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quinta-feira, 2 de julho de 2015

Jogos de Tabuleiro

O banana dos Calimeros iniciou uma simultânea de XADREZ contra 6 defuntos presidentes que deixaram o clube numa situação catastrófica. Godinho Lopes caiu no truque do “pastor” e foi de vela logo à primeira jogada. Agora dedica-se à tauromaquia e foi homenageado por Pedro Proença que lhe ofereceu uma bola.
O nosso presidente gosta mais das DAMAS, e o orelhas prefere o Monopólio. Pode comprar e vender terrenos, construir estádios e equipas, e pedir empréstimos à banca. Os jogos de tabuleiro utilizam superfícies planas, nada de relvados sintéticos com marcações a cal ou espuma para os livres. Podem ter por base estratégia pura (a tática do autocarro), ou sorte (a bola bater no adversário e entrar). Os primeiros jogos de tabuleiro conhecidos representavam uma batalha entre dois exércitos. Os atuais são ganhos pelas claques que mais cacetada distribuírem, autocarros incendiarem, ou lugares conseguirem na LIGA. Para casos mais graves como despedir treinadores sem justa causa o assunto resolve-se nas secretarias das associações de malfeitores como a FIFA, a UEFA ou o TAS.
 
Esta época tem um aliciante suplementar. Saber quem, além do nosso clube, consegue a qualificação para a Champions. Os nossos principais adversários estão empenhados (no sentido exato do termo) numa BATALHA NAVAL sem regras. Jorge Jesus ex-clube dos caceteiros contra Rui Vitória dos guerreiros de Guimarães.
No mano-a-mano dos dois circos joga-se o futuro de um dos presidentes. Como no bilhar: quem perder paga! Vale tudo mesmo comprar os cãezinhos amestrados do senhor Vítor Pereira. O tratador no caso Marco Ferreira veio logo dizer que não conhecia as classificações porque “só são conhecidas quando publicadas”! Ou o homem quer fazer de nós burros ou pensa que andamos a dormir. Se recebe no final de cada jogo o relatório do observador (esse misterioso ser recrutado ninguém sabe onde) basta pegar numa folhinha A4 (o EXCEL deve ser muito complicado para ele) e ir apontando a nota dada a cada árbitro para que sempre que pretenda nomear algum o faça perante dados concretos, e não apenas por saber que é adepto do clube da treta. O dono dos árbitros pode jogar o GAMÃO mas não pode gamar como esta época.
ÚLTIMA HORA - A “instituição” está armada até aos dentes. Além dos jogadores anunciados apresentou outros meios de dissuasão para os seus adversários em cerimónia preparada por João Gabriel.
Até Sábado em Espinho
 
Fotomontagens de JOSE LIMA

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

O Anjinho do Tempo Extra

De vez em quando tenho que trazer à tona Rui Santos, o anjinho que esvoaça nos céus da SIC. O tal daquela mise-en-scéne que foi a ida à Assembleia da Republica (fez há dias 5 anos) numa manifestação de pura hipocrisia com a conversa da “verdade desportiva”.
Nessa época (2009/2010) tínhamos sido espoliados do título com a aplicação de castigos a 3 dos nossos atletas numa das maiores vigarice de que me recordo desde que vejo futebol, e que viria a ficar na história como “a armadilha do túnel”. Dando de barato que o senhor Vítor Pereira, passados estes cinco anos, continua a enviar para os jogos do Benfica, árbitros do Benfica e para os jogos do Futebol Clube do Porto árbitros também do Benfica, pergunta-se como é isto possível. Fácil. Eles são todos benfiquistas! Durante vários anos os “observadores”, essas figuras esconsas do nosso futebol, foram sendo arregimentados a troco de umas borlas para assistirem aos jogos e deixarem a sua simpatia descair sempre para o mesmo lado, arrumando com árbitros de outras cores pela borda fora. Se calhar, digo eu, ainda lhes pagam por cima! No jogo com Os Belenenses os Super Dragões entenderam e bem apresentar faixas de protesto.
Durante os anos que Vítor Pereira leva a mandar nos árbitros (primeiro na Liga e agora na FPF), curiosamente com o mesmo dirigente, Fernando Gomes, a presidir a ambos os organismos, esta bagunçada lá vai seguindo o seu caminho passando pela imprensa cúmplice de quem este Rui Santos, assalariado da SIC é parceiro antigo. Longe vão os tempos em que foi corrido da BOLHA por dizer mal da “instituição”. Não volta a cair noutra!
 
Blogues sérios como o Reflexão Portista tem apresentado quadros das jornadas em que esta época fomos sucessivamente prejudicados e, ao contrário, o clube da treta beneficiado. Talvez por isso o anjinho de Carnaxide às vezes mostra uma tímida tabela a que chama “Liga da Verdade” onde os erros das arbitragens são avaliados. Como, se depois da casa roubada, adiantasse muito pôr as trancas na porta.
 
Nada isto, também, serve de atenuante para os 6 pontos que mantemos de atraso na LIGA nem justifica as nossas atuações nos jogos com o Guimarães, Sporting e Benfica. Pode ser que quando começarmos a jogar na vertical, em vez de para trás ou para o lado, o Quaresma largar a bola mais cedo, e o Danilo aprender a centrar, cheguemos mais vezes à baliza. Repare-se que a imprensa é tão rápida que até nos rouba golos. Meia hora depois do jogo ainda não sabiam o resultado.
No “TEMPO EXTRA”, e no Rascord (pasquim do mesmo dono) no último Sábado, Rui Santos retoma o esgotado tema “Jesus no FC Porto”. Bem sei que o nosso presidente, ultimamente parece alheado da realidade, mas não deve estar maluco! Considerando que o Grupo Benfica está completamente falido (sem que os sócios se tenham apercebido dessa realidade) naturalmente terá de reduzir imenso os seus Custos salariais. Está provado que os (poucos) campeonatos ganhos por JJ não cobrem o seu salário. Os sucessivos falhanços nas competições europeias deitaram tudo a perder. O Passivo galopante do Grupo (SAD, Clube e Societárias) vai para além dos 650M€. Apenas as transferências de meia dúzia de jogadores por preços muito elevados vieram compensar as três centenas de jogadores contratados nos 12 anos de Vieira na Luz. Só por isso deviam erguer uma estátua a Jorge Mendes.
 
Até à próxima

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Um Tiro No Porta-Aviões

Recordam-se enquanto muito jovens do “pilha-galinha-choca”, do “bate-fica”, das corridas com as tampas dos refrigerantes (sameiras ou caricas) em pistas desenhadas a giz? Da bola de trapos feita com papel de jornal muito bem amassado revestido com as peúgas velhas do avô? Do jogo do berlinde e do pião? E o “jogo da barra”? Cinco ou seis de um lado do recreio, outros tantos do outro lado, divididos por uma linha imaginária, quem apanhasse a bola tentava acertar num contrário. Lembrei-me do título para esta crónica porque há muitos, muitos anos, jogava com os colegas do secundário a BATALHA NAVAL.
Jogo de estratégia, normalmente para 2 jogadores, cada qual tentava adivinhar, do lado de lá duma caixa, em pé onde o outro ”dispunha” os barcos, para ninguém perceber onde estavam escondidos. Quem começava as hostilidades tomava notas da zona para onde mandava os “tiros” (a4, d7 etc.) e no fim de cada jogada, o adversário anunciava, por exemplo “um tiro num barco de 2 canos” ou então, o mais frequente, “água”! Quem “afundasse” primeiro todos os barcos, ganhava o jogo. Se bem me lembro (como dizia o outro) cada esquadra era composta por 4 submarinos (que ocupavam um quadradinho); 1 barco de 4 canos (ocupava 4); 2 de 3 canos, (ocupavam 3 casas cada); 3 de 2 canos (duas casas cada) e 1 porta-aviões que ocupava 6 casas. Por acaso era o barco/comandante mas o mais fácil de acertar. Visto de cima parecia um “cristo” com os braços abertos!
Uma das regras do jogo era que nenhum dos barcos podia estar encostado a outro, incluindo os submarinos. Logo que tínhamos a certeza da posição correta dum barco afundado eliminávamos o espaço em redor, para não desperdiçar mais munições para aquela área.
A crónica desta semana vai então, dedicada por inteiro, a um novo jogador da BATALHA NAVAL. Vamos debruçar-nos sobre a declaração tempestuosa de Bruno de Carvalho, própria do estado do tempo que transformou os estádios em batatais, com telhas voadoras e outras que tais. Alegando o prejuízo dos Viscondes Falidos em todos os jogos que participam com “evidentes erros de arbitragem” tomou uma decisão firme: Os árbitros têm que ser nomeados por sorteio!
Um sorteio puro e duro que poderia, por exemplo, esquecer na gaveta por várias semanas os melhores árbitros para os jogos mais complicados ou, pior ainda, colocar o Bruno Paixão a dirigir um Porto x Benfica no Dragão com as habituais inclinações do homem para o lado do costume. Não resolve nada. Salvo duas ou três honrosas exceções sabe-se que são todos sócios, adeptos, ou simpatizantes do clube da treta. Veja-se quem foi nomeado para o jogo em Paços de Ferreira. Um benfiquista confesso com cartão e tudo! Os que não se assumem, entram em campo a tremer, e com a pressão feita pelos pasquins, caem também para o mesmo lado.

Segundo rezam os regulamentos os critérios de designação são os seguintes:

1 – Os árbitros e árbitros assistentes que se encontrem disponíveis, são designados para os jogos das competições organizadas pela Liga segundo os critérios estabelecidos nos números seguintes.

2 – Nenhum árbitro ou assistente pode deixar de ser designado em razão da sua filiação distrital ou das suas preferências clubistas.

3 - Na designação de Árbitros e árbitros assistentes, a Secção Profissional deve ter em consideração, designadamente, os seguintes critérios:

a) Classificação obtida pelos árbitros e árbitros assistentes na época anterior

b) Avaliação do seu desempenho na época em curso

c) Grau de dificuldade dos jogos em causa

d) Para os jogos tidos de grau de dificuldade acrescido são designados preferencialmente árbitros internacionais ou árbitros classificados até ao 12º lugar na época anterior

4 – Para efeitos do disposto na alínea c) do número anterior o grau de dificuldade dos jogos é aferido pela ponderação conjugada dos seguintes fatores

a) Posição ocupada na tabela classificativa pelos clubes intervenientes

b) Rivalidade existente entre os clubes intervenientes

c) Quaisquer factos considerados relevantes ocorridos anteriormente à data da designação
Tenho para mim que a culpa não é do critério das nomeações, muito menos da relação de simpatia árbitros/clube (até podem ser condicionados por isso), ou das notas dos observadores que conduzem à classificação no final da época. O problema é mesmo resultante da falta de qualidade dos homens do apito, há anos enfeudados ao único culpado desta situação. Um árbitro que enquanto exerceu a profissão nunca passou da mediania. Consta que o senhor é adepto do Sporting mas, com o apoio do Benfica, foi novamente recolocado na comissão de Arbitragem.

O senhor Vítor Pereira é o responsável pelo treino dos cãezinhos amestrados que se passeiam impunemente pelos relvados. Tanto faz ser em Alvalade ou no Campo dos Arcos, no Dragão ou em Barcelos, na Madeira ou na Capital do Móvel. O homem não serve para isto, pronto! Como não tem que responder a ninguém (foi eleito isoladamente) não há uma hierarquia a quem tenha que prestar contas. É assim uma espécie de sociedade unipessoal, trabalha para si mesmo.
Curiosamente, quando o Benfica espirra, o senhor Pereira constipa-se. Rastejante, vem logo “explicar” porque correu mal a arbitragem (um caso por outro), ao clube do regime. Um verdadeiro lambe-botas. De resto, como sabemos, no futebol indígena foi sempre assim desde Calabote até Lucílio Baptista, de Carlos Valente a Bruno Paixão, um rol de nunca mais acabar.
Esta atitude de Bruno de Carvalho será mais uma condenada ao fracasso. Já foi tentada nos primórdios da Liga mas revelou-se pior a emenda que o soneto. Isto só lá vai quando varrerem esta corja da arbitragem, iniciarem cursos com mestres competentes, enfim começarem tudo de novo.
Como seria de esperar, a este ataque ao status quo vigente que só interessa à “instituição”, opuseram-se os mais de 100 jogadores sob contrato do clube da treta, técnicos, agentes dos atletas, representantes do Fundo BES, e a administração que fez questão de posar para a posteridade, todos fardados a propósito, com um toque a reunir.

Voltando ao nosso exemplo da BATALHA NAVAL, sabe-se que para ganhar, o mais difícil é acertar nos submarinos. Navegam em águas esconsas e profundas, é muito difícil encontrá-los. Afinal o senhor Bruno de Carvalho, apenas deu um tiro no porta-aviões.

Até à próxima