domingo, 13 de maio de 2012

Afinal a vez foi de Kléber

Com festa agendada para a Avenida dos Aliados após o jogo frente ao Rio Ave, o FC Porto foi ao Estádio dos Arcos vencer os Vila-condenses por 5 x 2 e fechar com chave de ouro um Campeonato no qual conseguiu revalidar o Título de Campeão.

No reduto onde o Benfica entregou definitivamente o Título ao FC Porto, a equipa de Vítor Pereira fechou as contas do Campeonato com a 23ª vitória na Liga e nos números é clara a superioridade Azul e Branca sobre a concorrência. Apenas uma derrota em 30 jornadas (melhor no Clube só na época passada com André Villas-Boas), melhor ataque e melhor defesa do Campeonato é o saldo que se regista em 2011/2012.

Foi, por isso, um final de tarde praticamente perfeito para os Bicampeões Nacionais em Vila do Conde. Djalma, aos 14 minutos, estreou-se a marcar na Liga pelo FC Porto, James Rodríguez, segundo melhor marcador da equipa, juntou mais um tento à sua conta apenas três minutos depois e Kléber reconciliou-se com os golos e fez um hat-trick, faturando aos 50, 75 e 90 minutos. Quem sabe se não será um bom pronuncio para o que possa fazer na próxima temporada depois de tantas críticas na actual.

Num final de tarde de festa forasteira, Rafael Bracalli rendeu Helton no 11 habitual e também se sagrou Campeão Nacional, embora tenha ido buscar a bola duas vezes ao fundo das redes, embora nunca o tenha feito com o FC Porto numa situação de desvantagem no marcador. João Tomás, de grande penalidade, e Atsu, jogador emprestado pelos Dragões, foram os autores dos tentos da equipa de Carlos Brito.

Kadu, terceiro guarda-redes da equipa de Vítor Pereira, também teve direito a alguns minutos de jogo e garantiu o seu primeiro Campeonato Nacional numa partida que pode ter marcado a despedida de vários jogadores Azuis e Brancos. Casos de Álvaro Pereira, Rolando e até Hulk, que foi suplente utilizado, apesar de ainda ter a possibilidade de tentar alcançar Cardozo e Lima na lista dos melhores marcadores.

O sol que brilhou em Vila do Conde contrastou, no entanto, com a realidade do Rio Ave, que ainda acalentava a esperança de poder disputar as competições europeias na próxima temporada. A derrota frente aos Bicampeões Nacionais e o triunfo da Académica em Guimarães deixam a formação de Carlos Brito de fora.

Na verdade, o apuramento para a Europa seria um extra para a equipa e para o clube, uma vez que o principal objectivo, a permanência, já tinha sido conseguido na jornada passada em Paços de Ferreira. Assim, está fechado o Campeonato e as duas equipas terminam com a sensação de ver cumprido: o FC Porto Campeão Nacional e o Rio Ave com a manutenção no principal escalão assegurada pelo quinto ano consecutivo, algo histórico para o clube.

Retirado de zerozero
Melhor em Campo: Kléber

2 comentários:

Dragus Invictus disse...

Bom dia,

Ontem por motivos pessoais, não comentei a antevisão à partida, não vi o jogo, não pude ir aos Aliados, enfim apenas fiquei diante da TV a assistir à linda festa de saudação aos nossos bicampeões, na sala de visitas da cidade Invicta.

Fim de campeonato, é tempo de balanço.

Muitas vezes ao longo da época desanimei, o coração fazia-me acreditar que seriamos campeões, mas a razão por vezes apontava em sentido contrário. Dizia mesmo que se fossemos campeões esta equipa seria alvo de estudo por parte dos estudiosos do fenómeno desportivo, tal era a inconsistência exibicional. Parecia uma equipa bipolar.

A SAD cometeu o erro de não assegurar um goleador aquando da saída de Falcao. Foi apanhada desprevenida, e isso reflectiu-se competitivamente mais nas competições europeias do que nas nacionais.

Também a SAD teve dificuldades no gerir das expectativas de alguns jogadores, que não estavam de alma e coração no FC Porto, e assim esses elementos foram contaminando outros no seio do grupo.

Vítor Pereira, treinador com pouca experiência teve dificuldades evidentes em gerir aquelas emoções que por lá pairavam e poluíam o balneário.

Mas eis que surge o nosso grande Presidente Pinto da Costa, que em Janeiro contrata Lucho, um grande profissional e homem de balneário, sobe Paulinho Santos a adjunto, desfaz-se de Guarin, um atleta que me desilude declaração após declaração ... oh meu se não fosse o FC Porto ainda rompias banco em França, e não passavas de um jogador esquecido ... empresta os descontentes Belluschi e Walter, e notoriamente com este simples acto de gestão, Pinto da Costa coloca o barco no rumo certo, com a malta toda a remar para o mesmo destino, o Bicampeonato.
Ao longo destes anos Pinto da Costa sempre defendeu os seus treinadores, fê-lo com Fernando Santos, Penta Campeão, quando o engenheiro saiu sob escolta da GNR de Paços de Ferreira.
Vítor Pereira não foi despedido, porque o presidente sabia que o problema não seria somente dele.
Vítor Pereira complicou o seu trabalho ao querer introduzir o seu cunho pessoal na equipa, não aproveitando o trabalho de AVB, e esse foi um erro típico de um treinador com pouca experiência.

Fomos uns justos e merecidos campeões. Somos melhores, não somos fanfarrões, somos humildes, lutadores ... SOMOS PORTO!

Os Serpas, Delgados, Cervans, Gomes da Silva sob o guião de Leonor Pinhão têm dado palha aos burros, que se vão entretendo criando fábulas para justificar a sua impotência para vencer o campeonato.
Basta ouvir um comum benfiquista falar connosco, para verificar que o orelhas para gerir o clube não vale um caralho, mas para dar palha a burros é fenomenal.

Somos Bicampeões, o clube português mais titulado, é um orgulho e uma bênção ser portista.

Findo o futebol, vamos agora apoiar o Basquetebol e o Hóquei que precisam de nós para conquistar os títulos em disputa.

Abraço e um bom domingo

Paulo

pronunciadodragao.pt

Pedro Silva disse...

@ Dragus Invictus

Assino por baixo uma boa parte do seu comentário.

O meu caro amigo em poucas linhas descreveu na perfeição uma temporada onde o FC Porto foi salvo por Pinto da Costa.

Mais do que nunca este Título de Campeão tem de ser oferecido a Pinto da Costa porque foi ele quem mais fez por fazer do nosso Porto Bicampeão. Nem a SAD nem o Treinador conseguiram controlar o rumo dos acontecimentos.

Quanto às personagens obscuras que referiu (os tais Serpas, Pinhões e outros) estou-me a borrifar para elas. Que sofram durante muitos e longos ano´. È sinal de que continuamos a vencer e que nada nem ninguém nos faz frente.

Cumprimentos.