ao jogo de bancos, onde Jorge e Nuno medem forças.
 
Não são propriamente desconhecidos. Entre 2012 e 2014, um no Benfica e outro no Rio Ave, foram seis as vezes que se defrontaram. O contexto era outro, já que os clubes lutavam por objetivos diferentes - se bem que os vilacondenses conseguiram chegar a duas finais de taças, onde os encarnados levaram a melhor. Jorge Jesus ganhou sempre, se bem que agora o contexto é outro.
 
Se se projetasse este jogo há uma semana, não seria descabido dizer que o Sporting estaria em vantagem, até porque a imagem que o dragão tinha deixado contra a Roma não fora a melhor. Só que, numa semana apenas, muita coisa mudou.
 
Os dragões foram imperiais na cidade italiana e chegaram mais uma vez à fase de grupos da prova milionária, tendo entretanto adquirido Óliver Torres e Diogo Jota - o primeiro já pode jogar. Ao invés, o Sporting perdeu um dos jogadores mais influentes (João Mário) e as contratações (Douglas e André) ainda não poderão atuar. Tudo somado e o jogo aparece agora com um equilíbrio muito maior.
 
Do que se tem visto, leões e dragões não se assemelham no estilo de jogo. A equipa de Jorge Jesus tem muito do que já se via na época passada, com forte dinâmica nocasamento entre médios e avançados. Do lado portista, ainda se procura uma identidade, se bem que se tem visto uma formação cautelosa e com muita procura de ser primeiro mais acertada a defender.
 
Algo que, do lado leonino, e apesar da pré-época atribulada, tem sido bem resolvido nestes dois primeiros jogos, onde a folha está limpa. É esse o desafio para André Silva, a figura de maior destaque no universo portista e que aparece em Alvalade motivado pela chamada à seleção.
 
imagem e artigo retirados de zerzoero

Lista de Convocados: Não divulgada

Onze provável ((4x3x3): Casillas, Miguel Layún, Felipe, Marcano, Alex Telles, Danilo Pereira, André André, Héctor Herrera, Otávio, Jesús Corona e André Silva

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