domingo, 15 de setembro de 2013

Bastou meio Dragão

Quarto obstáculo, quarta passagem com distinção. O arranque de temporada do Tricampeão FC Porto escreve-se em palavras de perfeição após nova vitória (2 x 0), este Sábado, no Estádio do Dragão, sobre o Gil Vicente.
Antes do filme sem história de mais um triunfo Portista no Campeonato Nacional, as mudanças operadas por Paulo Fonseca na equipa. A próxima semana reserva a estreia na Fase de Grupos da Liga dos Campeões, em Viena, frente ao Austria e o treinador Azul e Branco tratou de dar descanso a jogadores comummente titulares.
Lucho González, por exemplo, foi um deles, cedendo a titularidade a Juan Quintero, que fez o primeiro encontro como titular. Mangala, que tinha estado com a seleção Francesa durante a semana, também começou no banco mas seria chamado aos 16 minutos para colmatar a saída de Maicon, por lesão.
Mas há mais. Josué, que com Paulo Fonseca tem sido aposta regular no «onze» base do novo técnico, também se viu na condição de suplente frente aos Gilistas, tudo em nome de uma gestão que começa a ser feita bem cedo na temporada. Depois, nota para o regresso de Varela à equipa, correspondido com o golo inaugural, aos oito minutos.
O extremo Português surgiu em zona central para finalizar uma assistência de cabeça de Maicon; Adriano ainda defendeu o primeiro remate mas nada pôde fazer para travar o segundo. O FC Porto chegava cedo à vantagem e Paulo Fonseca descansava sobre a certeza que as mudanças não trariam efeitos secundários à equipa.
O Gil Vicente tentou ser audaz mas compreendeu que seria constantemente subjugado ao domínio Portista, traduzido em eficácia aos 27 minutos, quando Jackson Martínez aumentou a contagem. Adriano voltou a defender um primeiro remate, de Licá, mas seria novamente batido na recarga, desta feita pelo Colombiano.
O FC Porto tornava a noite do Dragão num conto simples e resolvia mais uma equação nas contas internas. Ainda havia muito jogo para cumprir mas a certeza sobre a atribuição dos três pontos ficavam fechadas ainda antes do descanso, sendo que Danilo, aos 32’, esteve perto de fazer o terceiro.
Sentindo o jogo controlado, Paulo Fonseca prosseguiu a gestão da equipa na segunda parte. Licá foi o primeiro a sair, aos 62 minutos, para a entrada de Lucho, que assim jogou meia hora para, ao que tudo indica, ser titular na quarta-feira, em Viena. Já dentro do último quarto de hora foi Quintero a sair e Ricardo a entrar. Ainda que em modo poupança, o FC Porto criou perigo; aos 65’, Jackson serviu Varela que já dentro da área atirou ao lado.
Final de noite natural no Dragão, com o FC Porto a somar o quarto triunfo em outros tantos jogos no Campeonato Nacional. Quanto ao Gil Vicente, averbou a segunda derrota da época (a segunda em casa de um "grande"), mantendo os seis pontos alcançados em casa, frente à Académica e ao SC Braga.
 
Retirado de zerozero
 
Melhor em Campo: Juan Quintero

1 comentário:

Rui Anjos (Dragaopentacampeao) disse...

Num jogo em que o FC Porto chegou cedo à vantagem e com o jogo da CL no horizonte, era expectável uma natural gestão do resultado e do esforço.

Porém, a equipa escolheu muito mal a forma de o fazer. Alheou-se do jogo, desleixou-se e permitiu que a sua baliza ficasse uma série de vezes à mercê do seu frágil adversário. Por sorte a pontaria dos rematadores do Gil Vicente estava desafinada, senão não sei não.

Espero que Paulo Fonseca consiga despertar os jogadores em situações similares, porque senão vai ter grandes dissabores.

Por tudo isto, gostei de grande parte da primeira parte, período em que a equipa produziu jogadas bonitas, criou oportunidades e não deixou o adversário acercar-se com perigo à sua área. Depois foi o descalabro.

Um abraço