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quarta-feira, 1 de março de 2017

Pensamento da Semana: Se não fosse perigoso… (parte 2)

Aqui há tempos escrevi o seguinte artigo do qual destaco esta parte:

E tudo isto é perigoso porque quando o SLB faz “barulho” em torno das arbitragens tem sempre a devida recompensa.

Todos vimos o que se passou no Estádio do Bessa no passado Domingo.
 
Não creio que no tal de “ambiente de coação” do SL Benfica se enquadre o que vemos na imagem em baixo. 
imagem retirada do blog Porto Universal
Repito; tudo isto teria uma piada imensa se não fosse perigoso.

É que há “coação” e “coação”. Aquilo que Luisão fez na jornada anterior não foi “coação”. Foi antes um gesto de tremendo respeito para com o árbitro.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Sonolência combate-se com irreverência.

Tal como em muitos jogos da época passada, e naquilo que vem sendo uma espécie de imagem de marca do Porto de Vítor Pereira, o Porto em Vila do Conde perdeu 2 pontos por adormecer no jogo, confundindo o controlar o jogo, com o perigosamente desligar-se do jogo.
 
Já na época passada em vários jogos vimos o Porto entrar com falta de atitude, com enorme passividade e sem intensidade competitiva, dando várias vezes uma parte de avanço aos adversários, tentado depois correr atrás do prejuízo e acordando tarde.
 
Desta vez a sonolência no jogo do Porto instalou-se após uma vantagem obtida na 1ª parte

São por demais conhecidas por todos os portistas as limitações de Vítor Pereira no que diz respeito à capacidade de fazer passar a mensagem aos jogadores e ser capaz de ter liderança carismática. É algo a que teremos que nos habituar e que já contávamos quando a Sad optou por manter o treinador mesmo após uma época algo acidentada como a época passada O Porto mantém a sua montanha russa exibicional, alternando bons momentos com jogos em que simplesmente a letargia toma conta do colectivo sem que de fora se sinta que alguém os desperta.
O que mais me consterna é ver o treinador do F. C. Porto no final do jogo dizer que ele também não sabe o que se passou com a equipa… Não é um discurso que um treinador do Porto deva ter. Por pouco pareceu o treinador do Sporting, o próximo rival do Porto no campeonato. Mais preocupante ainda é quando estes erros comportamentais colectivos não são episódios isolados, já foram tão repetidos desde a época passada para se poderem considerar quase um comportamento padrão na forma da equipa abordar a competição.

Afortunadamente a equipa tem qualidade, tem boas soluções e quando sintonizada para as exigências e dificuldades que cada jogo oferece, consegue dar uma boa resposta e principalmente cresce quando maior é a dificuldade. Contudo campeonatos também se ganham e perdem em jogos contra equipas como o Rio Ave. Sabendo de tudo isto, a opção de Vítor Pereira para “acordar” a equipa para o jogo foi retirar do jogo o irreverente Atsu, e o comandante Lucho Gonzalez para fazer entrar Varela, um jogador de pausar mais o jogo, mais táctico, do que propriamente um jogador explosivo, e ainda Fernando, um trinco que recuperava de lesão.

Ora Vítor Pereira diz que a equipa já estava mal antes das substituições, mas isso não significa que após as substituições não tivesse ficado ainda pior… Sem Lucho o Porto perdeu definitivamente a clarividência a meio campo e a voz de liderança da equipa em campo e com Varela pouco ou nada acrescentou ao ataque. No banco ficaram Castro e Danilo… Na bancada Kelvin e Iturbe.

Aqui entra a minha dúvida. Num jogo destes, em que a equipa está adormecida, em que os jogadores estão se calhar já a pensar no jogo a meio da semana, qual será a melhor solução? Colocar dois atletas já consagrados e que até sabem que provavelmente vão ser titulares a meio da semana…? Se o jogo está sonolento, e a equipa vai caindo na monotonia, não seria este tipo de jogo o jogo ideal para lançar a irreverência dos miúdos? Substituir mais do mesmo, por jogadores que têm fome de bola, que anseiam por minutos na equipa principal e que disputariam cada lance como se fosse a final da champions, porque querem muito ganhar o seu lugar? Poderiam cometer erros? Obviamente que sim, e a equipa tinha uma magra vantagem…
Mas o que será melhor? Lança-los apenas em jogos em que a equipa já ganha de goleada? A equipa piorou com a entrada de Varela e Fernando, por isso acho que o risco se calhar valeria a pena, mais adormecida a equipa não ficaria certamente. Num jogo destes em que todos estão com a cabeça no próximo jogo, se se quer mesmo combater a sonolência tem que fazer o jogo despertar com a irreverência de quem precisa de facto de se mostrar. Jogadores capazes de colocar o adversário em sentido e isso Kelvin e Iturbe seriam capazes de fazer com a sua qualidade técnica, tal como Castro seria uma excelente opção para voltar a ganhar ascendente a meio campo, pois trata-se de um jogador que disputa cada bola como se fosse a última e que até andou a jogar durante mais de um mês com um dedo do pé partido. Um jogador à Porto, formado no Porto mas que parece que perde relevância por não ser argentino, brasileiro ou colombiano.

Não foi isso que aconteceu. Vítor Pereira achou que para despertar a equipa o ideal seria colocar Varela no lugar de Atsu e retirar Lucho do jogo para colocar Fernando…

Outra questão importante que Vítor Pereira deixou escapar foi a da arbitragem

Vítor Pereira no pré-jogo disse que não seria “o anjinho na romaria” e que quando fosse prejudicado não ficaria calado. Ora, já vi muitos portistas a dizerem que o Porto fez bem em não se queixar do árbitro para marcar pela diferença, até porque assim admite os erros próprios.

Ora tenho que estar em desacordo. E os jornais desportivos do dia após o jogo acho que apenas reforçam ainda mais a minha opinião. O Porto jogou mal ? Jogou. Perdeu dois pontos por culpa própria? Sim, mas não só… Ficaram dois penaltis por marcar. Um na 1ª parte sobre Atsu e outro na 2ª ainda mais claro sobre Kleber. O Benfica chorou após o jogo com a Académica e recolheu os benefícios logo na jornada seguinte passando no difícil campo do Paços de Ferreira com dois penaltis por assinalar a favor dos da casa por falta de Maxi Pereira.

O Sporting tem vindo a queixar-se das arbitragens e com o Estoril viu-se a jogar contra 10 de forma claramente forçada pela equipa de arbitragem, permitindo assim que o Sporting empatasse, esquecendo também de marcar um penalti a favor do Estoril na 1ª parte…
O Porto devia ter-se queixado da arbitragem. Queixar-se de si próprio primeiro, obviamente, mas não esquecer de alertar para o facto dos 4 pontos que o Porto perdeu neste campeonato, terem sido perdidos em jogos em que a equipa de arbitragem teve influência. Em Barcelos um penalti escandaloso sobre Kleber, e agora mais dois. E que se os jornais deram eco à arbitragem de Xistra no jogo do Benfica, deveriam também agora referir que o Porto devia estar isolado na liderança. O Benfica tanto falou de árbitros mas convém que alguém diga que no melhor dos mundos, sem erros de arbitragem, o líder isolado deste campeonato só com vitórias seria o F. C. Porto. O Benfica perdeu pontos com o Braga e ainda foi beneficiado ao jogar indevidamente contra 10 (um costume já para os lados da Luz), e teria perdido pontos com o Paços também, isto dando de barato os 3 pontos do jogo de Coimbra que esteve longe de ser o escândalo que o Benfica quis transformar.

Neste aspecto não podemos mesmo ser os “anjinhos”. Não podemos deixar que os outros pressionem e retirem os benefícios para depois nós sermos os mais prejudicados e ficarmos todos calados esperando que alguém se queixe por nós… Estamos à espera de quê? Que “a bola”, “record” ou “correio da manhã” façam esse trabalho por nós? É preciso despertar.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Não há bem que sempre dure nem mal que nunca acabe

Cresci a ver Hóquei em Patins. Ainda me recordo dos tempos áureos do Óquei de Barcelos e da intensa rivalidade que havia entre Barcelistas e Portistas. O Hóquei era um Desporto apreciado por todos e tinha sempre honras de cobertura televisiva. O tempo foi passando e o Hóquei em Patins foi perdendo força mediática. Agora a malta só liga a este Desporto quando Portugal joga e mesmo assim é algo forçado e pouco natural. O Futebol entrou em força nas nossas Vidas e relegou para segundo plano as Modalidades. Hoje em dia estas Modalidades Amadoras de Amadorismo tem muito pouco ou nenhum. Os Atletas ganham bem mais do que qualquer Trabalhador normal e no Hóquei em Patins do FC Porto o cenário é exactamente o mesmo. 

Durante 10 anos seguidos os Dragões sagraram-se Campeões Nacionais. Esta Temporada o Título foi perdido para o SL Benfica.  A folha salarial dos Atletas do FC Porto tornou-se tão elevada que surgiram problemas de tesouraria e chegou-se mesmo a falar de salários em atraso no reino do Dragão. O dinheiro dos Patrocínios já não cobria com eficácia o excelente desempenho dos Atletas da Secção de Hóquei em Patins. Chegou-se a um ponto de ruptura que ia terminar da maneira que todos vimos, ou seja, o 11º Título de Campeão Nacional consecutivo tornou-se uma miragem com a maior das naturalidades.

Entendo que alguns Adeptos Azuis e Brancos nutram um ódio terrível pelo Benfica, assim como sei que certos elementos dos Encarnados não sabem ganhar nem perder, mas esta derrota do FC Porto no Campeonato Nacional de Hóquei em Patins não foi uma fatalidade m as sim uma consequência natural que mais tarde ou mais cedo ia ter de acontecer. O Povo diz e muito bem, Não há Bem que sempre dure nem Mal que nunca acabe.

O importante agora é que a Secção de Hóquei em Patins Azul e Branca leve a cabo uma pequena renovação do Plantel que conduza o Clube rapidamente á conquista do Título sem nunca embarcar nas queixinhas que alguns Adeptos do FC Porto desejam. Encaremos as coisas com naturalidade e derrotemos no ringue a má criação de quem não sabe ganhar. Choradeiras são um exlusivo da malta da Luz e companhia.