sábado, 17 de março de 2012

Valeu pelos 3 pontos

O FC Porto conseguiu repetir o feito dos adversários directos na luta pelo título, Benfica e SC Braga, e foi à Choupana somar os três pontos, graças a uma vitória por 0 x 2.

Marc Janko regressou aos golos e apontou, juntamente com Alex Sandro, os dois tentos que garantiram a conquista dos três pontos e que permitem aos Campeões Nacionais manterem o primeiro lugar do Campeonato, ficando à espera daquilo que Benfica e SC Braga são capazes de fazer frente a Beira-Mar e Feirense, respectivamente.

O regresso de Marc Janko aos golos aconteceu num lance de alguma sorte dos parte dos Azuis e Brancos, com Moreno a rematar contra Álvaro Pereira e a bola, depois de bater no Uruguaio, a sobrar para o Austríaco, que dentro da área não perdoou e bateu Vladan, colocando novamente os Dragões no trilho dos triunfos, depois do empate caseiro com a Académica.

Mas desengane-se quem acredita que Marc Janko é a figura da partida por ter marcado o golo que praticamente garantiu os três pontos, pois a estreia a marcar de Alex Sandro apenas aconteceu já em tempo de compensação. O Nacional da Madeira vendeu cara a derrota e aproveitou da melhor forma a ausência de Fernando no meio-campo dos Portistas.

Depois de uma primeira parte em que o FC Porto teve o domínio do jogo e na qual podia ter ampliado a vantagem para 0 x 2, quando Rolando apareceu sozinho perante Vladan e tentou o pontapé de bicicleta que saiu por cima, o Nacional da Madeira apareceu transfigurado na etapa complementar.

Janko, logo a abrir os segundos 45 minutos, esteve muito perto de marcar mas Vladan defendeu para canto. Foi a antepenúltima ocasião de golo da equipa de Vítor Pereira no encontro, que só viria a incomodar novamente o guarda-redes adversário a quatro minutos dos 90, quando Rolando e Maicon cabecearam consecutivamente à barra após um lance de bola parada, e no tempo de compensação, altura em que Alex Sandro «matou o jogo».

Os Insulares começaram por criar perigo através do contra-ataque, mas aos poucos foram ganhando os duelos do meio-campo, que fez com que o FC Porto ficasse encostado às cordas. Mateus, Rondón e Candeias, principalmente estes três, foram uma autêntica dor de cabeça para os defesas dos Dragões e criaram várias oportunidades, que foram, na grande maioria, paradas por Helton, esse sim, a figura do jogo.

Vendo que o meio campo não estava a dar conta do recado, o que colocava o Nacional cada vez mais perto do golo do empate, Vítor Pereira optou por defender a magra vantagem, pondo de uma vez só Mangala e Alex Sandro, nos lugares de Crístian Rodríguez e Otamendi, que estava fisicamente desgastado.

Sem opções para lançar no miolo, à excepção do jovem Mikel, que nunca jogou pela equipa principal, estava visto que a sina do FC Porto era sofrer para segurar os três pontos. Pedro Caixinha ainda colocou Keita no ataque, mas o resultado manteve-se inalterável, embora o Nacional da Madeira tenha jogado para merecer outro resultado.

Apesar de ainda ter marcado mais um golo, o FC Porto soube sofrer na segunda parte e deixa a Madeira com os três pontos, que para as contas do Campeonato é o mais importante. A liderança continua, assim, a ser Azul e Branca e a bola está, agora, do lado de Benfica e SC Braga.

Melhor em Campo: Helton

2 comentários:

Rui Anjos (Dragaopentacampeao) disse...

Foi uma exibição descolorida, apagada, desconexa, desorganizada, trapalhona, enfim, impregnada de todos os defeitos que vem sendo a imagem de marca desta época. Uma vitória lisonjeira que vai garantindo a liderança, mas que esteve a milhas de convencer.
Esta equipa portista joga cada vez menos e começa a ser penoso ver jogadores de tão grande qualidade com comportamentos tão vulgares.

Tivemos a estrelinha dos campeões e Helton em grande. A sorte não dura para sempre. As nuvens negras da desgraça pairam cada vez com mais intensidade. Adivinha-se a derrocada a todo o momento, nos jogos complicados que ainda faltam.

Um abraço

Gaspar Lança disse...

Este foi daquelas jogos em que o que interessou foi, única e exclusivamente, o resultado.

A exibição foi fraca, tudo foi fraco, e arrisco dizer que não perdemos pontos... por sorte, ou melhor, graças a Helton!

Há muito a trabalhar e muito a mudar.

Um abraço, Gaspar