sábado, 3 de dezembro de 2016

Desenhos iguais, resultados diferentes

O FC Porto recebe o Braga este sábado e não há margem para outra coisa que não uma vitória para a equipa de Nuno Espírito Santo. São cinco empates, quatro deles sem golos, e a paciência dos adeptos a esgotar-se. Nos últimos dois jogos já se viram lenços brancos e os dragões até estão atrás do Braga na Liga NOS. O técnico portista voltou a recorrer aos desenhos e ao quadro para passar uma mensagem aos adeptos, mas o que estes querem mesmo é o regresso aos triunfos.

Os portistas entram na partida a 10 pontos da liderança do campeonato e, quando se aproxima um Benfica x Sporting, não há mais espaço para empates ou derrotas. Importante também lembrar que os dragões vão ter um jogo com o Leicester, poucos dias depois de enfrentarem o Braga. Uma partida determinante para o futuro da equipa azul-e-branca.
 
Jogo entre duas equipas ofensivas
 
O treinador portista já revelou que a equipa que vai utilizar será muito parecida com aquela que normalmente usa. Por isso, podemos esperar um jogo semelhante aos últimos, ainda que o adversário não o seja. São duas equipas que gostam de ter bola e que previlegiam o ataque. Podemos esperar um jogo aberto e, ainda que seja previsível que José Peseiro não jogue da forma normal, não se espera uma equipa totalmente atrás da linha da bola.
 
Nuno Espírito Santo revelou que umas das grandes dificuldades dos azuis e brancos é enfrentar equipas que apenas defendem. Por isso e até porque o FC Porto tem jogado melhor nos jogos teoricamente mais complicados, não se espera um jogo sem golos e só com uma equipa atacar.
 
Do lado do Braga não há Mauro, não há Pedro Santos ou até Ricardo Ferreira. São jogadores importantes que José Peseiro não terá neste seu regresso ao estádio do Dragão, casa que foi «sua» na segunda metade da temporada passada.
 
Para terminar lembrar que estas duas equipas jogaram a última final da Taça de Portugal, com vitória para os minhotos. Até por isso, o jogo terá uma carga interessante e, apesar de ser excessivo para em vingança, haverá sempre um ajuste de contas entre portistas e bracarenses. 
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