Uma "traição" de Álvaro Pereira, aos 55 minutos, deu inicio á derrota dos Azuis e Brancos no Dragão. Kün Aguero, aos 85 minutos, selou com um golo afortunado o triunfo do Manchester City FC em Portugal. 1 x 2 e tarefa complicada para o FC Porto em Inglaterra.
Um quarto de hora a abrir com respeito mútuo. O Manchester City baixou do pedestal e encarou o Dragão de igual para igual, receoso das armas que o conjunto Português apresenta. Aos 15 minutos, o primeiro sinal de perigo, com Rolando a responder a um cruzamento de James e Clichy a fazer a vez de Joe Hart em cima da linha.
O FC Porto abriu o que depois acabou por ser uma primeira parte com muitas e boas ocasiões de golo. A resposta dos Citizens surgiu aos 21', com Balotelli primeiro e Micah Richards depois, sempre com o mesmo a ter uma palavra contra. Helton defendeu estas duas e haveria de anular outras até ao descanso no Dragão.
Como por exemplo no minuto seguinte, quando Nasri tentou a sorte de longe. Diga-se, contudo, que esta tripla reação Inglesa surgiu com o FC Porto reduzido a dez. Danilo estava de fora e por lá ficaria, dando a vez a Mangala que "empurrou" Maicon para a lateral direita. Por falar em empurrar, foi o que Kompany fez a Hulk aos 26', dentro da área, mas a grande penalidade ficou por assinalar.
O Porto crescia e revoltado com o erro do árbitro Turco não perdoou um minuto depois. O passe de Lucho é isso mesmo, de luxo, assim como o cruzamento de Hulk para um Varela que chegou a toda a velocidade e primeiro que o defesa do Manchester City. 1 x 0 no Dragão, e como assentava bem ao jogo Portista.
Até ao recolher obrigatório, Balotelli não aproveitou novo erro da equipa Turca, que deixou passar o Italiano em fora-de-jogo. Mas Helton voltou a dizer não à intenção Britânica de marcar na cidade do Porto. O mesmo Helton sonegou a David Silva, a dois minutos do descanso, o mesmo desejo do colega Italiano.
Na segunda parte foi Álvaro Pereira a fazer aquilo que ninguém no Manchester City tinha logrado na primeira. Lance com Balotelli, aos 55 minutos, e o lateral Uruguaio a desviar com o ombro esquerdo para o empate. Helton parou todos, menos o próprio defesa. Antes, aos 50', Micah Richards tinha acertado no poste.
A "traição" de Álvaro Pereira atingiu o FC Porto, menos exuberante e dominador que na primeira parte. O Manchester City, à imagem do seu Treinador Italiano, agradeceu o "presente" Portista e fez valer a qualidade dos intérpretes para gerir um resultado que ficou perfeito aos olhos Mancunianos no minuto 85, quando Yaya Touré ofereceu o golo a Kun Agüero.
No final, bem se pode dizer que foi feita a vontade ao falecido Ian Curtis, vocalista da lendária banda de Manchester Joy Divison, e adepto do City, quando em 1980 produziu o álbum "Closer". Porque para já, os Ingleses estão muito mais perto dos oitavos-de-final... Mas isto ainda não terminou!
Melhor em Campo: Hulk
A Crónica ¡¡Hala Madrid!! do Cronista The Blue One será publicada amanhã (Sábado, 18 de Fevereiro) devido ao facto de o FC Porto ter jogado na passada Quinta-feira.
4 comentários:
hulk, o melhor em campo???!!!
Ok...
Foi um Porto de duas faces.
O da primeira parte, vestido da fato de gala, exibindo os galões de Campeão da Liga Europa, explanando no terreno de jogo um futebol agradável, vistoso, intenso e competente. Só rendeu um golo, também por culpa de um turco que se deve ter esquecido de trazer o apito da Uefa e pediu emprestado, o encarnado da APAF.
O da segunda parte, envergando a fatiota foleira que vem trajando ao longo de quase toda esta época, praticando um futebol abúlico, trapalhão, inconsistente e pior que isso acumulando erros de palmatória, que em alta competição se pagam caros.
A par de tudo isto, as dificuldades naturais frente a uma equipa nitidamente superior, por força da qualidade do seu plantel, paga a peso de ouro.
A eliminatória está perdida e com ela se esfuma a única possibilidade de salvar, de alguma forma, a época.
O infortúnio quis também marcar presença, afastando talvez até final da época, a grande promessa Danilo.
Um abraço
@ Jp
Confesso que tive alguma dificuldade em encontrar o Melhor em Campo uma vez que os Dragões realizaram uma partida bipolar.
Optei pelo Hulk pelo simples facto de este ter trabalhado imenso e de ter levado porrada de meia-noite da parte dos Ingleses.
Mas estou aberto a outras opiniões.
Sendo assim pergunto-lhe quem foi para si o Melhor em Campo da Parte dos Azuis e Brancos.
Cumprimentos.
@ Rui Anjos (Dragaopentacampeao)
Estou de acordo com a maior parte do que escreveu. Apenas me passa ao lado a actuação do árbitro Turco.
O meu total desacordo vai para esta frase:
"A eliminatória está perdida e com ela se esfuma a única possibilidade de salvar, de alguma forma, a época."
Nada está perdido. A vantagem dos Ingleses é curta e é bem possível que o FC Porto derrote o City em Inglaterra. Assim como ainda nada está decidido no Campeonato Nacional e muito menos os Dragões têm a época perdida. Nada de derrotismos!
Agora há que pensar em vencer a Equipa do Sado. Depois venha a Liga Europa.
Cumprimentos e bom fim-de-semana.
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