terça-feira, 6 de março de 2018

O melhor cheiro a futebol é em templos destes

É praticamente impossível, todos o sabem. Presidente, treinador, jogadores, adeptos do FC Porto marcam presença em Liverpool porque o calendário assim o previa, se bem que há ainda muito para fazer. Acima de tudo, mostrar aos ingleses que esta é uma equipa muito superior do que a que se vergou em grande grau no Dragão.

Mas há mais. Ganhar em Inglaterra é algo que o FC Porto nunca conseguiu no seu historial, apesar de ter sido por terras de Sua Majestade que houve um dos mais belos e emocionantes contos de que há memória no clube, com o mítico golo de Costinha em Old Trafford (1x1). É também uma nova oportunidade de valorização de vários jogadores, que o têm conseguido ao longo da época com Sérgio Conceição. E é ainda um momento em que Portugal pode pontuar mais alguns pozinhos para um ranking cada vez mais débil.

Para amparar uma equipa que curou da melhor maneira o descalabro do dia dos namorados, com quatro vitórias domésticas consecutivas, estarão os eternos adeptos. Quase todos com a viagem já acertada antes da primeira-mão, embora todos com a firme certeza de que esta é uma oportunidade imperdível.

A história futebolística está bem longe de acontecer, mas há, com a visita a Anfield, a oportunidade de tocar a história e de experimentar sensações únicas para qualquer amante do futebol.
 
Mudanças mistas

Para um jogo que pouco deve interferir na eliminatória, resta perceber como os dois treinadores vão definir as suas ideias em relação às equipas iniciais. O Liverpool tem, no sábado, um jogo de importância capital em Old Trafford. O FC Porto tem, no domingo, um duelo igualmente muito importante em Paços de Ferreira.

Mais folgados em termos clínicos, os reds têm mais por onde variar. Do lado portista, apesar de tudo, as opções não são assim tantas, pelo que será interessante ver qual o figurino a apresentar na ressaca de Marega.
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Artigo publicado em zerozero

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