segunda-feira, 31 de março de 2014

Voltamos ao mesmo

Nova saída do Dragão, nova derrota para o FC Porto que está agora a 15 pontos da liderança quando faltam jogar 15 pontos até ao fim do Campeonato. Na Choupana, frente à equipa de Manuel Machado os Tricampeões Nacionais foram derrotados por 2 x 1. O Título está praticamente entregue a Lisboa e a Liga dos Campeões cada vez mais longe. Só a matemática (e cada vez menos ela) segura o sonho dos Azuis e Brancos.
 
A História jogava a favor dos Azuis e Brancos que chegaram à Choupana com um registo de seis vitórias nos últimos seis duelos oficiais na casa do Nacional. O conjunto Nortenho foi o último dos três grandes a entrar em campo e já sabia os resultados dos rivais, que tinham vencido. Já o Nacional foi a jogo com a ideia de vencer para fazer uma aproximação e sonhar ainda com o quarto lugar, visto que o Estoril perdeu.
 
Nesta partida Luís Castro fez as alterações esperadas no onze, fazendo regressar Abdoulaye ao eixo defensivo a fazer dupla com Diego Reyes, uma vez que Mangala está lesionado. No meio-campo, sem surpresa, Defour fez companhia a Fernando e Héctor Herrera, enquanto que na frente, sem Varela, o Técnico Portista fez avançar Quaresma ao lado de Jackson Martínez e Licá. Já Manuel Machado apostou num ataque formado por Mário Rondón, Candeias e Djaniny. Aly Ghazal, médio do Nacional que tem sido apontado ao FC Porto, foi também titular nesta partida.
 
O Técnico do FC Porto tinha pedido à sua equipa para ser humilde e ter identidade, porque o adversário poderia surpreender, mas a verdade é que, desde cedo, o Nacional raramente chegou com perigo às redes de Fabiano Freitas. A equipa da casa mostrou, desde logo, que queria jogar em bloco para tapar os caminhos para sua baliza. 
 
Com uma atitude forte e autoritária, os Dragões até entraram bem no jogo. Os primeiros minutos viram os Azuis e Brancos mais rematadores mas sem conseguirem, no entanto, levar perigo à baliza do Nacional. 
 
Perante a ineficácia ofensiva dos Dragões, a verdade é que foi o conjunto Madeirense a marcar, aos 19 minutos, por Candeias. O extremo, formado no FC Porto, recebeu de peito na entrada da área, disparou forte para o fundo da baliza de Fabiano.
 
A resposta veio por parte de Jackson Martínez. O Cha Cha Cha teve nos pés uma soberana oportunidade para empatar mas não conseguiu bater o guarda-redes dos insulares. O colombiano apareceu isolado na direita e rematou cruzado, mas Gottardi defendeu com os pés.
 
Os Portistas acusaram o golo sofrido e perderam frequentemente a bola em zonas proibidas. Porém, o guarda-redes do FC Porto foi tentando travar como podia.
 
Até final da primeira parte, os adeptos viram uma partida pobre e jogou-se a um ritmo lento. A vantagem do Nacional era magra e deixava, por isso, tudo em aberto para o segundo tempo.
 
Sem perder tempo, Luís Castro tirou Licá e Defour de campo e lançou Ghilas e Quintero para o segundo tempo. E a verdade é que o FC Porto teve uma entrada à Tricampeão Nacional. Aos 46 minutos, já a partida estava empatada, com um golo de Jackson Martínez. Ghilas desceu pelo lado esquerdo, meteu a bola para o centro da grande área do Nacional e o Colombiano atirou para o fundo da baliza dos Insulares.
 
Mas o empate durou pouco tempo. É que o Nacional quase nem deixou os Portistas festejarem. Num contra-ataque pela esquerda, Candeias cruzou para a área com Rondón a ganhar posição a Abdoulaye e a colocar os Insulares na frente, aos 48 minutos.
 
Obrigado a correr em busca do empate outra vez, os Azuis e Brancos podiam ter empatado por Ricardo Quaresma mas o Mustang falhou uma grande penalidade, que castigou um lance entre o camisola número 7 do FC Porto e Ali Ghazal. João Capela, árbitro da partida, entendeu que houve falta do jogador do Nacional. Os jogadores da equipa da casa reclamaram.
 
O tempo ia correndo e o FC Porto não parecia conseguir reverter a situação. Após uma entrada forte, a grande penalidade perdida por Quaresma acalmou o jogo. Ambas as equipas iam fazendo aproximações às respectivas áreas mas sem levarem perigo.
 
Aos 78 minutos, os adeptos do FC Porto festejaram golo mas o árbitro João Capela entendeu que Jackson Martínez fez falta no momento em que empurrou a bola com a cabeça. O banco do FC Porto e os seus adeptos não concordaram com a decisão do árbitro Lisboeta.
 
Já nos últimos dez minutos do tempo regulamentar, Jackson Martinez apareceu isolado na cara do guarda-redes do Nacional, após passe de Danilo, mas o Colombiano não conseguiu marcar. O desespero ia tomando conta dos jogadores do FC Porto que jogavam, por esta altura, mais com o coração do que com a cabeça.
 
O Nacional segurou a vantagem e continua a sonhar com o quarto lugar. Já o FC Porto está agora a 15 pontos do líder Benfica quando ficam por jogar 15 pontos até final da época. O segundo lugar, que pertence ao Sporting, está agora a oito pontos. 
 
O duelo terminou com vários jogadores de ambas as equipas em empurrões e troca de "argumentos"
 
Retirado de zerozero
 
Melhor em Campo: Jachson Martinez

2 comentários:

Fernando disse...

Porque colocam o que diz o zerozero, nítidamente anti portista? Sinceramente...

Pedro Silva disse...

Esteja á vontade para nos indicar outra fonte.

Mas tem que disponibilizar a Crónica do jogo pouco depois de este terminar.