segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Comentadores Foram à Escola

Então a cambada da arbitragem que tem gamado anos a fio o nosso Clube permite-se ensinar os comentadores? Catequizarem os cartilhados da “instituição” vá lá! Sabemos que as focas amestradas sabem a missa de cor e salteado. Mas para quê meter os nossos nesta alhada?
Como não os podem converter a esta nova forma de vigarice em vez de lhes darem vouchers para a Catedral da Cerveja, borlas para o camarote do Vieira, garrafas de vinho do Porto ou Santo Antónios de barro vão aliciá-los assim. Meter-lhes na cabeça que o Vídeo-Padre é coisa boa. Seria uma boa ajuda se tivéssemos árbitros “normais”. Por cá nem é bom pensar. Como a confraria é a mesma (os 30 padres do costume) funciona o sistema “dois-em-um”. Rouba o do campo e rouba o da casota. O jogador do Braga que vai receber a bola não está fora-de-jogo.
Como diria o Solnado a respeito do submarino na hilariante história da Guerra de 1914/18 “o Vídeo-árbitro é muito bonito só que não flutua”! Então se o burro do árbitro auxiliar assinala um fora-de-jogo inexistente e o vídeo-árbitro comprova com a imagem que não está, por que motivo o outro burro, o que manda no jogo, diz que está?
O mesmo se passou este fim-de-semana com o golo anulado ao Portimonense. O jogador do Portimonense que vai centrar para golo não está fora-de-jogo. Está em linha. Veja-se na imagem que “roubei” ao Baluarte Dragão (acrescentei-lhe o prolongamento das linhas para melhor análise) como está em linha com o último defensor. Tanto assim que o árbitro e o assistente mandaram a bola para o centro do terreno. Eis-senão-quando o senhor Veríssimo lá da casota (onde já foi vídeo-árbitro em 3 jogos do Benfica) inventa um fora-de-jogo. O padre que apitava o jogo que tem a última opinião nem sequer se dignou ver as imagens!
Como os meus amigos sabem entre os Padres (os tais 30) dos campeonatos profissionais não há um que seja Portista. O senhor do meio com casaco azul mais claro, maestro da Banda de Música de que fez parte, preparou estes lacaios durante muitos anos. Pacientemente época após época subiu os Padres que lhe interessava e fez descer os incómodos.
 
Os mais importantes, Pedro Proença, Fontela Gomes, Lucílio Batista, João Ferreira, Duarte Gomes etc. passaram a Bispos. Estão na direção da “estrutura”. Os senhores do apito que tiveram o azar, por uma só vez que fosse, de prejudicar o clube da treta foram sendo despromovidos baixaram para Diáconos, uma espécie de porteiros da diocese. Mas não são apenas os Padres a controlar os jogos. Como se não bastasse serem os responsáveis pelas nomeações, alguns juristas, como José Meirim, Ricardo Costa ou Fernando Seara estão vigilantes num patamar acima deles. São os Arcebispos. Fazem parte do Tribunal Arbitral de Desporto, ou seja, escolhem os juízes que vão julgar a criadagem. E depois, se houver algum problema, quem acham que vão proteger? Os parolos cá de cima, ou o clube do regime? 
 
Como é possível que quando um destes senhores tenha que decidir alguma coisa o faça contra a vontade da “instituição” inclusivamente com esta mentira que é o vídeo-árbitro? Se dúvidas houvesse, a falta de castigo atempado ao caceteiro Eliseu ou à piscinada de Jonas e agora de Sálvio são dos casos mais flagrantes nas decisões desta cambada. Sempre decididos a favor do mesmo.
Para a roubalheira ser “oficializada” só falta mesmo colocar o “primeiro-ministro” na casota e convidar o António Costa para cortar a fita. Lata para isso tem eles!
 
Até próxima

1 comentário:

vidente mor disse...

gosteo mesmo, e mesmo isso.