terça-feira, 21 de novembro de 2017

Olhar para trás... porquê?

É uma pergunta de duplo sentido. É uma resposta em sentido único. O FC Porto apresenta-se na Turquia apostado em dar um passo firme rumo aos oitavos de final da Liga dos Campeões, objetivo para o qual se propôs no início da temporada e que ficou bem encaminhado com a vitória no último jogo.

Quanto à pergunta, pode ser feita na perspetiva do jogo no Dragão. Um jogo atípico, com mais FC Porto em termos ofensivos, mas com a eficácia a ditar um dissabor entretanto corrigido com os triunfos no Mónaco e em casa com o Leipzig. Razão para um comportamento tático e de ideia de jogo diferente do normal? Não daria bom resultado e Sérgio Conceição não o fará, certamente.

Mas também pode ser feita na perspetiva da classificação. É verdade que passar é o mais importante, mas não será boa ideia olhar com mais ambição ainda e espreitar o primeiro lugar? Uma vitória não apenas garante (praticamente) a qualificação, como deixa excelentes perspetivas de ainda chegar ao lugar mais desejado. E que jeito pode dar para o sorteio dos oitavos...

Contudo, fundamental mesmo é estabilizar, isto porque os dragões, praticamente perfeitos em termos internos esta época, ainda não encontraram a regularidade desejada em termos europeus. Pelo conforto, pela confiança e para que a última jornada não seja de aperto, frente ao Mónaco.

Pela frente estará também um ambiente frenético, barulhento, ensurdecedor, contornado apenas com... futebol em campo.
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Retirado de zerozero

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