quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Como se de um treino se tratasse

imagem retirada de zerozero
Há coisas que nunca mudam. Efectivamente muda o treinador mas os hábitos permanecem. É isto que me apraz dizer deste empate caseiro do Futebol Clube do Porto diante do Leixões numa partida a contar para a Taça da Liga. Isto porque toda a partida se resume a isto: treino.

Não se tenha a mais pequena dúvida de que hoje a equipa azul e branca realizou uma espécie de treino à porta aberta onde a intensidade foi a mais reduzida possível. Claro que a equipa matosinhense também contribuiu, e muito, para isto dado que o seu interesse não passou em momento algum por disputar os três pontos da vitória. O empate servia, na perfeição, os interesses dos leixonenses que praticamente se limitaram a defender o zero a zero com tudo o que tinham e foram felizes dado que a sorte nunca esteve do lado dos Dragões na hora de rematar à baliza de André Ferreira. Felizmente não surgiram lesões para o lado dos comandados de Sérgio Conceição, o que é de louvar tendo em consideração que no próximo sábado há uma sempre complicada deslocação ao Estádio do Bessa em mais uma jornada das Liga NOS.

Quanto aos jogadores que o Mister Conceição aproveitou para “rodar”, o destaque vai para Galeno que – mais uma vez – mostrou muito potencial mas pouca (muito pouca) “cabeça” na hora de rematar à baliza. Muito positiva foi a exibição de Maxi Pereira que mostrou a Sérgio que pode contar com ele não obstante a concorrência feroz de Ricardo Pereira e Diogo Dalot. Diego Reyes continua a ser uma incógnita dado que goram raras as vezes em que a equipa do Leixões tentou importunar José Sá. Já Oliver Torres mostrou a razão pela qual não tem sido opção habitual no onze inicial dos portistas.

E pouco mais há a dizer. Venha de lá o sempre apetecível dérbi portuense entre Azuis e brancos e axadrezados!

MVP (Most Valuable Player): Maxi Pereira. Não realizou uma exibição que se possa apelidar de jogo brilhante, mas o internacional uruguaio esforçou-se mais do que os seus colegas e mostrou serviço ao seu treinador.

Chave do Jogo: Inexistente.

Arbitragem: A típica arbitragem da Taça da Liga cuja jurisprudência determina que em caso de dúvida beneficia-se (sempre!) o adversário do Futebol Clube do Porto. Por explicar fica a enorme vista grossa que Vasco Santos e restante equipa arbitral fizeram às entradas assassinas dos atletas do Leixões.

Positivo: A ausência de lesões. Tendo em consideração que o próximo jogo do Futebol Clube do Porto é de um grau de dificuldade elevado, saúda-se o facto de nenhum dos jogadores portistas se ter lesionado.

Negativo: Óliver Torres. Efectivamente o internacional espanhol não está a passar pela melhor das fases no que à forma diz respeito. Muito lento na organização de jogo e sempre atrasado em relação às jogadas.
 
Artigo publicado no blog o gato no telhado (24/10/2017)

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