segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Como terminar em beleza by FC Porto

O FC Porto esteve a perder mas conseguiu dar a volta ao marcador e derrotar o Vice-campeão Italiano (1 x 3) em jogo da Emirates Cup. Daqui a uns dias já é a doer, em Aveiro, para a Supertaça.
 
No derradeiro teste antes da entrada oficial na época, em Aveiro, na próxima Sexta-feira com o Vitória de Guimarães, o FC Porto entrou em campo com muitas novidades, isto tendo por comparação o duelo de véspera com os Turcos do Galatasaray. Desta vez, Paulo Fonseca apenas deixou em campo Alex Sandro e Varela.
 
Ao tapete verde do estádio do Arsenal, o Técnico Portista fez subir Helton, Fucile, Otamendi, Mangala e Alex Sandro. No meio-campo, onde moram por hoje as grandes dúvidas no Reino Portista, o Técnico apostou em Fernando, Josué e Herrera. O ataque, esse, contou com Varela, Quintero e Nabil Ghilas.
 
A entrada dos Portistas foi, como quase sempre, forte e pressionante. Os Tricampeões Nacionais instalaram-se no meio-campo do adversário mas viram, não raras vezes, o Napoli sair em contra-ataque. As transições foram, de resto, uma arma explorada pelos comandados de Rafael Benítez.
 
Os primeiros minutos decorreram, no entanto, a um ritmo pouco elevado, não sendo alheio o facto das equipas terem jogado ontem.
 
Com um Napoli bem organizado na defesa, não foram muitas as ocasiões de golo para os Azuis e Brancos. Pelos Italianos, Goran Pandev foi sempre um dos mais irrequietos e ameaçadores da baliza Portista. O Macedónio foi colecionando jogadas de perigo e seria dele o golo inaugural, aos 43 minutos, na transformação de uma grande penalidade, que foi assinada sobre o próprio Pandev; o árbitro da partida castigou os Portistas depois de Fernando ter dado um encosto nas costas de Goran Pandev.
 
Ao intervalo, as equipas baixavam aos balneários para ouvir as indicações dos Técnicos, depois de uma primeira parte jogada a um ritmo pausado. Sorte para os Napolitanos que aproveitaram um lance de grande penalidade para abrir o activo.
 
Para o segundo tempo, o Técnico do Napoli retirou Calaió e Radosevic e colocou em campo Hamsik e Higuaín. Mas a primeira ocasião de golo pertenceu a Nabil Ghilas. O ex-Moreirense desmarcou-se bem e quase empatava a partida, aos 48 minutos.
 
Não fez aí o empate, fez logo de seguida. Aos 50 minutos, o FC Porto chegou à igualdade numa jogada toda ela construída por reforços. Herrera e Quintero entenderam-se na direita e o Colombiano, vendo a desmarcação de Ghilas, meteu a bola em profundidade nas costas da defesa Napolitana. Ghilas recebeu e fez um ligeiro remate... suficiente para empatar.
 
O Napoli sentiu o golo sofrido e o FC Porto aproveitou. Com uma segunda parte bem positiva, os Tricampeões Nacionais viram-se na frente, aos 68 minutos, depois de um auto-golo de Fede Fernández; Varela cruzou a bola, Ghilas atrapalhou a defensiva Napolitana e o jogador dos Italianos acabou por marcar na própria baliza.
 
O terceiro golo dos Dragões aconteceu numa altura em que Iturbe já havia rendido Quintero no onze de Paulo Fonseca e Varela tinha cedido o seu lugar a Licá. Aos 78 minutos, o ex-Estoril aproveitou um corte infantil na defesa Napolitana e atirou para o 1 x 3.
 
Os Italianos quebraram na segunda parte e o FC Porto, por seu lado, mostrou qualidade no derradeiro embate e justificou a vitória, a sétima em oito jogos de pré-época.
 
Depois de uma entrada a perder neste Yorneio, os Portistas voltam a deixar a mensagem: "Não é como começa, é como acaba".
 
Para Sexta-feira, em Aveiro, já é a valer diante do Vitória de Guimarães.
 
Retirado de zerozero
 
Melhor em Campo: Juan Quintero

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