quinta-feira, 11 de agosto de 2011

As Eleições na FPF

Começaram as movimentações para ganhar um apetecível tacho. E, para inicio das hostilidades, nada melhor do que dois falhados da política e do desporto, os senhores Seara e Hermínio, por acaso do mesmo partido, e ainda presidente de Câmaras com mandatos sem nenhum brilho.

Do senhor Seara temos conhecimento de “visitas” de cortesia às Associações (que é donde vem os votinhos) mas parece que sem grande sucesso. O clube que o apoia não oferece confiança, é um bluff, já toda a gente está farta das confusões que o seu presidente arranja. Este cavalheiro é o tal que apareceu no miserável programa desportivo PROLONGAMENTO, cuja única finalidade é achincalhar o nosso Clube, com o processo do castigo do Hulk debaixo do braço, colocou-o em cima da mesa, olhou com o ar de asno pomposo que lhe é peculiar, e ladrou para o saudoso Dr. Pôncio: está aqui tudo! Tudo, era a aldrabice do Acórdão inventado pelo vaidoso da Liga que algumas semanas depois, o Conselho de Justiça da FPF reduziria a cinzas.

Enquanto Seara conta no seu currículo com um envergonhado apoio à última candidatura do senhor Vieira para a “instituição”, e andou algum tempo a vegetar nuns cargos daqueles Institutos e/ou Conselhos de Desporto que não servem para nada dos quais, pelo menos alguns, em boa hora este Governo vai extinguir, já Hermínio Loureiro será sempre recordado como um fantoche nas mãos do vaidoso da Liga e do senhor Vítor Pereira que fizeram o que muito bem lhes apeteceu sem passarem cartão ao homem. Teve um comportamento miserável na sua fugaz passagem pela Liga, sempre na defesa do clube do regime, hostilizando “os parolos lá de cima” (recordam-se das Taças que nunca mais eram entregues?), aqueles que no final são quem vencem os campeonatos, acabou por se demitir, encostando-se em Oliveira de Azeméis (Clube e Câmara), sem qualquer sucesso.

Pinto da Costa que não perdoa aos seus inimigos e já deixou ficar este senhor, no Estádio do Dragão, com a mão a flutuar, veio a terreiro dizer o óbvio: “Políticos no Futebol, não”! Então “estes”, digo eu, nem pensar! Hermínio Loureiro é um analfabeto futebolístico e a Federação precisa é de gente do futebol, não de gente que ande atrás de tachos. Os exemplos recentes mostram bem do que são capazes os “políticos”. A venda do BPN e a chamada para o 112 são de cabo-de-esquadra mas, pelo menos, tiveram uma vantagem: apareceram dois novos espécimes naquela fauna. Já tínhamos os “laranjinhas e os jotinhas, agora temos também, as “joaninhas” e as “baratinhas”.

Lambendo as botas ao papa-almoços

O taberneiro não desarma. É vê-lo aos salamaleques na coluna que tem na BOLHA (onde é que havia de ser?) a engraxar o Dr. Fernando Gomes (sempre são 20 votos), a aparecer nas TV’s/Lixo (a chique e a das sopeiras), e nuns programas da rádio que, felizmente, quase ninguém ouve.

Mas voltando à vaca fria, que é onde estão as tetas para se mamar, o presidente Madaíl que é um “grande rato” pregou-lhes uma rasteira. Como é conhecido, o seu mandato devia ter terminado no fim da época desportiva, mas a convocatória para as eleições foi sendo adiada, muito pela demora na aprovação do Regime Jurídico das Federações. O facto deste Novo Regime ter algumas cláusulas inconstitucionais, a primeira das quais foi a intervenção do Governo no livre movimento associativo, como toda a gente sabe, proibida pela UEFA e pela FIFA, um aborto cozinhado a meias com a FPF e o Secretário de Estado do Desporto, atrasou os trabalhos das comissões que deveriam ter sido concluídas há meses. Só a chantagem descarada de Laurentino Dias, que retirou os subsídios às modalidades amadoras, forçou as Associações mais pobres a aderirem ao clausulado. Finalmente marcadas há poucos dias para Dezembro, inviabilizam não só a aplicação dos novos Regulamentos Disciplinares, que ainda tem que passar por uma Assembleia-Geral, como também, o exercício em pleno da nova Direcção que só tomará posse a meio duma época desportiva. As trapalhadas que arranjou (o melhor está ainda para vir) com Carlos Queiroz, e a derrota sofrida na apresentação Ibérica para o Mundial de 2018 são factores que não aconselham a sua recandidatura.

Na última semana surgiu um novo candidato. António Sequeira, observador da UEFA e da FIFA, mais de 10 anos como secretário-geral, quer cortar com o passado e já anda a estabelecer contactos com as associações para apresentar o seu programa. Um dos pontos fortes da sua candidatura é a criação do cargo dum DTN (Director Técnico Nacional) para trabalhar em conjunto com o seleccionador. Até 15 de Setembro, os sócios da FPF têm de indicar 110 nomes (55 delegados para a AG e mais 55 suplentes). Cada lista completa para a FPF com suplentes compreende 74 pessoas. Como o presidente da LIGA é o mesmo, as listas terão apenas outros 73 nomes.

Até para a semana

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