sábado, 30 de abril de 2016

Ganhar, ganhar, ganhar e ganhar!

Sobre o jogo de mais logo a primeira coisa que tenho para dizer é que é para se vencer. O Futebol Clube do Porto tem a obrigação de ganhar mais logo. Dê por onde der dado que muito boa gente colocou em causa o bom nome do Clube e para mais do outro lado da barricada vai estar um Clube cujos adeptos e Direcção tem um ódio visceral ao Azul e Branco. Que se lixe a treta de que com isto o Futebol Clube do Porto entrega o Título ao Benfica porque no Estádio do Dragão quem manda é o Dragão e o resto é música. 
 
Quanto ao jogo jogado, que é o que realmente interessa na realidade, não creio que venhamos a ter um bom espectáculo de futebol. Isto porque vai estar muita coisa em jogo e é sabido que nestas ocasiões Jorge Jesus costuma “jogar à retrancada” na esperança de que um lance milagroso “salve” a sua equipa. No passado tal estratégia resultou na perfeição dado que o SL Benfica derrotou o FC Porto em pleno Dragão sem ter feito algo por isto. 
 
Ora sendo assim fica aqui, desde já, um sério aviso a José Peseiro, Jogadores e demais Portistas que irão marcar presença no Estádio… Paciência, concentração e calma, muita calma, vão ser fundamentais para que “não se entregue o ouro ao bandido”. 
 
Em suma; acredito numa vitória Azul e Branca mais logo mas para tal vai ser preciso sangue frio e sobretudo que Slimani não passe, mais uma vez, impune dado que cotoveladas e golos em fora de jogo têm sido o seu timbre nos últimos jogos. Se os Portistas não “inventarem” na defesa e o seu ataque for mais original e duradouro de certeza que os três pontos ficarão na Invicta. Cabe agora a José Peseiro fazer tal cosia e, sobretudo, conseguir que os seus comandados acertem um passe a média e curta distância. 
 
Miguel Layún faz parte dos convocados do FC Porto para esta recepção ao Sporting CP (32.ª jornada da Liga NOS, às 18h30, com transmissão em direto na Sport TV 1), após ter recuperado de uma lesão que o impediu de alinhar frente à Académica, há uma semana. Numa lista desta vez reduzida a 18 elementos, ficam de fora Marega e Francisco Ramos, do FC Porto B. 
 
Lista de 18 convocados: Helton e Casillas (guarda-redes); Maxi Pereira, Martins Indi, Rúben Neves, Varela, Brahimi, Aboubakar, Sérgio Oliveira, José Ángel, Herrera, Corona, André Silva, André André, Layún, Danilo, Suk e Chidozie.

Onze provável (4x3x3): Casillas, Maxi, Chidozie, Martins Indi, Layún, Danilo, Rúben Neves, Sérgio Oliveira, Brahimi, Corona e André Silva 
 
N.B. Para mim o Futebol Clube do Porto só tem a ganhar com um meio composto por Danilo, Rúben e Sérgio. Isto porque Danilo é um “seis puro”, Rúben um organizador de jogo fantástico, Sérgio um “raçudo” que nunca se dá por vencido e Herrera um fulano que não consegue fazer um passe em condições (mesmo a curta distância) quando pressionado e pressão nesta partida diante do Sporting CP é coisa que não vai faltar.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Classificação da Liga do Porto com Mística (Liga Record)

LIGA RECORD
Treinador da Semana: Parabéns ao pedromiguelpacheco (Treinador da equipa FK Qäbälä de Fajões) que foi quem fez mais pontos na 31.ª Jornada da Liga NOS.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Como? Querem “fazer o favor” a esta malta?

Aproveitado a temática que foi lançada pelo Jorge Vassalo no seu Porto Universal trago-vos uns vídeos sobre a forma “correcta” como o Sporting Clube de Portugal “tratou” o Futebol Clube do Porto em certos momentos chave. Ora vejamos:  

Taça de Portugal (Finalíssima Sporting CP 1 x FC Porto 2 - Temporada 1993/94)
Adeptos não identificados do Sporting causam confrontos no Dragão
Agora digam-me; querem mesmo perder com esta gente só porque o SL Benfica se pode sagrar Campeão caso o FC Porto derrote o Sporting CP no próximo Sábado?

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Zangam-se as Comadres

O tema proposto pelo presidente dos Calimeros sobre quem é “o clube falido” da Segunda Circular serve apenas para entreter os pasquins. Na realidade ambos os circos estão falidos. Não interessará pormenorizar se é falência técnica, insolvência, ou simplesmente um problema pontual de Tesouraria. No Sporting é falência de gestão. Tem Capitais Próprios negativos, gasta mais do que ganha, e armazéns recheados de lenha não vendável. Aparecerá sempre um otário de Angola, da China, ou das Arábias, que gastará uns milhões de dólares a brincar aos futebóis.
Sábado na AG do Sporting/Clube foi apresentado o Orçamento da próxima época e os pontos fortes das ações intentadas por Bruno de Carvalho a 6 antigos dirigentes no valor de cerca de 80M€ não se percebendo, por desconhecimento do articulado da petição, que fatia cabe a cada um dos visados. As contas dos clubes são aprovadas pelos associados. As contas da SAD são da responsabilidade do Conselho de Gestão, fiscalizadas pelo Conselho Fiscal, revistas pelo ROC e certificadas por um Auditor externo.
 
Bruno de Carvalho vomita explicações sem nexo sobre a Doyen. O problema não é saber se tem ou não a verba provisionada. Ainda não percebeu que o problema é ter que a pagar. O desnorte é total, ao ponto de já admitir que pode ficar sem Jesus. Esperemos que no Sábado dia 30, aqui no Dragão, leve a machadada final. O pobre coitado do treinador vai acabar a época num hospício.
Enquanto continuam a atirar pedrinhas um ao outro a nossa “nova época” aureolada de bons presságios pelo nosso presidente começou bem. Tudo na mesma semana. Perdemos a Federação, a Comissão de Arbitragem, o Conselho de Disciplina, e vamos continuar com um forcado como treinador. Que bom! Assim dá menos trabalho…
Pinto da Costa diz que não sabe nem lhe interessou saber quem eram os candidatos! Bem sei que estamos “na pré-época” mas a partir de agora espero que quando começarem os jogos a sério não se queixe das nomeações nem das arbitragens. Vieira anda aos abraços com Fernando Gomes, Pedro Proença, e Fontela Gomes um fiel serventuário de Vítor Pereira. Basta ver os nomes dos árbitros/colegas seus apoiantes para ficarmos elucidados. O nosso presidente acha que não interessa!
A entrevista do senhor Lopetegui só serviu para lavar roupa suja. “Ele disse que eu disse que atirava a toalha ao chão. Eu nem tinha toalha! Ia lá agora despedir-me e perder a massa de mais um ano de contrato!” Acho que sim. Todos tem direito ao trabalhinho mesmo que na profissão que escolheram não valham um charuto. A jornalista ou não sabe falar português, ou agachou-se ao espanholês do homem. Assim nem se perceberam as perguntas quanto mais as respostas. Uma vergonha esta RTP. Igualzinha à SIC, à TVI ou ao CM. O que lhe interessou foi apenas achincalhar o nosso presidente.
Gostei dos discursos dos presidentes da Assembleia-Geral na tomada de posse dos Órgãos Sociais do Clube, especialmente do atual, Dr. José Manuel de Matos Fernandes. Recordo as suas últimas palavras (cito de cor) “não me desviarei um milímetro do que manda o meu estatuto”. Registei. Pode ser a nossa derradeira esperança.
 
Até à próxima

terça-feira, 26 de abril de 2016

O Cantinho das Modalidades

Andebol

- O FC Porto perdeu frente ao Benfica (22 x 20), em Lisboa, no quarto jogo da meia-final do Campeonato Fidelidade Andebol 1, ganha pelos lisboetas (3-1). Com esta derrota, os azuis e brancos ficam pelo caminho e falham o acesso à final do campeonato. 

Basquetebol

- O FC Porto ganhou vantagem nos quartos de final dos playoffs da Liga Portuguesa de Basquetebol (disputados à melhor de cinco jogos), ao bater, no Dragão Caixa, o Vitória de Guimarães, por 90 x 80. Os Dragões lideraram quase sempre o marcador, mas o vencedor do grupo B e vice-campeão nas duas últimas épocas nunca baixou os braços e manteve o resultado em aberto até meados do último período. Os portistas estiveram melhor no ataque (52,4 por cento de acerto nos lançamentos de campo) do que na defesa, sendo de destacar as prestações dos americanos Troy DeVries (melhor marcador da partida, com 23 pontos) e Brad Tinsley (marcou 15, 12 deles no último quarto). Nick Washburn, com 12 pontos e nove ressaltos, também merece uma menção.

- O FC Porto recebeu e venceu o Vitória de Guimarães (88 x 81), no Dragão Caixa, no segundo jogo dos quartos de final dos Playoffs da Liga Portuguesa de Basquetebol. Depois do triunfo na passada sexta-feira (90 x 80), os azuis e brancos voltaram a levar a melhor sobre os vimaranenses e aumentaram para 2 x 0 a vantagem na eliminatória, ficando agora a (mais) uma vitória de carimbar o passaporte para as meias-finais. 

Hóquei em Patins 

- O FC Porto Fidelidade venceu o Candelária (2 x 0), nos Açores, em jogo a contar para a 22.ª jornada do Campeonato Nacional de hóquei em patins. Com este triunfo, os azuis e brancos passam a somar 54 pontos e mantêm a segunda posição da tabela. 

Boxe 

- A equipa de boxe do FC Porto venceu quatro combates que integraram as galas que decorreram em Matosinhos e Guimarães e que servem de preparação para os Campeonatos nacionais agendados para Abril. 

Ciclismo 

- Samuel Caldeira, do W52-FC Porto-Porto Canal, terminou no quarto lugar da Volta à Rioja em bicicleta, completando a prova de 157,4 quilómetros com o mesmo tempo (3h47m20s) do vencedor, o australiano Michael Matthews, da Orica-GreenEdge. Houve mais dois portistas no top 10 da prova, com a duração de apenas um dia: Daniel Freitas foi 5.º e Juan Ignacio Pérez décimo. Os Dragões triunfaram na geral colectiva, com o mesmo tempo de outras nove equipas (11h22m00s), incluindo as outras duas portuguesas que participaram, a Radio Popular-Boavista e o Louletano-Hospital de Loulé.

- Juan Ignacio Pérez foi 20.º na Klasika Primavera, uma prova de um dia com a distância de 171,5 km e partida e chegada em Amorebieta, no País Basco. O espanhol, a correr em casa, foi assim o melhor classificado do W52-FC Porto-Porto Canal, a 1m33s do vencedor Giovanni Visconti, italiano da Movistar. Rafael Reis cortou a meta integrado no mesmo grupo, no 23.º lugar.

- Rafael Reis foi o melhor classificado da W52-FC Porto-Porto Canal na primeira etapa da 31.ª edição da Volta a Castela e Leão. O ciclista azul e branco terminou em 14.º lugar, a 54 segundos do vencedor, o colombiano Carlos Betancour (Movistar Team) na tirada que ligou Alcanices (Espanha) a Bragança (Portugal), numa extensão de 166,3 quilómetros.

- Depois de já ter sido o melhor da W52-FC Porto-Porto Canal​, Rafael Reis voltou a ser o melhor portista em prova, na segunda etapa da 31.ª edição da Volta a Castela e Leão, ao terminar a etapa no quinto posto. Num percurso com a extensão de 170,6 quilómetros, que ligou a cidade de Bragança a Fermoselhe, Rafael Reis cruzou a meta a 51 segundos do vencedor da etapa, o espanhol Alejandro Valverde, que gastou 4:21:28 horas para completar a etapa. Na classificação geral o ciclista azul e branco segue em oitavo.

- Raúl Alarcón sagrou-se vencedor da camisola da montanha na 31.ª edição da Volta a Castela e Leão, cuja terceira e última etapa se disputou entre Salamanca e o Alto de la Plataforma, em Candelário, na distância de 151,4 quilómetros. O espanhol do W52-FC Porto-Porto Canal somou 18 pontos, mais dois do que Alejandro Valverde, vencedor e grande figura da prova, e conquistou a camisola vermelha.

- Samuel Caldeira venceu a etapa inaugural da 3.ª edição da Volta à Bairrada. O ciclista da W52-FC Porto-Porto Canal completou os 161,5 quilómetros da etapa, que ligou o Luso à Mealhada, com o tempo de 3:45:10 horas.

- Rafael Reis terminou a segunda etapa da terceira edição da Volta à Bairrada no segundo posto, com o ciclista da W52-FC Porto-Porto Canal a chegar com o mesmo tempo do vencedor da prova, Daniel Mestre, que completou os 169,5 quilómetros da etapa em 4:07:49 horas.

- Rafael Reis venceu a terceira edição da Volta à Bairrada, após ser primeiro na terceira e última etapa - um contrarrelógio individual de 9,7 quilómetros, em Pampilhosa -, com 16 segundos de vantagem sobre o mais directo perseguidor (Alejandro Porto, da LA Alumínios/Antarte). O ciclista do W52-FC Porto-Porto Canal, que chegou a esta última tirada no segundo lugar da geral, com o mesmo tempo de Daniel Mestre, da Efapel, superiorizou-se com uma vantagem significativa num contrarrelógio bastante curto (cumprido em 10m25s), e garantiu assim o triunfo na geral, com o tempo de 8h03m34s, menos 19 segundos do que Alejandro Porto, segundo. Os Dragões foram também primeiros na geral por equipas. 

Desporto Adaptado 

- Pedro Cardoso, atleta de desporto adaptado do FC Porto, sagrou-se, em Lamego, tricampeão nacional individual de ténis de mesa. O portista António Macedo também subiu ao pódio, conquistando o segundo lugar. É a 14.ª vez na história que um atleta azul e branco termina entre os três primeiros lugares da competição. Pedro Cardoso e António Macedo sagraram-se ainda tricampeões na variante de pares, prova em que a dupla formada por Vasco Rodrigues e Mário Ribeiro conseguiu a terceira posição.  

Natação  

- Os nadadores do FC Porto estiveram em destaque no VII torneio de natação Cidade de Cantanhede, disputado nessa cidade bairradina. A equipa azul e branca, constituída por nadadores de categorias infantis e absolutos, somou 345 pontos, mais cinco do que a segunda classificada Náutico de Coimbra (340) e oito do que o Galitos de Aveiro (327), que fechou o pódio. 

- Teresa Amorim e João Ascensão, nadadores do FC Porto, venceram o Torneio Especialistas que decorreu na Piscina Olímpica da Póvoa de Varzim.

domingo, 24 de abril de 2016

Pouco Dragão, demasiado disparate e alguma inspiração

A inspiração de Rúben Neves e a felicidade de Brahimi foram as bases para o triunfo do FC Porto em Coimbra, diante de uma Académica que se mantém abaixo da linha de água e que sente a pressão aumentar a cada jornada que passa.
 
A teoria não dava o favoritismo à Académica antes do encontro, mas isso não foi motivo de impedimento para a equipa orientada por Filipe Gouveia se adiantar no marcador. Um grande golo de Pedro Nuno (jogador com qualidade para outros patamares), através da conversão de um livre à entrada da área, adiantou os estudantes aos 25 minutos.
 
O FC Porto tinha sido dominador até então e tinha criado duas boas situações para marcar primeiro. Maxi Pereira viu Pedro Trigueira negar-lhe o golo e depois foi Silvestre Varela quem chegou atrasado a um cruzamento de Herrera. Apesar de jogar num ritmo baixo, pela superioridade que evidenciava na partida, a turma de José Peseiro não merecia estar em desvantagem.
 
No entanto, apesar do grande golo de Pedro Nuno, o jogo manteve a mesma toada – FC Porto com mais bola e mais dominador, perante uma Académica na expectativa e a tentar jogar no erro do adversário – e os azuis e brancos demoraram pouco tempo a chegar ao empate. Aos 38 minutos, na sequência de uma bola afastada da área pela defesa dos da casa, Rúben Neves rematou de primeira e surpreendeu Pedro Trigueira, guarda-redes que bem se esticou mas não conseguiu impedir o esférico de entrar na sua baliza.
 
A mudança no resultado em nada alterou a postura das duas equipas e na segunda parte os azuis e brancos confirmaram a reviravolta no marcador. Após uma jogada de perigo para cada uma das equipas na etapa complementar, o FC Porto foi bafejado pela sorte aos 66 minutos. Brahimi, que tinha entrado instantes antes, cruzou para a área e sem que a bola tocasse em alguém viu-a entrar dentro da baliza da Académica. A movimentação de André Silva atrapalhou Pedro Trigueira e os dragões conseguiram mesmo chegar à vantagem. Uma vantagem justa da equipa que mais tinha feito por isso até então. 
 
No entanto, a Académica, pressionada pela necessidade de conquistar pontos, não baixou os braços e procurou aproveitar os vários deslizes da defesa do FC Porto para manter o jogo vivo. A turma de Coimbra subiu mais no terreno, conseguiu rondar a baliza de Helton com relativo perigo, mas não alcançou mais do que isso, apesar da bola ainda ter batido na barra da baliza do FC Porto a um minuto dos 90. Teria sido um grande golo de Nii Plange, que viu a possibilidade de conquistar 1 ponto por centímetros.
 
Retirado de zerozero
 
Melhor em Campo: André Silva

sábado, 23 de abril de 2016

O teste de Coimbra

José Peseiro assumiu, recentemente, que o Futebol Clube do Porto está a preparar o jogo da Final da Taça de Portugal. E é natural que assim seja dado que a questão internacional (competições europeias) e a questão título estão “arrumadas”, o que faz da partida do Jamor algo de crucial para que a temporada Azul e Branca não termine, mais uma vez, em branco.
 
É, então, esse o cenário que espera os Portistas na cidade dos Estudantes. Ante a Associação Académica de Coimbra José Peseiro e seus pupilos irão realizar mais um teste às suas reais capacidades numa tentativa – mais uma – de ver o que será necessário melhorar para que ante o SC Braga (o outro finalista da Taça de Portugal) nada falhe. 
 
Contudo teste ou não o Futebol Clube do Porto trem a obrigação de ganhar em Coimbra. Não porque o 3.º posto da nossa Liga esteja em causa nem porque o 2.º possa vir, ainda, a ser conquistado pelos Dragões mas sim porque o Futebol Clube do Porto é feito de uma cultura de vitórias. Para mais não creio que a Académica vá “fazer figura de corpo presente”…., e não o vai fazer porque os Estudantes estão envolvidos numa luta feroz pela manutenção e necessitam de todo e qualquer ponto como de “pão para a boca”.
 
Ora faze ao exposto estou em crer que mais logo vamos assistir a um jogo de sentido único. Bem pelo menos nos primeiros 30m da partida vai ser assim dado que depois deste hiato de tempo os Dragões costumam “tirar o pé do acelerador”. Ou seja; marcar cedo é a chave da vitória Portista para mais logo. Para mais a Académica ira tentar explorar ao máximo a sua mais do que provável postura defensiva dado que estará desfalcada de dois dos seus melhores Atletas: Gonçalo Paciência e Rafa (dois Jogadores emprestados pelo FC Porto). 
 
Em suma, os Dragões têm tudo para poderem passar, com êxito, no teste de Coimbra, mas terão de fazer por isto para depois não virem com a “desculpa” das arbitragens e de que estão a treinar para o Jamor.
 
André André está de regresso aos convocados do FC Porto mais de um mês e meio depois de ter sido chamado pela última vez, para a deslocação ao reduto do Sporting de Braga. A lista de José Peseiro para esta partida frente à Académica relativa à 31.ª jornada da Liga NOS, no Estádio Cidade de Coimbra (16h15, SportTV1), inclui também o nome de Yacine Brahimi, que cumpriu suspensão na recepção ao Nacional da Madeira. 
 
De fora dos eleitos ficou Miguel Layún, que realizou tratamento a uma mialgia de esforço no adutor direito. 
 
Lista de 19 convocados: Helton e Casillas (guarda-redes); Maxi Pereira, Martins Indi, Rúben Neves, Varela, Brahimi, Aboubakar, Marega, Sérgio Oliveira, José Ángel, Herrera, Corona, André Silva, André André, Danilo, Suk, Francisco Ramos e Chidozie.
 
Onze provável (4x3x3): Helton, Maxi, Chidozie, Indi, Ángel, Danilo, Sérgio Oliveira, Herrera, Brahimi, Corona e André Silva

sexta-feira, 22 de abril de 2016

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Reflexões sobre o insucesso desportivo do Futebol Clube do Porto (II)

Obviamente que a culpa do actual estado do desportivo do Futebol Clube do Porto não pode, nem deve, ser imputada somente um responsável. Para mais sendo o Futebol Clube do Porto uma organização desportiva profissional é natural que quando algo não corra bem as culpas de tal sejam de todos. Mas existe uma parte desta mesma organização é sempre mais culpada do que as outras quando algo não corre como o desejado. Falo, obviamente, da Direcção.

Corrijam-me se eu estiver enganado mas nunca o FC Porto “renovou com um Treinador” após uma época onde a equipa não ganhou absolutamente nada. Assim como também não me recordo de que Pinto da Costa, nos seus longos anos de Presidência Azul e Branca, tenha celebrado um vínculo contratual com um Treinador que durasse muito mais do que uma época (renovando este mesmo vínculo caso as coisas corressem como o desejado). 
Dito de outra forma; Julen Lopetegui foi uma tremenda novidade e foi-o porque a Direcção Azul e Branca tinha em mente um projecto: o projecto Barça. Um projecto que consistia na contratação de grandes nomes do futebol mundial que permitisse a que o Treinador Espanhol implementasse, a breve trecho, a escola espanhola (posse) no Futebol Clube do Porto. Só que os Dragões não são (no sentido financeiro da coisa) um “colosso mundial” e a solução foi numa primeira época recorrer a Jogadores emprestados oriundos de outras Ligas mais mediáticas para que o tal futebol de posse pudesse ser implementado no ADN Portista.

Na primeira época tal ideia permitiu aos Dragões um bom encaixe financeiro via Champions mas no plano desportivo o dito falhou redondamente dado que não se venceu absolutamente nada. Contudo a solução encontrada por Pinto da Costa e seus pares foi a de manter Lopetegui por mais uma época e ir “buscar” uma “dúzia de galácticos”… Mas o tempo revelou que tal “manobra” não resultou dado que os “galácticos” vieram mas o futebol não. Os resultados iam de mal a pior e nem a Champions, casa de eleição dos Portistas, escapou ao desastre anunciado que culminaria no despedimento de Lopetegui. 
Ou seja, Jorge Nuno Pinto da Costa errou. Errou clamorosamente ao se ter deixado iludir pelo seu “fetiche” Barcelona e o Futebol Clube do Porto corre hoje o sério risco de ficar três temporadas sem vencer quase nada.

Em jeito de conclusão posso, e quero dizer, que nada me move contra Pinto da Costa. Deposito nele muito da minha esperança de mudança na próxima época não obstante o seu comportamento no antes e pós último acto eleitoral do Clube não ter sido o mais correcto, mas tenho de ser profundamente honesto e “colocar o dedo na gerida” dado que Pinto da Costa errou… Errou clamorosamente ao não ter dado tempo algum a Paulo Fonseca e ao ter dado tempo a mais a Julen Lopetegui!

quarta-feira, 20 de abril de 2016

O Cantinho das Modalidades

Andebol

- O FC Porto recebeu e venceu o Benfica (27 x 23), no Dragão Caixa, naquele que foi o jogo 3 da meia-final do Play-off do Campeonato Fidelidade Andebol 1. Com uma grande exibição, os heptacampeões reduziram para 1 x 2 a desvantagem na eliminatória, seguindo-se novo duelo no dia 20 de abril (quarta-feira), às 20h30, no Pavilhão da Luz 2, em Lisboa. 

Basquetebol 

- O FC Porto bateu o Benfica (80 x 70), no Pavilhão da Luz, em Lisboa, em jogo referente à décima jornada da segunda fase da Liga Portuguesa de Basquetebol.
 
- O FC Porto recebeu e venceu o Barcelos (64 x 58), no Dragão Caixa, em jogo a contar para a 11.ª e última jornada da segunda fase da Liga Portuguesa de Basquetebol. Os Dragões terminaram o grupo A na segunda posição e preparam-se agora para defrontar o Vitória de Guimarães, vencedor do grupo B, nos quartos de final dos Playoffs da competição. 
 
Hóquei em Patins 
 
- Com um “bis” de Gonçalo Alves e outro de Rafa e ainda um golo de Hélder Nunes e de Jorge Silva, o FC Porto Fidelidade venceu o Óquei de Barcelos, em jogo da 21.ª jornada do Campeonato disputado no Dragão Caixa. É a quinta vitória consecutiva que permite aos Azuis e Brancos atingirem a melhor série nesta edição da competição em que seguem no segundo lugar da tabela​, com 51 pontos, menos cinco do que o Benfica, primeiro classificado com menos uma partida disputada.
 
Bilhar 
 
- Com os Campeonatos da Europa de Pool a decorrer na Áustria, o FC Porto acaba de contratar a atleta Belga Kamila Khodjaeva, de 20 anos, que se sagrou campeã da Europa de bola 9. A equipa feminina conta já com a Espanhola Amália Matas, medalha de bronze em bola 8.
 
- O FC Porto garantiu o apuramento para os quartos de final da Taça de Portugal de snooker, depois de vencer o Benfica por 3 x 0 em jogo realizado no Snooker Club, em Lisboa.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Nem Tudo São Rosas

Não vou aqui exortar as potencialidades de Pinto de Costa nem o que fez de bom por todos nós. Nós os Portistas. Não me interessa se são sócios, adeptos, simpatizantes, admiradores ou outros sinónimos que lhes queiram chamar. PORTISTAS! 1.899 Associados votaram nele. Não sei por onde andaram os 10.000 “promotores da candidatura” nem os 60.000 sócios pagantes (a acreditar no número anunciado aquando da última renumeração).
 
Há muitos anos éramos “andrades”, agora somos “dragões”. Uns mais do que outros. Pinto da Costa fez o que nenhum presidente de nenhum clube do mundo conseguiu. Modelou à sua maneira o clube de bairro que passou a potência futebolística mundial. Nada disso está em causa. O que se questiona é o que se deve fazer quando as coisas deixam de correr bem por algum tempo. Mudança é o imperativo usado. Nada melhor do que umas eleições para isso. Democráticas, à vista de todos, nada de truques na manga, nem proibições de votos à distância. 
 
Vou colocar aqui uns quadros para recordar que os últimos anos não foram assim tão bons quanto isso. Nem me refiro “apenas” ao desempenho desportivo mas junto-lhe o aspeto financeiro que considero preocupante. Bem sei que para a esmagadora maioria dos Portistas é coisa de somenos. São portistas do futebol não são das finanças. Dizem eles que “isso é para quem sabe e de somenos importância”. Ouvi um prestigiado portista dizer neste Domingo que “se a Sad precisar de dinheiro vai buscá-lo com facilidade”! Como se depois não tivesse que o pagar. A SAD é do Clube, logo também da responsabilidade de Pinto da Costa. Repare-se na diferença projetada no Orçamento de 2014/2015 entre Proveitos e Custos.
Sim. Já sei que faltam os “Proveitos Extraordinários” a Conta que representa as transferências de jogadores, e que a Sad, como entreposto que tem sido, pensa que vai conseguir fazer todos os anos. Imaginem que as vendas falham no todo ou em parte, nunca esquecendo que mesmo que se façam boas transferências precisamos de substituir os atletas por outros de melhor, ou pelo menos igual, valia. Ou seja: o que a Sad devia prudentemente orçamentar eram os Proveitos normais, em contraponto com os Custos esperados. Infelizmente é política da sociedade “contar com o ovo no cú da galinha”.
Ou se preferirmos ver os números em forma de gráfico
CLICAR PARA AMPLIAR
 
Facilmente se pode ver que mantendo quase sempre o mesmo valor do plantel (coluna castanha), as responsabilidades (coluna vermelha) sobem todos os anos. O argumento do presidente é que “o Ativo (coluna verde) é maior do que o Passivo”. Contabilisticamente é verdade. Mas isto graças a uma habilidade no último ano com a emissão de Ações quando da passagem de parte do Estádio para a SAD. Acresce que os Ativos dos clubes de futebol não são vendáveis (pavilhões, campos de treino, academias, estádios, etc.). Além disso considero mesmo que o valor do nosso plantel (preço de custo) está sobreavaliado.
 
Se verificarmos a coluna amarela verificamos que nos Resultados Líquidos dos últimos anos tivemos prejuízos em dois (e esta época acontecerá o mesmo) com forte impacto na inobservância do Fair Play Financeiro, com as consequências que já se fizeram sentir noutros clubes europeus. 
 
Se a ausência de listas adversárias neste Domingo não é culpa do presidente a sua reeleição é “culpa” de todos. Sempre foi assim gritam alguns. E agora? Esperar pelas próximas ou começar a trabalhar para, quando for necessário, alterar a situação? Desculpem lá mas eu sou Portista. Afinal continuamos Portistas não?
 
Até à próxima

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Missão cumprida

O FC Porto chegou ao encontro com o Nacional da Madeira sem marcar há dois jogos consecutivos. Desde o triunfo por 0x1 frente ao Vitória de Setúbal, os azuis e brancos tiveram duas jornadas em branco e somaram duas derrotas diante do Tondela e do Paços de Ferreira. A ineficácia e a falta de sorte foram alguns dos fatores apontados por José Peseiro para o paupérrimo registo ofensivo, que desta vez não incomodaram os jogadores azuis e brancos.
O cronómetro indicava apenas dois minutos e o FC Porto já vencia por 1x0. Silvestre Varela, através de um excelente remate, indefensável para o guarda-redes Rui Silva, abriu caminho à vitória dos dragões e a 25 minutos iniciais de excelente nível. Os dragões entraram bem, a jogar na base de processos simples, bem definidos e a boa ligação entre a zona interior e lateral funcionava na perfeição.
Foi, de resto, graças a essa boa ligação entre a zona lateral e interior que o FC Porto chegou ao segundo golo, aos nove minutos. A jogada de contra-ataque começou nos pés de André Silva, uma das muitas novidades preparadas por José Peseiro para o jogo, que lateralizou para a direita, onde apareceu Corona. O extremo mexicano levantou a cabeça, André Silva arrastou os defesas-centrais consigo e Herrera recebeu a bola dentro da área sem oposição. O médio dominou e rematou rasteiro para o fundo da baliza de Rui Silva.
Apesar das muitas alterações na equipa (Danilo Pereira a defesa-central, José Ángel na esquerda, Rúben Neves como médio mais recuado e André Silva a ponta de lança), isso não impediu os azuis e brancos de terem um domínio acentuado na etapa inicial. Foram dois os golos que a turma da casa apontou, mas podiam ter sido mais. Rui Silva, guarda-redes do Nacional da Madeira, foi o principal responsável pelo estancar do resultado. André Silva, Herrera e Corona que o digam. E todos tentaram batê-lo mais que uma vez. Mais certeiro, no entanto, foi Danilo Pereira, que aos 67 minutos apareceu na área do Nacional e, na sequência de uma assistência de Corona, cabeceou para o fundo da baliza insular, assinando o 3x0. O resultado foi sentenciado a cinco minutos dos 90 e fechado com chave de ouro, com um bom pormenor técnico de Aboubakar perante o guardião adversário.
Apesar da boa prestação ofensiva, há reparos a fazer na exibição do FC Porto, nomeadamente no capítulo defensivo. É verdade que Iker Casillas não teve muito trabalho, à exceção de um remate perigoso de Aly Ghazal ainda na primeira parte, mas o Nacional, se tivesse definido melhor algumas saídas para o contra-ataque, podia ter dificultado um pouco mais a tarefa dos dragões. Além disso, a dupla formada por Danilo Pereira e Bruno Martins Indi nem sempre funcionou bem e por vezes cedeu espaço a mais a Soares, a referência mais ofensiva dos madeirenses. Porém, os insulares não foram capazes de aproveitar essas fragilidades, que em nada, diga-se, tiram mérito ao triunfo inteiramente justo dos dragões. 

Retirado de zerozero 

Melhor em Campo: Herrera

domingo, 17 de abril de 2016

Pela Honra (se não for pedir muito)

Mais uma jornada, mais um teste de fogo para o actual Futebol Clube do Porto. Digo prova de fogo porque hoje em dia qualquer adversário é para os Dragões uma espécie de Barcelona, Real Madrid, Manchester, etc.

Não creio que o CD Nacional seja uma equipa perigosa. E não o é de facto. Assim como creio que o Professor Manuel Machado venha á Invicta aplicar a sua táctica habitual do “autocarro”. Contudo da maneira como tudo está no Reino do Dragão até esta história do “autocarro” poderá resultar. 

Em suma; vamos ter mais um jogo tremendamente difícil. Bem sei que estamos na pré temporada mas até na pré temporada não são permitidos certos exageros. Há que dar mais em campo, há que lutar mais, baralhar menos, correr mais e com objectividade, etc. Há que ser Futebol Clube do Porto e não o “Clube dos Casados” que se reúne ao fim de semana para levar um banho de bola dos “Solteiros”. 

Não me agrada esta suposta rotação que Peseiro parece estar a levar a cabo. Bem sei que há que ver quem quer estar no Clube mas numa altura em que tudo parece correr mal acho que nãos seria má ideia ter uma espécie de “espinha dorsal” com cabeça, tronco e membros. Para mais isto de se ir fazendo experiências ao longo de meses apenas tem servido para “queimar” jogadores e a paciência de todos nós Associados e Adeptos do Futebol Clube do Porto. 

Aboubakar é a novidade na lista de convocados do FC Porto para o jogo com o Nacional​ no Estádio do Dragão (20h30), relativo à 30.ª jornada da Liga NOS. O internacional camaronês ocupa a vaga de Brahimi, que cumpre uma partida de suspensão depois de ter visto o quinto cartão amarelo na jornada anterior frente ao Paços de Ferreira.

Relativamente ao boletim clínico, Evandro e André André realizaram treino condicionado e trabalho de ginásio. Marcano e Bueno estão mais atrasados na recuperação e continuam a efetuar tratamento às lesões.

Lista de 18 convocados: Helton e Casillas (guarda-redes); Maxi Pereira, Martins Indi, Rúben Neves, Varela, Aboubakar, Marega, Sérgio Oliveira, José Ángel, Herrera, Corona, André Silva, Layún, Danilo, Suk, Francisco Ramos e Chidozie.

Onze provácek (4x3x3): Casillas, Maxi, Chidozie, Indi, Layún, Danilo, Sérgio Oliveira, Herrera, Marega, Corona e André Silva

sexta-feira, 15 de abril de 2016

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Reflexões sobre o insucesso desportivo do Futebol Clube do Porto (I)

Há um ditado popular que se encaixa na perfeição no actual estado de coisas no Reino do Dragão. Diz o dito “Em casa que não há Pão todos ralham sem razão”.

Não estou com isto a dizer que muito do que tem sido dito e escrito nos últimos conturbados tempos sobre o Futebol Clube do Porto não seja correcto e racional. O que me parece é que por vezes se escolhem os argumentos que nos "dão mais jeito" numa tentativa – digo eu - de esconder o óbvio. 

Vamos analisar cada uma delas. Se por ventura me faltar alguma estejam à vontade para a indicar e dissecar na Caixa de Comentários. 

Comecemos pelo argumento que vêm sempre à tona quando algo corre mal: arbitragens. 

Não tenho por hábito levar a cabo um registo minucioso das exibições das equipas de arbitragem portuguesas e estrangeiras que apitam os jogos do Futebol Clube do Porto mas sempre que algum jogo não corre bem ao nosso Clube eis que temos uma vasta franja de Portistas a protestar com as arbitragens e a criticar o silêncio da Direcção Azul e Branca. 
O problema é que só vejo esta boa malta a “cascar” nos árbitros portugueses. Já quando a nossa equipa é “roubada” à descarada nas competições europeias é o “come e cala-te”. E por aqui se começa a ver, desde já, que isto das arbitragens não será o maior dos problemas do FC Porto. 

Ora para além do bode expiatório que - pelos vistos - só funciona a nível nacional, eis que temos de colocar em cima da mesa outras evidências. A que me tem saltado mais à vista é a forma como a nossa equipa jogou com Lopetegui nos momentos chave da época anterior. 

Corrijam-me se eu estiver enganado mas na época transacta os Dragões tiveram dois momentos em que poderiam ter colocado o SL Benfica em xeque. O primeiro foi quando os Azuis e Brancos foram à Luz e o segundo aquando da visita ao Estádio do CF Os Belenenses. E o que sucedeu nestes dois jogos? No da Luz tivemos um FC Porto a jogar à defesa e com um meio campo sobrelotado na vã esperança de que um rasgo individual de Ricardo Quaresma resolvesse a contenda a nosso favor. No segundo tivemos um Futebol Clube do Porto a jogar de uma forma tão miserável que após se ter colocado em vantagem permitiu o golo do empate aos Azuis do Restelo. 
Ou seja; será que a arbitragem teve assim tanta influência numa época em que Julen Lopetegui não venceu absolutamente nada? 

Pelos dois exemplos que dei atrás não creio que tal seja manifestamente verdade.  Assim como não foi por causa dos árbitros que o Sporting CP eliminou o FC Porto da Taça de Portugal… Tal como também não foi por causa do árbitro que o Bayern “cilindrou” o nosso Porto.

Fica dado o pontapé de saída na ronda de reflexões sobre o Futebol Clube do Porto. Para a semana “abrirei” um outro tópico.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Para além do Abismo

A denominação dada pelo nosso presidente é interessante e presta-se a várias definições, entre elas profundeza, despenhadeiro, grande buraco, etc. Ou seja: arranjado o nome à coisa (leia-se o descalabro que a nossa equipa representa ultimamente) agora “já só falta” encontrar uma solução, que é como quem diz, consertar o buraco.
Os buracos tem dois lados (o lado de fora e o lado de dentro) e são fáceis de reparar. Se for desportivo basta amandar lá para dentro umas pazadas de jogadores comprados nos saldos de verão ou, quando se trata dum buraco financeiro, ir buscar mais um Empréstimo e receber adiantadamente uns dinheiritos da operadora. Mais difícil será conhecermos o que há “para além do abismo” (dava um bom título para um filme).
O que fazer com uma equipa esfrangalhada onde, na minha modesta opinião, apenas se salvará meia dúzia? Empandeirar sim ou não o treinador mesmo que ganhe a malfadada Taça? Negociar, dar, ou emprestar os 33 atletas que andam por aí espalhados e dos quais não se conseguirão aproveitar mais do que 3 ou 4? Vender 2 ou 3 do atual plantel correndo risco de depois termos que repor o stock para os mesmos lugares?
 
Depois a pescadinha de rabo na boca. Se não se vender não se pode comprar e não comprando como vamos jogar para os dois primeiros lugares na próxima época? O Fair Play Financeiro está aí à porta, já produziu estragos em vários clubes, e nós já levamos prejuízos que cheguem este ano. Acrescentar ainda uma ideia que a UEFA pondera reduzir o lote de participantes a partir de 2018 na Liga dos Campeões para 16 equipas, de modo a aumentar a competitividade da prova e limitar a entrada de clubes teoricamente mais fracos. A fase de grupos, atualmente com oito grupos de quatro equipas, poderá ser transformada em "duas mini ligas", de oito equipas cada. Os playoff vão ferver!
Resta aos nossos amigos dos Encontros da Bluegosfera convocar para um grande debate uma reflexão sobre o estado atual do nosso clube, onde novos, velhos, e assim-assim, decidam se querem virar o disco e tocar o mesmo ou dar um pontapé nos poderes instalados e partir para outra. Conforme o desenrolar da próxima época um grupo de sócios poderá solicitar uma assembleia geral e mesmo o senhor Presidente da Mesa tem poderes para o fazer. Assim o queira.
 
Até à próxima

terça-feira, 12 de abril de 2016

O Cantinho das Modalidades

Andebol

- A boa prestação de Miguel Martins - melhor marcador, com sete golos - não evitou a derrota da seleção Sub-20 de Portugal frente à Eslovénia, por 23 x 21, o que impediu o apuramento luso para a fase final do Campeonato da Europa Sub-20, na Dinamarca, entre 28 de Julho e 7 de Agosto de 2016. Portugal tinha vencido a Estónia (37 x 21) e a Roménia (30 x 22) nas duas anteriores rondas do grupo oito, disputado no Pavilhão Multiusos de Fafe. Apenas o vencedor do grupo era apurado. 

A selecção incluiu ainda os Portistas David Sousa, igualmente da equipa principal, e os juniores Tomás Van Zeller, Rui Ferreira, Ruben Ribeiro e Diogo Silva. 

- Gilberto Duarte foi o melhor marcador de Portugal (sete golos) na vitória sobre a Eslováquia, por 33 x 23, que permitiu a Portugal conquistar o Torneio Internacional Terras do Demo. António Areia (quatro golos) e Rui Silva (dois) foram os outros Portistas em acção na competição, que serviu de preparação para o play-off de apuramento para o Campeonato do Mundo de 2017, com jogos a 12 e 16 de junho, frente à Islândia. 

Portugal venceu o triangular, disputado no Pavilhão Municipal de Moimenta da Beira, com quatro pontos, depois de ter também batido a Holanda, por 36 x 24, com quatro golos de Gilberto Duarte, quatro de Areia e dois de Rui Silva. 

Basquetebol 

- O FC Porto recebeu e venceu a Oliveirense (80 x 69), no Dragão Caixa, em jogo a contar para a oitava jornada da segunda fase da Liga Portuguesa de Basquetebol. Com este triunfo, os Portistas passam a somar 29 pontos, menos dois do que o Benfica, fechando desde já matematicamente o segundo lugar do grupo A. 

- O FC Porto perdeu diante da Ovarense (69 x 64), na Arena Dolce Vita, em Ovar, em jogo referente à nona jornada da segunda fase da Liga Portuguesa de Basquetebol. 

Hóquei em Patins 

- O FC Porto Fidelidade derrotou o Sporting por 4 x 2, na 20.ª jornada do Campeonato Nacional, e voltou a sorrir em casa do rival, onde já não vencia desde 3 de fevereiro de 2013 (8 x 4). Após uma primeira parte equilibrada, os Dragões superiorizaram-se claramente na segunda, com Hélder Nunes a ser a grande figura do jogo, ao assinar mais um “hat-trick” decisivo para os Dragões somarem os três pontos e encurtarem para cinco a desvantagem em relação ao líder Benfica, que só disputará esta ronda no final do mês. 

- O FC Porto Fidelidade assegurou o acesso aos quartos de final da Taça de Portugal, ao vencer por 12 x 5 no rinque do Tigres de Almeirim, quinto classificado da zona Sul do Campeonato Nacional da Segunda Divisão, mas que ainda a época passada estava no escalão maior. Hélder Nunes, que vinha de uma sequência de cinco jogos a apontar hat-tricks, não só prolongou a façanha como até a superou: o defesa-médio apontou desta vez cinco golos, numa partida em que os locais deram a réplica possível aios Azuis e Brancos, nomeadamente na primeira parte, em que passaram o resultado de 4 x 0 para uma desvantagem mínima de 4 x 3. 

Bilhar 

- O FC Porto somou mais uma vitória, a oitava em outras tantas jornadas da zona norte do Campeonato Nacional de bilhar às três tabelas. Desta vez bateu o Dragon Force por 4 x 0, o que lhe permite continuar líder da tabela com 24 pontos, mais três do que o Leixões A. 

- O FC Porto recebeu e venceu o Norton de Matos por 4 x 0, em jogo da nona jornada da zona norte do Campeonato Nacional de bilhar às três tabelas. Os Dragões continuam invictos na liderança da tabela, com 27 pontos, mais quatro do que o Leixões, segundo classificado.

- O Portista João Ferreira venceu o quarto Open federativo, disputado na Academia do FC Porto por um quadro nacional de 16 atletas. O promissor atleta da variante de carambola bateu na final Paulo Andrade, do Norton de Matos, por 40 x 36, em 38 entradas, e triunfou com uma média geral de 1.481.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Bater, bater e bater no fundo

Longe de ser o FC Porto de outros tempos, a verdade é que a sorte também não quer nada com a equipa de José Peseiro. Em Paços de Ferreira, os dragões não fizeram um jogo por aí além mas a derrota é um castigo pesado. Diogo Jota fez o golo que vale o segundo desaire consecutivo para os azuis e brancos.
Debaixo de chuva e muito frio, o jogo foi cinzento e com poucas oportunidades. Os azuis e brancos foram tendo mais bola e criaram ocasiões mas o Paços de Ferreira tentou sempre anular as investidas portistas.
Com Varela e Corona nos corredores (mais tarde haveria de entrar Brahimi para o lugar do mexicano), Sérgio Oliveira tentava pautar o futebol atacante dos azuis e brancos pelo centro. Mas era por aí que os pacenses estavam mais confortáveis, uma vez que Marco Baixinho (hoje médio defensivo) e Pelé tapavam bem os caminhos para as redes de Defendi. E quando a turma da casa tinha bola, procurava, essencialmente, o seu corredor esquerdo, onde Diogo Jota e Hélder Lopes iam dando trabalho a Maxi Pereira (não contava com muito apoio de Varela em missões defensivas) mas ia dando conta do recado.
Em ritmo baixo, os dragões foram mostrando dificuldades na definição e um ou outro problema a defender. O Paços, por seu lado, deixava o jogo fluir. Ao intervalo, um nulo chato mas justo.
Com Brahimi para o segundo tempo, o FC Porto regressou com mais velocidade na circulação mas o dragão tinha muita cerimónia na hora de rematar à baliza. 
O jogo ia-se arrastando e os jogadores pacenses aproveitavam um ou outro lance para deixar o relógio correr, o que não agradava aos portistas, eles que viram Chidozie sair numa altura em que estava a ser contestado por uma falta sobre Cícero, que podia ter valido o segundo amarelo ao central nigeriano.
Foi já com André Silva ao lado de Suk que o FC Porto iria ver o Paços se adiantar, aos 80 minutos, por Diogo Jota. Cícero meteu para o jovem português que rematou, sendo que a bola ainda bateu em Danilo e acabou por trair Casillas.
A perder, Peseiro - tirou Layún e colocou Ángel - mandou tudo para a frente mas a verdade é que as oportunidades criadas pelos dragões esbarravam sempre num inspirado Defendi. Assim, o FC Porto sai de Paços de Ferreira vergado a uma derrota que é um castigo demasiado pesado para o que a equipa fez. Ainda que este FC Porto esteja em "pré-época". 

Retirado de zerozero 

Melhor em Campo: Chidozie