segunda-feira, 29 de julho de 2013

Vitória pouco apresentável

No dia da apresentação, o FC Porto ofereceu aos adeptos uma vitória pela margem mínima sobre o Celta de Vigo, graças a um golo marcado por Jackson Martínez aos 12 minutos.
A intensa pressão exercida sobre o adversário no momento da recuperação de bola é a nota de maior destaque na equipa orientada por Paulo Fonseca, que controlou quase como quis na primeira parte e na etapa complementar, a jogar já num ritmo mais baixo, permitiu que os Espanhóis criassem perigo.
Entre os jogadores que foram apresentados, destaque para o facto de Diego Reyes, Hector Herrera, Tiago Rodrigues e Carlos Eduardo, reforços para esta temporada, não terem saído do banco de suplentes.
Sem reforços no 11 inicial mas com os regressados Fucile, que jogou no lado canhoto da defesa, e Juan Iturbe, o FC Porto entrou muito forte no jogo de apresentação frente ao Celta de Vigo.
Desde o apito inicial, os Dragões sempre quiseram ter a bola na sua posse e quando não a tinham eram incansáveis na pressão exercida sobre os jogadores do Celta de Vigo para a recuperar. Paulo Fonseca aplaudia a atitude dos seus jogadores e, fruto dessa pressão, logo aos três minutos esteve perto de festejar o primeiro golo do FC Porto no Estádio do Dragão.
Aos três minutos, Silvestre Varela teve nos pés a primeira ocasião de golo no jogo mas rematou por cima da baliza defendida por Yoel, depois de uma jogada iniciada com uma recuperação de bola de Jackson Martínez, que de pronto assistiu o internacional Português para o remate por cima.
Apesar de Varela não ter marcado no terceiro minuto do jogo, os adeptos do FC Porto não tiveram que esperar muito para ver a sua equipa a inaugurar o marcador. Ao minuto 12, Fernando passou a bola a Lucho, o Argentino, este ano a jogar numa posição mais avançada no terreno e mais próxima do ponta de lança, de pronto deu de calcanhar para Jackson Martínez e o internacional Colombiano, apesar de estar em posição irregular, aproveitou o facto de nada ter sido assinalado pela equipa de arbitragem e rematou para o fundo da baliza do Celta de Vigo.
A vantagem era justa para o domínio que o FC Porto exercia no jogo e o Celta de Vigo sentia enormes dificuldades para conseguir sair do seu meio-campo. Sinal disso é o facto de apenas ter colocado a defesa dos Dragões em sentido aos 25 minutos, embora tal apenas tenha acontecido porque Otamendi fez um atraso sem nexo para Helton, que conseguiu, com dificuldades, resolver a situação.
Até ao final da primeira parte, embora num ritmo um pouco mais baixo, como já seria de esperar, o FC Porto continuou a tomar conta do encontro e esteve perto de ampliar a vantagem nos momentos em que dava mais velocidade ao seu jogo, nomeadamente aos 31 minutos, quando Lucho, depois de uma assistência de Jackson Martínez, obrigou Yoel a uma defesa apertada.
A excepção à regra aconteceu aos 39 minutos, com Helton a brilhar e a impedir o golo do empate do Celta de Vigo, depois de Krohn-Deli ter conseguido executar um forte remate à entrada da área num lance em que Mangala facilitou em demasia.
Para a segunda parte Paulo Fonseca fez três alterações, com Fabiano a entrar para o lugar de Helton, Josué para o de Defour e Kelvin para o de Iturbe.
Embora a um ritmo mais baixo do que aquele que mostrou no começo do jogo, o FC Porto entrou na etapa complementar novamente melhor do que o Celta de Vigo, tendo mais bola e jogando preferencialmente pelas alas, onde os extremos Varela e Kelvin jogavam de forma bem aberta.
Contudo, a primeira oportunidade de golo pertenceu ao Celta de Vigo, com Nolito, jogador contratado pelos Galegos ao Benfica, a rodar sobre Otamendi, a conseguir entrar na área e a rematar ao poste da baliza defendida por Fabiano, que ainda se esticou para defender o esférico.
Perante o susto de Nolito aos 65 minutos, o FC Porto respondeu logo de seguida mas de forma tímida, com Silvestre Varela a ganhar espaço na zona central e a rematar ao lado da baliza do Celta de Vigo. Ainda assim, os Galegos, aproveitando um desgaste físico dos jogadores dos Dragões pelo esforço que despenderam no primeiro tempo, estiveram mais uma vez perto do golo ao minuto 75, com David Añón, após um cruzamento de Krohn-Deli a rematar ao lado após a bola ter sobrevoado toda a área Azul e Branca.
Entretanto, Paulo Fonseca lançou em campo Maicon, Abdoulaye, André Castro e Licá e foi o Senegalês quem esteve mais perto de conseguir marcar, cabeceando a bola ao lado da baliza do Celta, numa altura em que os Azuis e Brancos davam mais velocidade ao jogo. Pouco depois, foi Mangala, já a jogar na esquerda, que rematou de pé direito também ao lado.
Para os últimos minutos, o treinador dos Tricampeões Nacionais deu oportunidade a Quintero e Nabil Ghilas de jogarem pela primeira vez no Estádio do Dragão mas até ao final foi o Celta de Vigo que esteve perto de faturar, valendo ao FC Porto uma bela intervenção perante David Añón.
Retirado de zerozero
Melhor em Campo: Lucho Gonzalez

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