quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Serviços (muito) mínimos

Argélia e Portugal mediram forças, esta tarde, no terceiro e último jogo desta fase de grupos. Com o passaporte para os quartos-de-final no bolso, a equipa das quinas assinou uma prestação muito aquém do que se esperava ter sido favas contadas. Com um empate a uma bola, a formação portuguesa terminou com sete pontos, no primeiro lugar do grupo. 
 
Com a passagem à próxima fase da competição garantida, Rui Jorge aproveitou para fazer algumas alterações ao onze titular. Os castigados Tobias Figueiredo e Sérgio Oliveira deram o lugar a Ilori e Francisco Ramos. Fernando Fonseca deu lugar a Paulo Henrique e Pité e Tiago Silva estrearam-se no onze inicial. No ataque, Gonçalo Paciência contou com a companhia de Carlos Mané, no lugar de Salvador Agra. 
 
Alterações e ajustes à parte, a exibição portuguesa ficou aquém do expectável: um ritmo lento, falta de criatividade e com pouca segurança no meio-campo. Perante a seleção que ocupava o último lugar no grupo, o que parecia ser favas contadas, tornou-se bem mais difícil do que o que se esperava.
 
Apesar de fraca prestação, foi mesmo Portugal a inaugurar o marcador, por intermédio de uma grande penalidade mal assinalada. Gonçalo Paciência não vacilou e fez o 1x0. A resposta chegou rapidamente, cerca de cinco minutos depois, Benkablia tirou Ilori do caminho e, com um grande remate, restabeleceu a igualdade. 
 
Se a atitude do conjunto português continuava demasiado passiva, os argelinos não desistiam de tentar passar para a frente do marcador, com mais velocidade sempre que a equipa saía para o ataque e a procurar criar oportunidades. Aqui, nota positiva para Bruno Varela que protagonizou intervenções decisivas. 
 
O reatamento trouxe uma consolidação da defesa da equipa das quinas frente a uma equipa argelina com um ritmo bem mais baixo. Notava-se uma ascensão portuguesa, mas continuava aquém daquilo que podia ter feito. A solidez da defesa dificultava as aventuras da Argélia no capítulo ofensivo, que começaram a ser cada vez menos. 
 
Com o andar do relógio, as duas equipas geriam o encontro, cada vez mais partido, sem grandes emoções para quem assistia. Nos últimos dez minutos, Carlos Mané teve uma boa oportunidade, depois de um mau atraso da defesa argelina, mas o guarda-redes chegou primeiro para agarrar o esférico.
 
Em cima do apito final, a Argélia desperdiçou uma oportunidade para fazer o 2x1, com uma bola por cima da baliza de Bruno Varela. Um empate que deu a Portugal, ainda assim, o primeiro lugar no Grupo D.
 
Retirado de zerozero
 
Melhor em Campo: Pité

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